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Resultados de 61 a 90 de 96
  1. #61
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    May 2014
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    Quote Originally Posted by Tartaro View Post
    Isso vc deveria falar para os milhões de americanos que perderam o emprego e não conseguiram outros.
    E a coisa só está piorando.
    Como se na China todo mundo está empregado....se informe melhor, leitor da Veja

  2. #62
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    VAI DUVIDANDO TEM MUITA GENTE QUE TORCE CONTRA MAS DÁ ASAS PRA COBRA LÁ NA FRENTE VAI SER DURO PRA DEDÉU É AGUARDAR E VER

  3. #63
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    Quote Originally Posted by gia View Post
    Não..quem quer ver a America Latina desenvolvida e próspera dão os comedores de cachorro e disseminadores de vírus...vá se catar XinPinGalhao
    A China é boa em quinquilharias....tecnologia de ponta não faz nada sozinha, rouba e cópia...quem defende ladrão, não merece crédito
    AMÉRICA LATINA DESENVOLVIDA PROS YANKES É UMA AMEAÇA TOTAL PRA ELES O QUINTAL DOS TIO SAM É AQUI

  4. #64
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    Quote Originally Posted by gia View Post
    Como se na China todo mundo está empregado....se informe melhor, leitor da Veja
    QUAL JORNAL VC INDICA QUE É MELHOR PRA LER NESSES TEMPOS DE DESINFORMAÇÃO CARO JOVEM HEHEHEHE

  5. #65
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    Quote Originally Posted by Freestate View Post
    Falou kkkk aqui se escreve. xi jinping.patriota dos reds.
    DURO É SER PATRIDIOTA DOS YANKEES HAHAHAHAHA

  6. #66
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    Quote Originally Posted by samuel_130 View Post
    Aqui quem controla é os EUA
    JUNTO COM ALGUNS GRUPELHOS EUROPEUS E SEUS INTERESSES

  7. #67
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    Quote Originally Posted by Freestate View Post
    melhor os Yankees liberais que chinas comunas. Mais um soldadinho de 50 cents de bosta,vai lambe bambu inbecil.%uD83E%uDDB4%uD83E%uDDB4
    FAKE CIST DETECTED HAHAHAHA

  8. #68
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    Quote Originally Posted by Mharket86 View Post
    Com muito orgulho do capitão.falou soldadinho kkkkkk
    FAKE CIST DETECTED 2 HAHAHAHAHA

  9. #69
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    Quote Originally Posted by Temelorego View Post
    É hora do Japão, china e Rússia por um rojão no rabo dos americanos no comércio internacional.
    JAPÃO LAMBE BOTAS DOS STATES FAZ TEMPO VIU

  10. #70
    Membro Senior sirMTK's Avatar
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    Trump acusa TikTok de Espionagem deade o inicio de campanha que ja faz mais de 4 meaes até hoje não teve prova.
    Isso só comprova que é uma manobra para enganar seus gados....

    O Google Mapa também devia ser acusado de Espionagem então, a mesma faz recolhimento de dados de usuários quando utiliza o APP em tempo real e os dados do celular e ficam disponíveis para os EUA.

    Quando é que esse Brasil "patriótico" tupiniquin vai exigir que os dados fiquem em território nacional? Já que são dados dos brasileiros?
    Last edited by sirMTK; 09-29-2020 at 09:55 PM.

  11. #71
    Quote Originally Posted by Edison81 View Post
    A Huawei é e sempre será sinônimo de pura resiliência. Ninguém consegue parar essa máquina da invenção dos tempos modernos... Os Yankes já são por si mesmos os grandes perdedores dessa batalha tecnológica; por isso, tentam arranjar subterfúgios para esconder sua própria incompetência. _Toma-te Tumpalão!
    Quem nunca ouviu falar da competição entre Thomas A. Edison e Nicola Tesla; E o mundo da eletricidade só teva a ganhar com essa competição. Naquele tempo ambos tiveram êxito em suas invenções.
    O que é perturbador hoje em dia é que os Yankes que tanto pegaram a livre concorrência, o livre mercado, atuam agora como Al capone's, tentando mexer nas peças do tabuleiro tecnológico, sem êxito. Pois, vemos a Huawei hoje como massa de bolo; quanto mais se bate, mais se cresce.
    Aos Trumpalhões vai uma reflexão: Será que os americanos querem ver a América Latina desenvolvida? Acredito que sob a batuta do "America first", isso é praticamente impossível
    Kkkkkk esquerdista não sabe o que fala! Os EUA são líderes em alta tecnologia e inovação deixando a china comendo poeira! Suas empresas dominam o mundo e vc está usando várias tecnologias Yankees agora mesmo para postar asneira! EUA. Domina a tecnologia e se tudo correr bem e o.trump ganhar a china pede arrego!!!!

