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Apple critica Facebook por ignorar privacidade e monetizar em cima de dados dos usuários

20 de novembro de 2020 9

Facebook, Apple, Google e muitas outras gigantes da tecnologia tem um "podre" envolvendo privacidade de dados de seus usuários – a maçã, por exemplo, já foi bastante criticada por políticas empregadas na App Store (que há pouco reduziu a taxa de comissão de 30% para 15% para alguns desenvolvedores), mas isso não a impediu de criticar o Facebook publicamente.

Em um caso de "sujo falando do mal lavado", a gigante de Cupertino apontou dedos para a empresa de Mark Zuckerberg, alegando que postergou um recurso que reforçava privacidade no iOS por causa da publicidade de nicho, tática bastante utilizada pela rede social.

Colocando em contexto, a técnica trata-se de uma análise dos dados dos usuários baseada em vários fatores como localização, análise de cookies e outros para entregar o chamado "conteúdo publicitário de relevância".

Em uma resposta à organizações voltadas aos direitos humanos e privacidade, tais como a Electronic Frontier Foundation e Human Rights Watch, a firma de Tim Cook criticou as práticas do Facebook em relação à publicidade e rastreamento de dados, em algo que traduzido de forma livre, diz o seguinte:

Em contraste, o Facebook e outras empresas têm métodos de segmentação muito diferentes. Eles não apenas permitem a segmentação do usuário, mas também usam dados detalhados relacionados às atividades de navegação online para publicar anúncios direcionados. Os executivos do Facebook deixaram claro que sua intenção é coletar o máximo possível de dados de produtos primários e de terceiros, a fim de desenhar retratos detalhados dos usuários e comercializá-los. Este comportamento de ignorar a privacidade dos usuários continua a se expandir para incluir mais de seus produtos.

Na mesma ocasião, a Apple comentou sobre atraso do recurso do iPhone que estreou no iOS 14, onde é necessário que o usuário forneça permissões para que seus dados sejam rastreados em prol de publicidade direcionada.

Apesar de estar presente no sistema operacional móvel da gigante de Cupertino, ele não será obrigatório para todos os apps até o início de 2021 – diversas empresas (incluindo o Facebook) alegaram que tal recurso vai acabar afetando diretamente o seu modelo de negócios.

As organizações responsáveis pela defesa de direitos humanos e privacidade criticaram a Apple no início do ano dizendo que o atraso na obrigatoriedade da implementação de tal recurso vai acabar afetando diretamente as eleições de 2020 dos Estados Unidos, reforçando que a publicidade direcionada poderia influenciar as decisões do eleitor, quando levando em consideração anúncios de cunho político.

Jane Horvah, Diretora Global de Privacidade da Apple, afirmou que a empresa teve de atrasar a implementação obrigatór do recurso para que os desenvolvedores tivessem tempo de atualizar seus sistemas e práticas quando lidando com os dados, mas deixou claro que a maçã está comprometida em implementar o recurso.

Em outras palavras, no presente momento os dados dos usuários continuam sendo usados por diversas empresas para gerar ainda mais renda para as mesmas, sejam elas chinesas ou norte-americanas.

Ou seja, a prática de comercialização dos nossos dados vai continuar a todo vapor, até que medidas mais severas comecem a ser implementadas de forma obrigatória. Vamos esperar por 2021 e ver se as restrições vão, de fato, ter algum impacto sobre tudo isso.


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