O Google pode empoderar o Encontre Meu Dispositivo — seu aplicativo para rastreamento de objetos perdidos — com uma nova função de “bússola”, que poderia facilitar a localização de um dispositivo compatível com banda ultralarga (UWB), segundo informações divulgadas na terça-feira (17) em uma reportagem do site 9to5Google.

Analisando o código-fonte da versão v3.1.148 do aplicativo para Android, é possível encontrar linhas que fazem referência à nova funcionalidade da rede, que permitirá localizar objetos perdidos de forma mais intuitiva ao fornecer direções em texto, como “Vire à esquerda”, “Vire à direita” e “O dispositivo está atrás de você”.

Cada linha de texto possui um nome que faz referência a uma bússola (compass, em inglês). Uma das linhas de mensagem exibida ao usuário refere-se especificamente ao objeto, sugerindo que haverá uma interface de usuário especial para facilitar a localização de rastreadores e outros dispositivos compatíveis com a rede. Confira a seguir:

1. O dispositivo está atrás de você.
2. Use a bússola para localizar o dispositivo.
3. Vire à esquerda.
4. Vire à direita.

Em sua versão atual, o Encontre Meu Dispositivo já possui uma interface de usuário que ajuda a identificar a localização aproximada de um dispositivo com Bluetooth, mas essa funcionalidade tem precisão muito limitada. A “bússola” parece sugerir que o suporte para dispositivos com banda ultralarga chegará em breve ao aplicativo.

Versão atual da interface de localização de dispositivos no Encontre Meu Dispositivo (Créditos: Google)

Com a banda ultralarga, dispositivos rastreadores poderão ser encontrados com muito mais facilidade, uma vez que fornecem direções mais precisas para sua localização. Isso permitirá que o Google concorra diretamente com a rede Buscar da Apple, que já trabalha com a tecnologia de banda ultralarga para encontrar aparelhos perdidos rapidamente.

Ainda não há uma previsão para o lançamento da nova funcionalidade do Encontre Meu Dispositivo. No entanto, não é raro que a gigante das buscas realize testes internos de recursos vindouros que ficam "escondidos" no código-fonte de seus aplicativos.