  12. #72
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    Quote Originally Posted by gia View Post
    Não..quem quer ver a America Latina desenvolvida e próspera dão os comedores de cachorro e disseminadores de vírus...vá se catar XinPinGalhao
    A China é boa em quinquilharias....tecnologia de ponta não faz nada sozinha, rouba e cópia...quem defende ladrão, não merece crédito
    Hey Bison bison!
    Quando você fala de assuntos geopolíticos, deve-se se informar ao máximo e se afastar o quanto se pode da ótica ideológica. Pois, só assim terá a capacidade discernir por si mesmo o certo e o errado. Além disso, se desfazer do pensamento crítico e buscando um pensamento analítico das coisas, terá a capacidade de refletir e fugir ao mesmo tempo do que se conhece como efeito manada. Aqui não se tem e nunca se fez, uma defesa generalizada da china ou qualquer que seja a nação; mas, o que se engrandece em epígrafe, é aquilo que denominamos de "ponto fulcral", é a resistência e a disciplina de uns em detrimento da promiscuidade de outrem.

  13. #73
    Junior Member Carlos_Bastos's Avatar
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    Mano, eu tô rindo muito c esses comentários. Esquerdistas: " a China dando tijoladas nós EUA". Direitistas: "o Trump vai massacrar a China". O que realmente acontece: Intel e AMD já estão liberadas por Trump p vender pra Huawei. Enquanto a mesma deveria parar de usar o Android mas nunca parou. Enquanto vcs se engalhofam, EUA e China continuam sua "guerra" política e de palavras enquanto isso for benéfico p cada lado ou o ambos %uD83E%uDD11%uD83E%uDD2F%uD83E%uDD14%uD83E%uDD23%u D83E%uDD23%uD83E%uDD23%uD83E%uDD23

  14. #74
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    Quote Originally Posted by Leandro_Santiago View Post
    Kkkkkk esquerdista não sabe o que fala! Os EUA são líderes em alta tecnologia e inovação deixando a china comendo poeira! Suas empresas dominam o mundo e vc está usando várias tecnologias Yankees agora mesmo para postar asneira! EUA. Domina a tecnologia e se tudo correr bem e o.trump ganhar a china pede arrego!!!!
    Hey Bison bison!
    Olha o que diz o noticiário: "Levantamento com gestores responsáveis por US$ 3 trilhões em ativos americanos mostra que 60% deles acreditam na vitória do democrata..." Por Colby Smith %u2014 Financial Times, de Nova York-------------------------------One Belt, One RoadNão é segredo ao leitor atento que a China vem aumentando sua participação no cenário internacional nos últimos anos. Além de ser hoje a segunda maior economia do mundo e o país mais populoso, com 1,38 bilhão de habitantes, o gigante asiático tem expandido seus investimentos em outras regiões. O mais grandioso desses investimentos é o projeto da Nova Rota da Seda, mais conhecido como One Belt, One Road.Fonte: polize.com.br-------------...Nesta semana o governo de Pequim começou a testar a tão esperada moeda digital chinesa, o e-RMB %u2013 descrito pela Forbes como o pesadelo do dólar.Fonte: cointimes.com.br Observa-se que o americanos encontraram um grande jogador. E a Huawei sairá muito mais forte no final. Já que o Trupalhão em breve sairá de cena.

