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O que significa a quantidade de "nanômetros" em um processador ou chipset? | Detetive TC

25 de outubro de 2022 7

Uma das principais especificações técnicas de uma plataforma móvel ou um processador consiste na quantidade de nanômetros em seu processo de fabricação. Ao longo do tempo, esse número tem reduzido ainda mais, conforme a produção avança.

Contudo, nem sempre a importância dessa unidade de medida fica explícita aos usuários. Para saber o que ela significa e como afeta na performance dos componentes, o Detetive TudoCelular separou as principais informações e conta a você agora.

O que é o “nanômetro” em chips?

O nanômetro (nm) se trata de uma unidade de medida voltada ao comprimento. Para ter uma noção do tamanho, 1 nm equivale a 0,000000001 metro. Ou seja, é algo muito pequeno em termos práticos.

No caso específico de processadores, o nanômetro se refere à dimensão dos transistores os quais compõem o hardware. Dentro de uma CPU específica, há bilhões de transistores. Eles têm como principal função realizar cálculos por meio de sinais elétricos.

O nanômetro também é referido em relação ao nó, que significa o processo de fabricação e projeto de um chip por meio da litografia – a impressão feita no processador. E é dentro deste sentido que vemos com mais frequência no hardware.

Por que menor é melhor?

Ao observar esse processo de fabricação em chips de um celular ou um computador, você poderá constatar que – diferente de outras especificações – o número fica mais baixo conforme os avanços tecnológicos. Afinal, por que isso ocorre?

Existem vários benefícios que uma litografia menor traz aos dispositivos. Uma das principais está na maior eficiência energética. Um transistor menor indica que há a necessidade de menos energia para o seu funcionamento. Ao considerar o conjunto completo de todos esses microcomponentes, qualquer gasto a menos traz uma autonomia maior.

Como consequência do consumo menor, os componentes acabam gerando menos calor. Em outras palavras, o aparelho e a máquina não terão aquecimento com facilidade e demandarão menos resfriamento enquanto operam.

Transistores menores também são mais rápidos e geram um desempenho maior ao usuário. Isso porque um número baixo de nanômetros significa uma distância menor entre eles. Ou seja, o sinal elétrico poderá ser conduzido mais rápido. Além disso, a densidade fica maior, o que faz caberem mais transistores em um mesmo processador.

Cenário do mercado atual

No cenário atual tecnológico, a depender do segmento ou da desenvolvedora de semicondutores, você encontrará processadores e plataformas móveis com diferentes processos de fabricação.

Especificamente no segmento de smartphones, a indústria tem trabalhado no processo de 4 nm, tanto da TSMC como da Samsung. Isso significa que os chipsets tops de linha do momento – como A16 Bionic, Snapdragon 8 Plus Gen 1, Dimensity 9000 Plus e Exynos 2200 – trabalham nessa litografia no momento.

Já nos PCs, a mais recente família Ryzen 7000 da AMD trabalha no nó de 5 nm. Por sua vez, a Intel ainda segue no seu processo chamado “Intel 7”, que utiliza uma fabricação de 10 nm.

O que esperar para o futuro?

O próximo passo da indústria de semicondutores será atingir a litografia de 3 nm. Ainda não há uma data exata de quando os dispositivos chegarão, mas a produção comercial em massa é esperada para 2023.

A TSMC deverá atrasar essa transição, por isso a tendência é que a Samsung saia na frente nisso. A coreana conta com um cronograma que tem mudado a arquitetura de fabricação para se preparar aos 3 nm e chegar nos 2 nm até 2025. Além disso, o plano inclui um nó de 1,4 nm até 2027.

Em maio de 2021, a IBM revelou o primeiro chip do mundo com tecnologia de 2 nm. O comunicado da empresa na época detalhava benefícios desse nó para o componente, como quadruplicar a autonomia de bateria de celular, reduzir a pegada de carbono dos data centers, acelerar as funções dos laptops e colaborar para detecção mais rápida de objetos em veículos autônomos.

E será possível chegar em apenas 1 nm? Em outubro de 2016, um estudo feito por pesquisadores do Berkeley Lab mostrou a criação de um transistor com esse nó, o qual prometia quebrar a barreira das leis da física. O feito foi possível ao substituir o silício pelo MoS2 (dissulfeto de molibdênio).

Ainda não se sabe até que ponto a tecnologia poderá chegar, mas é nítido que o caminho para o avanço está bem traçado na indústria.

Quais são as suas expectativas para a tecnologia de fabricação dos processadores e das plataformas móveis para o futuro? Participe conosco!


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