14 Outubro 2020
Mercado Pago, Picpay, Pagbank, Nubank, e tantas outras fintechs se firmaram como soluções práticas para os beneficiários dos recentes auxílios financeiros, criados em virtude da pandemia, receberem seus valores. Apesar do Caixa Tem permitir algumas transações antes das datas de saque e transferência, essas plataformas funcionam como um atalho a quem deseja usar o dinheiro de forma menos restrita.
O MP, porém, está surpreendendo os beneficiários que utilizam sua solução: esse mês começou a valer uma cobrança de 0,8% do valor do benefício a ser transferido para uma conta da plataforma, se o usuário fizer a transação via cartão de débito virtual do Caixa Tem. Esse é o único caminho para o recebimento imediato dos créditos, apesar do serviço permitir o depósito via boleto bancário, cuja confirmação dos valores leva até dois dias úteis.
Assim, o beneficiário que tenta transferir seu benefício para o Mercado Pago da maneira mais prática está deixando de receber 0,8% do benefício, que fica retido como taxa da plataforma. No aviso que surge quando a transação é iniciada o MP explica que o valor é retido para os custos da operação.
Em outras palavras, quem optar pela transferência para o Mercado Pago pelo cartão de débito pagará os seguintes valores:
- Auxílio Emergencial de R$ 600 - taxa retida no valor de R$ 4,20
- Auxílio Emergencial de R$ 1.200 - taxa retida no valor de R$ 8,40
- FGTS Emergencial de R$ 1.045 - taxa retida no valor de R$ 8,36
Nas redes sociais choveram reclamações quanto essa nova prática:
Aí o Mercado Pago criando taxa pra transferir o auxilio, perdi 5 reais nisso.
— Mark Garcia (@eumarkgarcia) July 29, 2020
Tava mto bom o Mercado Pago transferir o auxílio emergencial na hora mas agora tem taxa,que palhaçada
— Dayane Emanuely (@_InMyRemains_) July 31, 2020
Não creio q agora o mercado pago tá cobrando taxa pra transferir o auxílio. Viram o engajamento q deu e não perderam tempo em
— Cicy Gomesᶜʳᶠ (@Cicy_1895) July 24, 2020
E você, usava o Mercado Pago para transferir algum benefício social? O que achou da adoção das taxas? Conte para a gente nos comentários!
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