  15. #75
    Junior Member Gilmar_Michel's Avatar
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    Creator in China

  16. #76
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    A TERRA É REDONDA
    "O povo apenas transfere livremente para o rei o poder que não domina totalmente". Spinoza


    À diferença do padrão que conhecemos no século XX, os acordos com os chineses não são feitos com as armas na mão e nem tem, por baixo da mesa, cartas orientando a derrubada de governos

    Por Alexandre G. de B. Figueiredo*

    “De mar a mar/de tierra a nieve/ todos los hombres te contemplan/China”. Hoje, mais de 60 anos depois de Pablo Neruda redigir esses versos, os olhos do mundo continuam postos sobre a China, com atenção redobrada. Chegando ao centro do tabuleiro geopolítico, a potência asiática recusa a pretensão de hegemonia e continua a se definir como um país em desenvolvimento, o que implica em uma abordagem de relações internacionais que prega o multilateralismo, a paz e a prosperidade para todos.

    A Nova Rota da Seda ou Belt and Road Iniciative (Iniciativa Cinturão e Rota), como é mais conhecida internacionalmente, é a materialização dessa visão. Apresentada pelo presidente chinês Xi Jinping, em 2013, trata-se de um imenso projeto de parcerias oferecido pela China com o objetivo de construir a maior rede de infraestrutura para o transporte de mercadorias e pessoas do planeta, além de aprimorar a economia digital. Comporta obras como estradas e ferrovias atravessando toda a Ásia e chegando à Europa Ocidental, aeroportos, portos apoiando redes marítimas, oleodutos, dentre outros. Na definição oficial, ela envolve a coordenação de políticas, conectividade das infraestruturas, fluxo livre de comércio, integração financeira e entendimentos entre os povos. Até o final de 2018, apenas cinco anos após o lançamento da iniciativa, a China já havia assinado acordos com 106 países e 29 organizações internacionais.

    Não se trata de um acordo multilateral, embora comporte relações e estabeleça instituições multilaterais, mas sim de acordos bilaterais que a China oferece aos parceiros. De forma sucinta, eles implicam no financiamento chinês para a construção da estrutura necessária para a interligação pretendida. Para tanto, Pequim criou, em 2014, o Fundo da Rota da Seda, com recursos de suas agências estatais e bancos de financiamento do desenvolvimento: um aporte inicial de 40 bilhões de dólares. Em 2017, quando se realizou o primeiro Fórum Internacional da Rota da Seda, novos aportes bilionários foram feitos, indicando tanto o sucesso da iniciativa como a vontade da China para levá-la adiante.

    A iniciativa abrange especialmente a Ásia e a Europa, mas não exclui países em desenvolvimento de outras regiões. O que é natural: a China tanto se coloca como uma liderança desse grupo como já vem consolidando suas relações com as regiões desprezadas pelo Norte, como, por exemplo, a África, onde sua presença é cada vez mais relevante. E, não menos importante, com a América Latina, cuja aproximação com os chineses causa temores e fortes reações nos escritórios de Washington.

    (...)
    E o que seria esse “espírito”?

    A consolidação de um Estado chinês unificado aconteceu em 221 a.C, pondo fim a um período de séculos de guerras internas, nas quais dezenas de pequenos estados disputavam a hegemonia na região que hoje compreende a China. O rei de Qin, um desses poderes, levou adiante a campanha militar que derrotou os oponentes e consolidou a centralização em um Império. Qin Shi Huangdi, como ele passa se se chamar (“primeiro imperador”), tomou diversas medidas para organizar a administração e proteger seu domínio. Uma delas consistiu na primeira construção da Grande Muralha, a partir de estruturas já existentes. A China, ciente de sua grandeza, procurava a ordem após as guerras internas e deixava o resto do mundo para além de sua muralha.

    Já sob a Dinastia Han (206 a.C a 220 d.C), que sucederam a Qin, a China expandiu seus limites para além do Rio Amarelo, conquistando territórios que liberaram a passagem para o centro da Ásia, especialmente o Corredor de Hexi, faixa de terra entre o planalto tibetano e o deserto do Góbi. Já no início do século II, tanto as rotas comerciais estavam abertas como muitos estados da Ásia Central tornaram-se tributários do Imperador. A China agora se abriria e levaria suas realizações para toda a Eurásia. A Rota da Seda atingiu seu apogeu na Dinastia Tang (618-907) e só declinou com a conquista mongol, em 1297. Portanto, durante mais de mil anos, aqueles caminhos estabilizaram o intercâmbio de mercadorias e de visões de mundo.

