Software 13 Abr
Lançado pela Microsoft em 2001 como o sucessor do Windows 2000, a versão XP rapidamente se popularizou entre os usuários por oferecer recursos inovadores para a época, como a possibilidade de personalizar alguns elementos da interface do sistema, reprodução de conteúdos através do Media Play e a inserção das teclas de atalho, por exemplo.
Como você deve ter notado, muitas dessas funções anunciadas há mais de duas décadas permanecem em versões modernas do software, incluindo o Windows 10 — oficializado em 2012 — e o "recém-lançado" Windows 11, geração que embora tenha chegado com grandes novidades aparenta não ter conquistado o público fiel da desenvolvedora.
Conforme mostram dados de uma pesquisa promovida pela Lansweeper, empresa de gerenciamento de TI, a taxa de adoção por parte dos usuários corporativos ao Windows 11 é menor se comparada com o Windows XP, resultado que demonstra duas possibilidades para esse cenário: a versão atual é de fato impopular ou as máquinas analisadas não atendem aos requisitos de hardware.
De acordo com o levantamento, o Windows 11 está presente em cerca de 1,44% dos computadores pesquisados, enquanto a versão lançada há 20 anos pela Microsoft apresenta um resultado 0,27% superior, ou seja, a versão XP está presente em 1,71% dos PCs avaliados pela Lansweeper — número pequeno, mas que está à frente.
Segundo a companhia, em torno de 55% dos computadores empresariais abordados pelo estudo não atendem aos requisitos técnicos para instalação do Windows 11, fator que contribui diretamente para a baixa adesão dos usuários ao novo sistema operacional da Microsoft, principalmente devido à necessidade de ter o TPM 2.0 desbloqueado na placa-mãe.
Ainda que seja possível burlar algumas restrições de hardware, é indubitável que no meio corporativo essa prática não seja comum, por isso as versões XP, 7 e 10 se mantêm mais populares.
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