Curiosidade 28 Ago
O Pixel 9 Pro XL é o novo celular topo de linha do Google. Projetado como um sucessor para o Pixel 8 Pro, o modelo traz diversas mudanças focadas em inteligência artificial. No entanto, uma das melhorias mais importantes pode não ser imediatamente notada pelos compradores: a promessa de uma maior facilidade de reparo.
Na terça-feira (27), o iFixit publicou um vídeo que mostra o processo de desmontagem do Pixel 9 Pro XL, revelando quais são os prós e contras da organização interna de seus componentes na hora de fazer a manutenção do dispositivo. Confira os detalhes a seguir.
Uma das mudanças mais notáveis que torna o smartphone mais fácil de consertar é a possibilidade de iniciar o reparo tanto pelo painel traseiro quanto pela tela — uma abordagem semelhante à do iPhone 15. Isso permite que os usuários substituam a tela ou vidro danificado de forma independente, tornando os reparos mais fáceis e baratos.
No entanto, apesar de ser uma excelente implementação no papel, a execução do projeto deixou a desejar. O apresentador percebeu deformações ao remover a tela do chassi, e ao tentar reiniciar o dispositivo, confirmou que o painel havia sido danificado. Isso sugere que há espaço para melhorias na resistência da tela em si.
“Mesmo com os cuidados ao aplicar calor, além da sucção leve e persistente com nossa ventosa, as camadas do display se separaram durante o processo de remoção”, explicou.
O Google também introduziu uma placa que fornece rigidez adicional à estrutura, de modo que o celular seja mais resistente à envergadura. Além disso, é destacado que o novo design com bordas planas reduz as chances de danos na tela ou vidro traseiro. Segundo o Google, o celular é duas vezes mais durável que seu antecessor.
Substituir a bateria continua sendo um processo complicado no Pixel 9 Pro XL devido à aba deslizante adotada pelo Google, o que levou o apresentador à necessidade de aplicar álcool isopropílico. Além disso, a parte inferior que abriga os alto-falantes e entrada para recarga da bateria são modulares, potencialmente reduzindo os custos de reparo.
O Pixel 9 Pro XL recebeu a nota 5 de 10 em reparabilidade pelo iFixit. Para comparar, o Fairphone 5 tem nota 10, e o iPhone 15 Pro Max recebeu nota 4 devido à política restritiva de reparos com emparelhamento de peças da Apple.
Cabe lembrar que o smartphone do Google promete oferecer sete anos de atualização do Android. “Há espaço para melhorias, mas o Google está mostrando um desejo genuíno de projetar [aparelhos] para a sustentabilidade e estamos ansiosos para ver onde chegarão com o lançamento da próxima geração do Pixel”, conclui o iFixit.
- Tela Super Actua OLED de 6,8 polegadas, com resolução Quad HD (1344 x 2992 pixels), pico de brilho de 3.000 nits e taxa de atualização variável de 1-120 Hz
- Plataforma Google Tensor G4
- Coprocessador de segurança Titan M2
- 16 GB de RAM
- 128 GB, 256 GB, 512 GB ou 1 TB de armazenamento interno
- Câmera frontal de 42 MP, abertura f/2.2, autofoco
- Três câmeras traseiras:
- Lente principal com sensor de 50 MP, abertura f/1.68, OIS
- Lente ultrawide com sensor de 48 MP, abertura f/1.7, campo de visão de 123°, modo macro
- Lente telefoto com sensor de 48 MP, zoom óptico de 5x, abertura f/2.8, OIS
- 5G, Wi-Fi 7, Bluetooth 5.3, NFC, GPS
- Leitor de digitais sob a tela
- Certificação IP68
- Bateria de 5.060 mAh com carregamento de 37 W
- Android 14
- Dimensões: 162,56 x 76,2 x 7,62 mm
- Peso: 221 gramas
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