
Samsung 20 Set
20 de setembro de 2023 0
Com o iPhone 15, a Apple seguiu com sua estratégia de manter os celulares mais “baratos” de seu portfólio sem grandes novidades em relação aos antecessores, reservando as mudanças mais atrativas para os produtos mais caros — iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max —, que receberam melhorias em suas câmeras, hardware e construção.
Jon McCormack, vice-presidente de engenharia de software de câmera da Apple, comentou sobre os novos recursos e as limitações de hardware trazidas pelo conjunto de câmeras do iPhone 15 Pro em uma entrevista ao PetaPixel divulgada na segunda-feira (18).
O executivo destaca o objetivo da empresa em fornecer câmeras versáteis que permita capturar imagens do cotidiano com facilidade e alta qualidade, mas também oferecer as ferramentas necessárias para profissionais criativos. Além disso, a big tech mantém a filosofia de tornar o espaço fotográfico mais acessível para que todos possam manusear.
Com o iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max, a empresa introduziu um novo recurso que permite ajustar uma distância focal para capturar uma imagem. Utilizando somente a câmera principal, é possível escolher as distâncias focais de 24, 28 e 35 milímetros — o que são, basicamente, recortes de zoom que simulam lentes comumente utilizadas por profissionais.
Contudo, de acordo com McCormack, esse recurso conta com vários algoritmos trabalhando para otimizar a cena. “O que fizemos aqui foi construir redes neurais dedicadas para que, quando você estiver nessas distâncias focais, trazemos uma forma específica e detalhada de fazer com que os 48 megapixels façam a transferência de detalhes”, explica.
É enfatizado que esse recurso não está disponível no modo de gravação de vídeo. McCormack explica que, ao capturar fotos, o celular combina e processa informações em segundo plano para formar uma imagem. Em vídeos, todo o processamento é feito em tempo real, o que limita a capacidade de fotografia computacional do iPhone.
“Quando você está tirando fotos, reunimos vários dados para permitir que você continue fotografando e, em seguida, o processamento ocorre em segundo plano, então temos mais tempo para isso”, afirma McCormack. “E isso é algo que não podemos fazer em vídeos.”
Embora o recurso que simula distâncias focais não esteja disponível para vídeos, os engenheiros da Apple não deixaram essa área sem melhorias no iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max. Agora, os cineastas amadores e profissionais podem utilizar a porta USB-C, compatível com USB 3 e velocidades de até 10 Gbps, para conectar mídias externas.
Isso significa que é possível gravar vídeos em até 4K @ 60 FPS no formato ProRes diretamente em um SSD externo conectado à porta USB-C, dispensando a necessidade de adaptadores e com a confiabilidade da taxa de transferência elevada do USB 3.
Com o lançamento do iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max, a Apple substituiu as câmeras principais de 12 MP por novos sensores de 48 MP, contudo, os celulares não produzem fotografias com essa resolução. Em vez disso, por padrão, o aparelho realiza binning de pixels de 4 para 1, resultando em fotografias mais nítidas de 12 MP.
O iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max, que também contam com câmeras principais de 48 MP, mudam esse cenário, mas ainda não extraem a resolução nativa do sensor em fotografias convencionais em formato HEIF. Em vez de 12 MP, as imagens capturadas pelos novos celulares terão formato de 24 MP em HEIF.
“Ao capturar em 24 MP, nós registramos imagens de 12 em alto alcance e 12 em baixo alcance — na verdade, registramos várias em cada um dos casos — que são fundidas. Há, basicamente, um espaço maior entre 12 em alto e 12 em baixo alcance”, explica McCormack.
Outro recurso trazido pelos modelos mais caros desta geração é o suporte para gravação em log, um modo de captura de vídeos que permite ampliar o alcance dinâmico ao aplicar uma curva logarítmica às informações de cores, compactando esses dados e abrindo mais espaço para sombras mais escuras, destaques mais brilhantes e melhor razão de contraste.
Para garantir que esse modo de gravação não prejudique sombras e realces ao aumentar ou diminuir a exposição do vídeo, McCormack explica que, por padrão, os celulares terão uma exposição equilibrada. “Quando você entra em log, não há mapeamento de tom para que você possa ter um controle muito mais preciso sobre qual é sua exposição”, afirma.
“Nossa abordagem à fotografia computacional e videografia é muito única”, acrescenta Maxime Veron, diretor-sênior de marketing de produto do iPhone.
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