    Hoje, ao buscar a antiga Rota como símbolo e referência de sua proposta mais ambiciosa, a China se apoia na legitimidade histórica para se apresentar ao mundo como a potência que, salvo o período da dominação colonial, sempre foi. Evidentemente, há a vontade política de afirmar que esse retorno a uma condição que foi sua na maior parte da história não deve causar temores. Afinal, como insistem os chineses, a prosperidade da China será, assim como foi, a prosperidade de todos.

    Como é natural, mesmo avançando rapidamente a construção dessa Nova Rota da Seda, enfrenta percalços que exigem da China muito de sua tradicional paciência estratégica.

    Ao assinar seus acordos, a China se relaciona com países com demandas contraditórias e atravessa áreas de disputas latentes. O relacionamento com a Índia, por exemplo, é extremamente delicado. Ao elencar o Paquistão como aliado preferencial e anunciar acordos para obras de infraestrutura na região da Caxemira, que a Índia reivindica como sua, a China toma posição tácita diante de um conflito que envolve potências nucleares. Esse foi o preço a se pagar para conseguir firma-se na Ásia Central e se contrapor ao enclave militar norte-americano existente no Afeganistão.

    Os Estados Unidos, por sua vez, procuram manobrar contra o projeto chinês explorando essas dificuldades e trabalhando no desentendimento entre a Índia e a China. Talvez seja essa a questão mais complexa no cenário na Nova Rota, mas a existência de objetivos estratégicos de longo prazo comuns entre as potências asiáticas pode colaborar para contornar as dificuldades.

    Temores quanto ao incremento do poder chinês e o risco de endividamento crônico dos países parceiros também são levantados contra a iniciativa. Há quem lembre que o mundo já devia, em 2018, US$ 5 trilhões à China (6% do PIB mundial) e que, além disso, 7% do PIB dos EUA é propriedade chinesa em títulos do tesouro norte-americano[1]. Porém, salta aos olhos a hipocrisia dos que chutaram a escada para interditá-la aos outros.

    À diferença do padrão que conhecemos no século XX, os acordos com os chineses não são feitos com as armas na mão e nem tem, por baixo da mesa, cartas orientando a derrubada de governos. Esse é o grande trunfo que Pequim tem a ostentar contra a guerra de propaganda que acusa sua iniciativa.

    “Não há nada mais fluido e suave que a água e, no entanto, nada se iguala a ela para atacar a rudeza”, diz o Dao de Jing. Com suavidade, a água corta as montanhas rígidas. A referência a Laozi é de Xi Jinping que, anunciando o programa chinês para as relações internacionais, encerrou seu discurso no último Congresso do Partido Comunista afirmando que “quando reina o grande Dao, o mundo pertence a todos”. É essa sabedoria milenar que dá o tom para enfrentar os desafios em torno da Nova Rota da Seda com a qual a China pretende interligar o mundo, de mar a mar, de terra a neve.

    *Alexandre G. de B. Figueiredo é doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (PROLAM-USP).
    Fonte: aterraeredonda.com.br

  17. #77
    Junior Member Kojiro_Kun's Avatar
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    Quote Originally Posted by Carlos_Bastos View Post
    Mano, eu tô rindo muito c esses comentários. Esquerdistas: " a China dando tijoladas nós EUA". Direitistas: "o Trump vai massacrar a China". O que realmente acontece: Intel e AMD já estão liberadas por Trump p vender pra Huawei. Enquanto a mesma deveria parar de usar o Android mas nunca parou. Enquanto vcs se engalhofam, EUA e China continuam sua "guerra" política e de palavras enquanto isso for benéfico p cada lado ou o ambos %uD83E%uDD11%uD83E%uDD2F%uD83E%uDD14%uD83E%uDD23%u D83E%uDD23%uD83E%uDD23%uD83E%uDD23
    O Android é livre ela pode usar de boa, até pq a maioria dos Só usam como base o Android, não tem pq mudar isso.

  18. #78
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    O ditado serve para os EUA : "Quem planta vento colhe furacões."

