Android 25 Jan
Uma pesquisa realizada pela Comparitech indica que 53% das pessoas acham juridicamente legal instalar um programa ou aplicativo no smartphone de algum familiar para espionar a atividade. O número salta para 57% caso os entrevistados sejam apenas pais e pergunta seja direcionada para espionagem de filhos. O estudo foi feito com 2 mil entrevistados do Reino Unido e Estados Unidos.
Dizem as leis destes países, e provavelmente a do Brasil, que é ilegal instalar aplicativos e programas no smartphone de qualquer pessoa, mas há certos casos de exceção, como investigações criminais que devem, inclusive, serem autorizadas pela Justiça.
Assim como existem hackers que alugam trojans bancários, há também cibercriminosos especializados em oferecer programas de espionagem doméstica aos interessados. No Brasil existem sites que vendem planos de invasão. Segundo especialistas é possível comprar programas especiais que variam entre R$ 100 e R$ 1 mil. Há, inclusive, vários sites dedicados a este tipo de atividade criminosa.
Os dispositivos biométricos, como vistos no Galaxy S8 e iPhone 7, são vistos como uma forma para que os smartphones e eletrônicos de modo geral fiquem mais seguros. No entanto, pesquisadores acabam de provar que é possível sim invadir este tipo de sistema de segurança. Sensores internos de um smartphone podem fornecer aos cibercriminosos informações suficientes para serem capazes de adivinhar os PINs e senhas de um usuário. Os estudiosos foram capazes de contornar leitores de impressões digitais, que são usados para desbloquear telefones, fazer logon em aplicativos e até mesmo fazer pagamentos usando impressões falsas criadas usando padrões encontrados em impressões reais.
Invadir computadores e smartphones com intenção de roubar dinheiro já coloca muita gente na cadeia, inclusive jovens. No entanto, quebrar a privacidade de alguém também não é uma coisa certa a se fazer.
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