Curiosidade 08 Abr
Em agosto, com o lançamento do Galaxy Z Fold 3, o público conheceu a melhor e mais avançada tecnologia oferecida pela Samsung. O celular dobrável conta com o chipset de última geração — o Qualcomm Snapdragon 888— e uma câmera frontal sob o display.
Uma das questões mais indagadas pelos consumidores era, sem dúvidas, a resistência física do aparelho. A primeira geração do dobrável era indubitavelmente frágil; a segunda geração havia melhorado em diferentes aspectos. Agora, Zack Nelson, do popular canal JerryRigEverything, voltou a testar a durabilidade do foldable em sua mais recente versão.
Aqui, cabe lembrar que a sul-coreana afirma que a tela do Galaxy Z Fold 3 é 80% mais resistente que o display do antecessor. Com as tecnologias registradas pela empresa no último ano, o smartphone traz promessas de boa durabilidade — agora colocadas à prova pelo especialista.
Nelson ressalta que há um vão entre as duas metades ao dobrar a tela. Aparentemente, esta é uma das medidas adotadas pela fabricante buscando manter o display intacto ao longo de milhares de “abre e fecha”. Além disso, há uma película aplicada na tela externa que pode ser removida facilmente, mesmo que contra a recomendação da Samsung.
Testando a resistência a riscos, a tela externa ficou marcada nos níveis 6 e 7, condizentes com a fabricação em Gorilla Glass Victus. Na tela principal de 7,6 polegadas, nada melhorou: os riscos continuam a se mostrar aparentes nos níveis 2 e 3, e podem surgir com as próprias unhas do usuário, conforme demonstrado pelo canal.
A caneta stylus S Pen Fold Edition possui um mecanismo especial que impede uma pressão exagerada sobre a tela com camadas de plástico e, de acordo com a análise de Nelson, realmente é capaz de impedir o aparecimento de marcas no display.
O corpo do Galaxy Z Fold 3 também não apresentou grandes melhorias em comparação ao Galaxy Z Fold 2. As laterais de alumínio e botão físico com sensor biométrico são facilmente riscados com um canivete, sem vantagens sobre qualquer outro dispositivo no mercado. Por outro lado, o leitor de digitais não teve seu funcionamento prejudicado.
Em testes mais rigorosos, Nelson testa o grau de proteção IPX8 — proteção contra água, mas não à poeira — ao inserir areia no dispositivo. Embora a fabricante não garanta o funcionamento do dispositivo ao ser exposto a essa condição, o Galaxy Z Fold 3 impressionou ao não ser prejudicado em primeira experiência.
A tela externa do celular foi exposta também à chama de um isqueiro e os pixels são danificados após 14 segundos. O display principal, apesar de ser construído com plástico, não apresentou problemas, mas os pixels também não sobreviveram por mais de 30 segundos.
No teste final, o dobrável foi submetido à pressão das próprias mãos de Zack Nelson, e surpreendeu ao sequer apresentar sinais de fragilidade em seu display, apesar dos esforços do testador.
Em termos gerais, a Samsung celebra o melhor desempenho comercial do Galaxy Z Fold 3. Fatores como a manutenção mais acessível e as promoções para a troca do aparelho contribuíram para que os novos dobráveis popularizem essa vertente em ascensão.
- Tela principal Dynamic AMOLED 2X de 7,6 polegadas (FHD+ e 120 Hz)
- Tela secundária Dynamic AMOLED 2X de 6,2 polegadas (FHD+ e 120 Hz)
- Plataforma móvel Qualcomm Snapdragon 888 5G
- 12 GB de memória RAM
- 256 ou 512 GB de armazenamento interno UFS 3.1
- Leitor biométrico na lateral
- Suporte a S Pen
- Câmera frontal sob a tela de 4 MP (f/1.8)
- Câmera cover de 10 MP (f/2.2)
- Conjunto triplo de câmeras traseiras:
- Sensor principal de 12 MP (f/1.8, OIS)
- Sensor ultrawide de 12 MP (f/2.2)
- Sensor telefoto de 12 MP (f/2.4, OIS), com zoom óptico de 2x e digital de 10x
- Dimensões: 128,1 x 158,2 x 6,4 mm (aberto) ou 67,1 x 158,2 x 16-14,4 mm (dobrado)
- Peso: 271 gramas
- Bateria de 4.400 mAh
- Android 11 sob a interface One UI
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