  19. #79
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    Quote Originally Posted by Edison81 View Post
    A TERRA É REDONDA
    "O povo apenas transfere livremente para o rei o poder que não domina totalmente". Spinoza


    À diferença do padrão que conhecemos no século XX, os acordos com os chineses não são feitos com as armas na mão e nem tem, por baixo da mesa, cartas orientando a derrubada de governos

    Por Alexandre G. de B. Figueiredo*

    ?De mar a mar/de tierra a nieve/ todos los hombres te contemplan/China?. Hoje, mais de 60 anos depois de Pablo Neruda redigir esses versos, os olhos do mundo continuam postos sobre a China, com atenção redobrada. Chegando ao centro do tabuleiro geopolítico, a potência asiática recusa a pretensão de hegemonia e continua a se definir como um país em desenvolvimento, o que implica em uma abordagem de relações internacionais que prega o multilateralismo, a paz e a prosperidade para todos.

    A Nova Rota da Seda ou Belt and Road Iniciative (Iniciativa Cinturão e Rota), como é mais conhecida internacionalmente, é a materialização dessa visão. Apresentada pelo presidente chinês Xi Jinping, em 2013, trata-se de um imenso projeto de parcerias oferecido pela China com o objetivo de construir a maior rede de infraestrutura para o transporte de mercadorias e pessoas do planeta, além de aprimorar a economia digital. Comporta obras como estradas e ferrovias atravessando toda a Ásia e chegando à Europa Ocidental, aeroportos, portos apoiando redes marítimas, oleodutos, dentre outros. Na definição oficial, ela envolve a coordenação de políticas, conectividade das infraestruturas, fluxo livre de comércio, integração financeira e entendimentos entre os povos. Até o final de 2018, apenas cinco anos após o lançamento da iniciativa, a China já havia assinado acordos com 106 países e 29 organizações internacionais.

    Não se trata de um acordo multilateral, embora comporte relações e estabeleça instituições multilaterais, mas sim de acordos bilaterais que a China oferece aos parceiros. De forma sucinta, eles implicam no financiamento chinês para a construção da estrutura necessária para a interligação pretendida. Para tanto, Pequim criou, em 2014, o Fundo da Rota da Seda, com recursos de suas agências estatais e bancos de financiamento do desenvolvimento: um aporte inicial de 40 bilhões de dólares. Em 2017, quando se realizou o primeiro Fórum Internacional da Rota da Seda, novos aportes bilionários foram feitos, indicando tanto o sucesso da iniciativa como a vontade da China para levá-la adiante.

    A iniciativa abrange especialmente a Ásia e a Europa, mas não exclui países em desenvolvimento de outras regiões. O que é natural: a China tanto se coloca como uma liderança desse grupo como já vem consolidando suas relações com as regiões desprezadas pelo Norte, como, por exemplo, a África, onde sua presença é cada vez mais relevante. E, não menos importante, com a América Latina, cuja aproximação com os chineses causa temores e fortes reações nos escritórios de Washington.

    (...)
    E o que seria esse ?espírito??

    A consolidação de um Estado chinês unificado aconteceu em 221 a.C, pondo fim a um período de séculos de guerras internas, nas quais dezenas de pequenos estados disputavam a hegemonia na região que hoje compreende a China. O rei de Qin, um desses poderes, levou adiante a campanha militar que derrotou os oponentes e consolidou a centralização em um Império. Qin Shi Huangdi, como ele passa se se chamar (?primeiro imperador?), tomou diversas medidas para organizar a administração e proteger seu domínio. Uma delas consistiu na primeira construção da Grande Muralha, a partir de estruturas já existentes. A China, ciente de sua grandeza, procurava a ordem após as guerras internas e deixava o resto do mundo para além de sua muralha.

    Já sob a Dinastia Han (206 a.C a 220 d.C), que sucederam a Qin, a China expandiu seus limites para além do Rio Amarelo, conquistando territórios que liberaram a passagem para o centro da Ásia, especialmente o Corredor de Hexi, faixa de terra entre o planalto tibetano e o deserto do Góbi. Já no início do século II, tanto as rotas comerciais estavam abertas como muitos estados da Ásia Central tornaram-se tributários do Imperador. A China agora se abriria e levaria suas realizações para toda a Eurásia. A Rota da Seda atingiu seu apogeu na Dinastia Tang (618-907) e só declinou com a conquista mongol, em 1297. Portanto, durante mais de mil anos, aqueles caminhos estabilizaram o intercâmbio de mercadorias e de visões de mundo.

