Tech 04 Set
Enquanto finalmente traz o Nintendo Switch para ser comercializado oficialmente no mercado brasileiro, a empresa japonesa começou uma briga com sites que vendem modchips para o console portátil da empresa.
Tendo como alvo um grupo chamado Xecuter, a ação – que foi aberta desde maio desse ano – pede ao tribunal de Washington, nos Estados Unidos, um jugamento sumário e uma injunção para a remoção do ar de sites que vendem esses conteúdos, que, entre outras atribuições, permitem a execução de jogos piratas no console japonês.
O Team Xecuter é conhecido por comercializar os chips SX Core e SX Lite que servem, também, para a execução de softwares criados por entusiastas – os chamados Homebrew – ou “feitos em casa”. O problema é que esses chips são as portas de entradas para a liberação de reprodução de jogos piratas no Nintendo Switch.
A Nintendo, no entanto, abriu a ação já com um “plano B” no gatilho. Isso porque a empresa não espera que os acusados se identifiquem para responder pelo processo. Com isso, a japonesa pediu à corte um julgamento sumário e uma injunção permanente, que visa a remoção completa dos conteúdos, bem como a cessação de qualquer atividade infratora e a entrega dos domínios online.
Além disso, por ainda esperar que essas ordens não sejam cumpridas, a Nintendo também demanda que essa injunção seja estendida as empresas responsáveis pelo registro dos domínios dessas lojas e de possíveis sucessores.
Como justificativa, a empresa alegou que sofre perdas financeiras, mas, apesar disso, não pede nenhuma reparação judicial – algo que é incomum em processos do tipo. “A Nintendo não procura compensação monetária por danos, e ela provavelmente seria ineficaz aqui, já que os réus recusam-se a aparecer ou participar deste processo, apesar do fato de que indisputavelmente estão cientes de sua existência”, explicou a empresa.
Em defesa, um representando do Xecuter disse ao TorrentFreak que são vítimas de censuras e que nunca infringiram nenhum direito exclusivo: “Obviamente não estamos felizes com esse tipo de censura sendo imposta por injunções legais que nos fazem parecer algo que não somos: um grupo de piratas infratores de copyright.”
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