Android 26 Jan
Call of Duty é um verdadeiro fenômeno mundial, seja nos consoles e PC onde o recente Black Ops Cold War conquistou um número gigantesco de vendas, seja nos smartphones, que já acumulam mais de 300 milhões de downloads da versão mobile do FPS. Dito isso, fãs assíduos da franquia receberam no ano passado mais um motivo para acompanhar o game de perto na forma da Call of Duty League, a liga de eSports da série.
Em 2021, a CoD League entra em sua segunda temporada, e a mudança de ano também marca mudanças drásticas em diversos aspectos do campeonato. Em entrevista ao The Verge, Johanna Faries, organizadora da liga, afirmou que a primeira temporada foi um sucesso e atingiu mais de 330 mil espectadores, detalhando ainda as modificações que serão realizadas neste ano.
A liga agora adotará um formato composto por cinco grandes torneios, que passam a contar com competições de 4 contra 4, redução de um jogador por equipe em relação à temporada passada. Fora isso, as partidas serão agora realizadas no PC e, como de era de se esperar, serão migradas para Call of Duty: Black Ops Cold War.
Segundo Johanna, todas as mudanças tiveram envolvimento dos jogadores e times, especialmente as que os afetam diretamente, como o caso da redução do número de jogadores. “Tendemos a encarar feedbacks rigorosamente. Não gostamos de tomar decisões isoladamente. E eu amo como os resultados foram bem recebidos, mas sentíamos que esse seria o resultado considerando o quão colaborativo o processo foi", afirmou.
Sobre as modificações na estrutura do campeonato, Faries explica que o intuito era garantir que a temporada contasse com grandes momentos, ao mesmo tempo em que cada partida fosse única. A coordenadora também indica que a CoD League está de olho em outros títulos de sucesso da franquia, como o Battle Royale Call of Duty Warzone e Call of Duty Mobile, ao afirmar que esta seria uma grande oportunidade para trazer novos fãs à liga, ainda que não tenha anunciado nenhum plano.
Por fim, Johanna comenta sobre as expectativas para o retorno dos eventos presenciais, considerando que a segunda temporada será realizada remotamente. "Todos nós queremos", disse. "Faremos isso quando for seguro, quando for responsável". Para ela, o futuro da liga depende da popularidade global e o alcance nas principais cidades do mundo. “Os dois [aspectos] trabalhando juntos é de onde o poder da visão da liga vem".
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