Samsung 14 Mai
Lançado em outubro do ano passado, o Realme X2 Pro chegou ao mercado mobile para ser um top de linha que apresentasse bom custo-benefício ao público jovem, que é a principal área de atuação da ex-subsidiária Oppo.
A alta popularidade do celular o levou a ser testado pelos competentes técnicos do DxOMark, apresentando resultados interiores ao esperado para a categoria que ele se encontra, ficando um ponto acima do flagship Galaxy S8, que possui 2 anos a mais de anúncio em relação ao atual avaliado.
Segundo o DxOMark, o smartphone ficou com apenas 74 pontos em selfie, um valor que o coloca no mesmo patamar de modelos intermediários na parte fotográfica, algo que poderia até mesmo o caracterizar como uma versão Realme do Pocophone F1, que foi anunciado pela Xiaomi em 2018.
Esse valor recebido é fruto da média entre fotos e vídeos, que deram o mesmo número de pontos, algo que raramente acontece e mostra um equilíbrio de inferioridade dele na câmera frontal de 16 megapixels com abertura f/2, que peca por só conseguir gravar vídeos em resolução FullHD.
Um dos principais pontos que influenciaram na pontuação alcançada diz respeito à exposição e o contraste, algo visto com maior clareza em selfies feitas nos ambientes externos. Já em locais com baixa luz, ele consegue se sair melhor, tendo mais equilíbrio e até mesmo bons resultados com flash, algo que é difícil para grande parte das fabricantes.
Em comparação feita com os modelos iPhone 11 Pro Max e Google Pixel 4, ele ficou muito inferior aos concorrentes, principalmente em capturas contra luz, e em algumas condições de ambientes externos puxando para o azul na tentativa de dar um equilíbrio nas cores, mas efetuando sem eficácia.
Nas fotos abaixo é possível ter uma noção maior dos motivos que o fizeram ficar tão abaixo dos concorrentes. Confira!
O fato da Realme focar em fazer do topo de linha X2 Pro uma opção dentro da linha custo-benefício mostra o quanto a fabricante acabou economizando na parte fotográfica do modelo, principalmente na parte de selfies, que deve ser um dos pontos fortes dos modelos comercializados para o público jovem.
Nem mesmo a utilização da plataforma Snapdragon 855, que o garante boas otimizações para a parte fotográfica dos flagships fez com que falha no desenvolvimento do software fossem amenizadas, entregando exposição excessiva que deixava um desequilíbrio incômodo de elementos, bem como as limitações do alcance dinâmico.
Apesar de fazer um bom contorno em modo retrato, o fato de precisar estar muito perto do elemento a ser destacado para entregar boa nitidez pode ser um ponto negativo para um modelo que é focado em ser categorizado como top de linha, mas fica aquém até mesmo de intermediários.
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