    Hoje, ao buscar a antiga Rota como símbolo e referência de sua proposta mais ambiciosa, a China se apoia na legitimidade histórica para se apresentar ao mundo como a potência que, salvo o período da dominação colonial, sempre foi. Evidentemente, há a vontade política de afirmar que esse retorno a uma condição que foi sua na maior parte da história não deve causar temores. Afinal, como insistem os chineses, a prosperidade da China será, assim como foi, a prosperidade de todos.

    Como é natural, mesmo avançando rapidamente a construção dessa Nova Rota da Seda, enfrenta percalços que exigem da China muito de sua tradicional paciência estratégica.

    Ao assinar seus acordos, a China se relaciona com países com demandas contraditórias e atravessa áreas de disputas latentes. O relacionamento com a Índia, por exemplo, é extremamente delicado. Ao elencar o Paquistão como aliado preferencial e anunciar acordos para obras de infraestrutura na região da Caxemira, que a Índia reivindica como sua, a China toma posição tácita diante de um conflito que envolve potências nucleares. Esse foi o preço a se pagar para conseguir firma-se na Ásia Central e se contrapor ao enclave militar norte-americano existente no Afeganistão.

    Os Estados Unidos, por sua vez, procuram manobrar contra o projeto chinês explorando essas dificuldades e trabalhando no desentendimento entre a Índia e a China. Talvez seja essa a questão mais complexa no cenário na Nova Rota, mas a existência de objetivos estratégicos de longo prazo comuns entre as potências asiáticas pode colaborar para contornar as dificuldades.

    Temores quanto ao incremento do poder chinês e o risco de endividamento crônico dos países parceiros também são levantados contra a iniciativa. Há quem lembre que o mundo já devia, em 2018, US$ 5 trilhões à China (6% do PIB mundial) e que, além disso, 7% do PIB dos EUA é propriedade chinesa em títulos do tesouro norte-americano[1]. Porém, salta aos olhos a hipocrisia dos que chutaram a escada para interditá-la aos outros.

    À diferença do padrão que conhecemos no século XX, os acordos com os chineses não são feitos com as armas na mão e nem tem, por baixo da mesa, cartas orientando a derrubada de governos. Esse é o grande trunfo que Pequim tem a ostentar contra a guerra de propaganda que acusa sua iniciativa.

    ?Não há nada mais fluido e suave que a água e, no entanto, nada se iguala a ela para atacar a rudeza?, diz o Dao de Jing. Com suavidade, a água corta as montanhas rígidas. A referência a Laozi é de Xi Jinping que, anunciando o programa chinês para as relações internacionais, encerrou seu discurso no último Congresso do Partido Comunista afirmando que ?quando reina o grande Dao, o mundo pertence a todos?. É essa sabedoria milenar que dá o tom para enfrentar os desafios em torno da Nova Rota da Seda com a qual a China pretende interligar o mundo, de mar a mar, de terra a neve.

    *Alexandre G. de B. Figueiredo é doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (PROLAM-USP).
    Fonte: aterraeredonda.com.br
    Parabéns pela ótima análise.

  20. #80
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    Vivemos num época aonde o segundo lugar não tenta se melhorar para alcançar o primeiro e sim tenta segurar o primeiro para este não se distanciar mais ainda.

  21. #81
    Quote Originally Posted by Temelorego View Post
    É hora do Japão, china e Rússia por um rojão no rabo dos americanos no comércio internacional.
    O problema é que o Japão lambe botas do tio Sam da mesma forma que o soldadinho corno daqui lambe.

  22. #82
    Pelo visto a maioria em peso torce pela Huawei, tô gostando de ver!

