O coronavírus continua matando milhares de pessoas ao redor do mundo diariamente, e as medidas para manter a população em casa estão cada vez mais rigorosas, mesmo com a possibilidade de uma vacina que está em fase de testes apresentar resultados positivos.

Entretanto, São Paulo segue sendo o epicentro do Brasil em relação ao número de contaminados no país, com números que seguem sendo preocupação do governo estadual a ponto de influenciar em decisões que podem afetar ainda mais o que vai acontecer daqui pra frente.

Recentemente a Câmara Municipal de SP decretou um “Feriadão”, que vai acontecer a partir da próxima quarta-feira (20) e consiste na antecipação de alguns feriados que estão distribuídos por padrão e por se tratarem de datas historicamente marcantes nos meses que estão por vir e são motivo de comemoração e descanso em diversas parte do Brasil.

A decisão baseada no decreto assinado por Bruno Covas, prefeito da capital paulista, vai proporcionar 6 dias seguidos de feriado no local, onde o fluxo de gente vai ser drasticamente reduzido para diminuir o risco de contágio pela COVID-19 e analisar se há possibilidade de flexibilizar mais a quarentena, que já completou 2 meses.

"Teríamos aí um período de quarta, quinta, sexta, sábado e domingo onde a gente poderia atingir os índices que nós atingimos no dia de ontem, domingo, quando nós tivemos 56% de isolamento social aqui na cidade", afirmou Bruno Covas.

O “Feriadão” está organizado da seguinte forma: vai iniciar a partir de quarta (20), indo até o domingo (24). Nestas datas estão inclusos os feriados de Corpus Christi (11 de junho) e Consciência Negra (20 de novembro), que sofreram antecipação para amanhã e quinta, senso a sexta-feira considerada como ponto facultativo.

Esta reorganização das datas vale somente para a cidade de São Paulo, mas o governo já determinou que segunda-feira também vai ser feriado, Dia da Revolução Constitucionalista (9 de julho), fazendo com que a capital do estado fique em pausa por uma semana.