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Como funcionam conceitos de lentes removíveis para celular da Xiaomi e da realme? | Detetive TC

11 de março de 2025 0

Na primeira semana de março, foi realizada a MWC 2025 em Barcelona, na Espanha, para apresentar as mais recentes novidades no mundo dos dispositivos móveis. Entre elas, estavam os conceitos da Xiaomi e da realme para uso de lentes removíveis em celulares, a fim de rivalizar com câmeras DSLR.

Que vantagens e desvantagens esse tipo de tecnologia fornece aos smartphones? Quais são as diferenças das soluções de ambas as concorrentes? O Detetive TudoCelular separou as principais informações para você.

Sistema Óptico Modular da Xiaomi

O anúncio da Xiaomi consistiu no chamado Sistema Óptico Modular, uma solução que inclui uma lente removível por meio dos conectores magnéticos presentes na parte traseira do celular compatível – neste caso, um Xiaomi 15 adaptado.

A fabricante exibiu a ferramenta com uma de 35 mm com abertura f/1.4 e um sensor Light Fusion X 4/3 de 100 MP. Ela checa com um motor de foco automático integrado e um anel de foco físico para ajuste manual.

Aqui temos praticamente um funcionamento plug and play. Isso porque, ao conectar a peça, você já pode aproveitá-la no próprio aplicativo de câmera nativo do celular, apenas ao trocar a fonte de captura da imagem.

Tecnologia LaserLink

O conceito utiliza uma tecnologia chamada LaserLink para fazer a comunicação entre o smartphone e o módulo externo. Estamos falando de um recurso proprietário que conecta a lente por meio de dois pinos magnéticos.

Esses conectores ficam responsáveis não somente por fornecer a energia ao módulo, mas também são compatíveis com uma transferência de dados ópticos de 10 Gbps. Em outras palavras, o Sistema Óptico Modular aproveita a própria bateria do celular como alimentação.

realme Ultra

A realme foi outra fabricante a apostar na rivalidade entre smartphones e câmeras DSLR, durante sua participação na MWC 2025. A ideia dela foi apresentada por meio do conceito realme Ultra.

Este se trata de um celular com um módulo de câmeras circular, que vem com um sensor CMOS centralizado. Ao instalar um adaptador no aparelho, é possível acoplar uma lente externa. Foram duas usadas na demonstração durante a MWC 2025: uma retrato de 73 mm com zoom de 3x e uma telefoto de 234 mm com zoom de 10x.

M-Mount e foco manual

Uma das sacadas da realme foi inserir uma montagem no padrão M-Mount para o seu conceito. Em outras palavras, seria possível aproveitar lentes profissionais usadas em DSLR compatível no smartphone.

Contudo, talvez seja necessário que a companhia faça otimizações no seu software de câmera para componentes de terceiros da mesma forma que realizou para os seus dois módulos exibidos na feira.

Quais as diferenças?
Imagens: Reprodução

Algumas distinções no projeto de cada uma mostra que elas podem seguir caminhos bem distintos, apesar de a proposta parecer semelhante. Uma diferença está na relação dos módulos com o hardware.

No caso da solução da Xiaomi, a lente conta com seu próprio sensor. Ou seja, ela funciona de maneira independente dos componentes presentes no celular – até por isso também depende da alimentação pelo LaserLink. Diferentemente do que acontece com a realme, que acopla a lente como um complemento para o conjunto já existente.

Outro detalhe está na posição desses módulos externos. Enquanto a Xiaomi coloca os pinos magnéticos no centro do dispositivo, a realme prefere deixar mais no topo. Isso pode dar uma vantagem na pegada para a primeira, que não terá um peso desbalanceado no apoio.

O realme Ultra leva vantagem por trazer uma experiência mais similar à que os fotógrafos entregam, uma vez que permite o foco manual e uma variedade maior de lentes analógicas intercambiáveis que já possam ter, enquanto a solução da Xiaomi exige o desenvolvimento de lentes próprias para a solução dela e talvez comporte menos o corpo mais robusto de uma teleobjetiva.

Por outro lado, o Ultra não teria uma expansão das possibilidades como o LaserLink, que também poderia ser capaz de abrigar outros tipos de módulo, não necessariamente no meio fotográfico, como funcionavam os extintos Moto Snaps da Motorola.

Próxima geração da fotografia móvel?

Independente da tecnologia adotada, Xiaomi e realme mostraram o que tem chance de se tornar o futuro da fotografia móvel. Mesmo distintas, talvez um caminho viável seja encontrar um meio-termo entre as duas soluções, que combine o tipo de conectividade da primeira com o suporte a mais tipos de lentes existentes da segunda.

De toda a forma, a MWC 2025 serviu para dar o tom do que poderá ser uma revolução no meio, ao colocar os smartphones como verdadeiros substitutos – com seus prós e contras – de uma câmera profissional.

Vale destacar que as soluções mostradas ainda são apenas conceitos. Isto é, não sabemos por enquanto se vão virar produtos finais no mercado. E se isso apenas o tempo pode dizer, é certo que os primeiros passos foram dados.

E para você, qual é o conceito que funcionaria melhor em um modelo comercial? Acredita que essas soluções têm potencial para revolucionar as câmeras de celular? Participe conosco!

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