  23. #83
    Comprei um aparelho Huawei P30 Pro a 1 ano nunca vi um aparelho tão bom em tudo software câmera atendimento ao consumidor minha película formou bolha fui numa assistência técnica trocaram na hora sem custo nenhum e as pessoas governamental querem que se explodam quer dizer quando o produto é bom querem tirar do mercado É DEMAIS

  24. #84
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    Quote Originally Posted by Carlos_Bastos View Post
    Mano, eu tô rindo muito c esses comentários. Esquerdistas: " a China dando tijoladas nós EUA". Direitistas: "o Trump vai massacrar a China". O que realmente acontece: Intel e AMD já estão liberadas por Trump p vender pra Huawei. Enquanto a mesma deveria parar de usar o Android mas nunca parou. Enquanto vcs se engalhofam, EUA e China continuam sua "guerra" política e de palavras enquanto isso for benéfico p cada lado ou o ambos %uD83E%uDD11%uD83E%uDD2F%uD83E%uDD14%uD83E%uDD23%u D83E%uDD23%uD83E%uDD23%uD83E%uDD23
    Engano seu, basta olhar os números, não em fantasias delirantes de um país falido. Você acha que se os EUA estivessem tão bem, sentiriam-se tão ameaçados pela China, obviamente que não. Se não sentissem que o império que construíram no pós-guerra ameaçado, não estariam tão determinados, pois a China está invadindo áreas que eram tecnologias americanas, fato que aconteceu com o Japão, mas este foi neutralizado. Pensar que a China vai parar de Crescer, um absurdo, lembre-se, será o único país a crescer nesta pandemia.
    Não é mais possível parar os chineses, era no passado, mas agora tornou-se muito mais difícil devido a cadeia de suprimentos altamente interligada, nem o Trump conseguirá tal façanha. Os países se renderão a um novo arranjo mundial que passará por reformas das instituições ou mesmo sua dissolução, pois os arranjos do pós-guerra não mais refletem à realidade do mundo atual.

    Outra coisa que está cada dia mais alarmante é a dívida pública dos EUA, ela avançou enormemente no governo Trump e a guerra comercial somente vai agravar a situação com a conta da pandemia, pois os dois juntos levarão os EUA a um nível maior de desigualdade econômica.

  25. #85
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    Quote Originally Posted by gia View Post
    Não..quem quer ver a America Latina desenvolvida e próspera dão os comedores de cachorro e disseminadores de vírus...vá se catar XinPinGalhao
    A China é boa em quinquilharias....tecnologia de ponta não faz nada sozinha, rouba e cópia...quem defende ladrão, não merece crédito
    Esta enganado, a China tem registrado mais patentes por ano que os americanos. Sua afirmação é coisa do passado. Realmente um aluno aprende copiando mas depois tem vida própria.

  26. #86
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    Quote Originally Posted by Gtorresdesouza View Post
    Comprei um aparelho Huawei P30 Pro a 1 ano nunca vi um aparelho tão bom em tudo software câmera atendimento ao consumidor minha película formou bolha fui numa assistência técnica trocaram na hora sem custo nenhum e as pessoas governamental querem que se explodam quer dizer quando o produto é bom querem tirar do mercado É DEMAIS
    Eu comprei o mesmo. E realmente. O melhor celular que eu já tive na vida. A qualidade gráfica das fotos melhor que os da Sony.

  27. #87
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    Quote Originally Posted by Kojiro_Kun View Post
    O Android é livre ela pode usar de boa, até pq a maioria dos Só usam como base o Android, não tem pq mudar isso.
    Irmão Android é o sistema operacional da Google. Kkkkk uma empresa americana.

  28. #88
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    como se o trumpolho fosse maioral alias arrega pra Russia rapidinhoooooooooooooooooooooooooooooooooo khahahahahahahahaha

  29. #89
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    Má que diabu é issu

    hahahahahahahahahahahahahahahahahahaha

  30. #90
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    Quote Originally Posted by Gtorresdesouza View Post
    Comprei um aparelho Huawei P30 Pro a 1 ano nunca vi um aparelho tão bom em tudo software câmera atendimento ao consumidor minha película formou bolha fui numa assistência técnica trocaram na hora sem custo nenhum e as pessoas governamental querem que se explodam quer dizer quando o produto é bom querem tirar do mercado É DEMAIS
    Eu tenho um tbm amo meu aparelho, faz quase 2 anos