Após um erro de documentação ter revelado o número de assinantes brasileiros, a Netflix se envolveu em uma nova polêmica. A empresa demitiu três funcionários que criticaram um standup transfóbico protagonizado pelo comediante Dave Chappelle, chamado The Closer.

Entre os empregados barrados pela companhia, está a engenheira de software Terra Field – que é transsexual. Ela contou a sua versão da história em um fio no Twitter, no qual reforça que Chappelle ataca a comunidade trans e tenta coloca-la contra outros grupos marginalizados.

A profissional ainda divulgou uma série de outros tweets com os nomes de vítimas de violência decorrente da transfobia. Outras ONG’s e órgãos presentes no engajamento pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ também chegaram a criticar a produção.

Por outro lado, em um comunicado oficial, a Netflix se defendeu ao afirmar que os funcionários não foram demitidos pelos comentários sobre o standup e recebem incentivos a discordar abertamente de algum conteúdo do serviço.

“É absolutamente falso dizer que suspendemos todos os funcionários por tweetarem sobre este programa. Nossos funcionários são incentivados a discordar abertamente e apoiamos seu direito de fazê-lo.”

Netflix

Apesar da nota, a companhia já possui histórico de demitir quem discorda das suas posições. Em julho deste ano, três executivos seniores foram mandados embora depois de reclamações da gestão em um canal privado da empresa Slack.

Qual é a sua avaliação sobre a o ato da Netflix de suspender a atuação de quem não concordou com um de seus conteúdos? Interaja conosco!