Nextel 15 Out
O Brasil está entre os principais países do mundo em utilização de celular pré-pago, ao menos é o que aponta o relatório Ding Global Prepaid Index (GPI), que destacou a importância dessa modalidade de serviço aos brasileiros.
De acordo com a pesquisa global encomendada pela Ding – plataforma de recarga de celular –, o potencial de crescimento no país – que já era alto – acelerou em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o CEO da companhia, Mark Roden, os contratos do pré-pago têm mais popularidade no mercado brasileiro que em outras localidades. Nove em cada dez entrevistados declararam optar por esse tipo de plano devido à flexibilidade, a falta de opções no mercado foi justificativa apenas a 4% dos respondentes.
“Curiosamente, os contratos pré-pagos são muito mais populares no Brasil em comparação com outros países. De todos os brasileiros pesquisados, 90% disseram que usar telefones pré-pagos foi uma escolha que fizeram por motivos como flexibilidade, em oposição a apenas 4% que disseram que não tinham outras opções no mercado. Esses fatos nos sugerem que ainda existe um grande potencial de crescimento no mercado pré-pago em todo o Brasil.”
Mark Roden
Fundador e CEO da Ding
Os brasileiros também estão entre as nacionalidades mais prováveis para enviar e receber créditos de amigos e familiares. A frequência semanal é de 23%, com o motivo mais comum ser o de manter o contato. Além disso, mais de 60% dos brasileiros usaram o saldo de telefone pré-pago nos últimos seis meses – quase o dobro dos EUA e Reino Unido, além de superar a média global.
“No Brasil, as pessoas enviam créditos para que seus entes queridos possam usar seus minutos para ligar para eles. As transferências de tempo de transmissão no país são uma ‘via de mão dupla’, com a maioria dos brasileiros sendo tanto remetentes quanto destinatários de tempo de transmissão. Durante a pandemia, essa tendência se acelerou não apenas devido à incerteza financeira, mas também porque muitos não puderam ver seus entes queridos pessoalmente devido ao distanciamento social e às restrições às viagens internacionais. Na Ding, vimos um aumento de quase 50% nas transações pré-pagas durante 2020, com os clientes priorizando manter o contato recarregando seus próprios telefones ou enviando créditos para terceiros.”
O estudo foi realizado com mais de 7 mil pessoas presentes na Europa, nos Estados Unidos, na América do Sul, no Oriente Médio e na Ásia. O número ainda inclui 3 mil trabalhadores expatriados, os quais se apresentariam como participantes regulares no mercado pré-pago.
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