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  1. #31
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    Com o estrago que ele está fazendo e fará nos próximos anos vai ser muito difícil os norte americanos repetirem a dose.
    Boa parte dos bilionários que o apoiou se arrependeram, após perderem muitos bilhões de dólares por causa das decisões do Trump.
    E o pior ainda está por vim que é a inflação, a dor que o povão vai sentir no bolso nos próximos anos.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Desculpe em refutar o seu comentário....

    Embora as tarifas e o protecionismo de Trump gerem riscos, como aumento de preços, os dados atuais sugerem que os EUA estão longe de um "estrago" irreparável. Comparado ao Brasil, onde o protecionismo é menos dinâmico e mais voltado a elites (ex.: "auxílio-iPhone"), as políticas de Trump têm maior potencial de beneficiar a classe trabalhadora, o que contraria a visão pessimista do seu comentário.

    Embora as tarifas de Trump possam aumentar preços de bens importados, relatórios do Federal Reserve (Abril 2025) indicam que a inflação nos EUA está em 3,2% ao ano, dentro da meta de longo prazo. Medidas como aumento da produção de energia (Trump liberou mais licenças de perfuração) podem reduzir custos de combustíveis, aliviando pressões inflacionárias. É especulativo afirmar que "o pior está por vir" sem dados concretos definitivos.

    Até maio de 2025, as políticas de Trump no segundo mandato (iniciado em janeiro) estão em fase inicial, e é prematuro afirmar que causaram danos irreparáveis. Por exemplo, a imposição de tarifas sobre produtos chineses (até 145%) e a pressão por manufatura local, como no caso da Apple, visam fortalecer a economia doméstica e criar empregos. Embora essas medidas tenham gerado tensões, como com a Índia e a China, também atraíram investimentos, como os US$ 500 bilhões anunciados pela Apple em infraestrutura nos EUA.

    E há falta de dados sobre arrependimento generalizado: Não há evidências amplamente documentadas de que "boa parte" dos bilionários que apoiaram Trump (ex.: Elon Musk, Peter Thiel) se arrependeram. Pelo contrário, posts no X e relatórios da Bloomberg (maio 2025) indicam que muitos magnatas continuam a apoiar Trump devido a cortes de impostos corporativos e desregulamentação. Por exemplo, Musk, que investiu pesadamente na campanha de Trump, beneficia-se de políticas favoráveis à Tesla e à SpaceX, como incentivos para manufatura nos EUA.

  2. #32
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    eu ainda acho que seria pior com a Kamala (qualquer democrata)... mas o Trump está tomando umas decisões bem absurdas, e não é à toa que a popularidade dele nos primeiros 100 dias é a menor entre todos os presidentes anteriores.
    Desinteressante....

    Mas vamos lá:

    Sobre a Popularidade: Verdade. Realmente nesse mandato do Trump tem a menor aprovação em 100 dias (39-45%) desde pelo menos Eisenhower, confirmada por CNN, ABC, Pew e outros canais de pesquisa Norte Americana.

    Decisões absurdas: No quesito das ações como tarifas, demissões federais e ordens executivas são vistas como extremas por muitos (51-64% desaprovam), mas sua base (86% dos republicanos) as apoia como cumprimento de promessas.

    A especulação com a Kamala seria pior: Especulativo. Não há dados concretos sobre Harris como presidente. Comparado a Biden, ela poderia ter mais apoio inicial, mas enfrentaria desafios similares ao Trump. Ou seja, nada mudaria até agora!

  3. #33
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    Interessante.... Vai ser um texto longo, mas prazeroso de ler. Obviamente sem ofender politicamente!

    Vem comigo, que irei detalhar o artigo acima em relação ao "PROTECIONISMO", irei explicar:

    Essa tensão revela um conflito entre políticas protecionistas e a lógica globalizada das cadeias de suprimento. Trump insiste que a Apple deveria priorizar os EUA, mas a empresa, guiada por competitividade e lucratividade, mantém seus planos de expansão na Índia, conforme confirmado por executivos da companhia em conversas com o governo indiano. A pressão de Trump pode gerar retórica política, mas sua eficácia é limitada, já que a Apple não demonstrou intenção de alterar significativamente seus planos globais. Além disso, Trump mencionou uma suposta oferta da Índia de eliminar tarifas sobre produtos americanos, o que, se verdadeiro, poderia facilitar exportações dos EUA, mas não resolve o problema estrutural de custos de produção.

    Nos EUA, o principal obstáculo é o custo elevado da mão de obra e a ausência de uma cadeia de suprimentos tão integrada quanto a da Ásia. Por exemplo, o custo de montar um iPhone nos EUA seria significativamente maior devido a salários mais altos (um trabalhador americano ganha cerca de 10 vezes mais que um indiano) e à necessidade de reconstruir ecossistemas industriais. A Índia, por outro lado, oferece custos trabalhistas baixos (cerca de US$ 2/hora) e incentivos fiscais, o que a torna mais atraente que os EUA para a Apple.

    Por exemplo no Brasil enfrenta barreiras estruturais que limitam a eficácia de seu protecionismo:
    Temos a Burocracia e tributação: A complexidade tributária (ICMS, PIS/COFINS, etc.) e a alta carga fiscal (cerca de 33% do PIB) encarecem a produção. Por exemplo, fabricar um iPhone no Brasil pode custar até 40% mais do que na Índia devido a impostos e logística.
    Temos uma Infraestrutura deficiente: Portos, estradas e energia elétrica pouco eficientes elevam custos logísticos. Enquanto a Índia investiu em hubs de manufatura, o Brasil sofre com gargalos que desencorajam investimentos em larga escala.
    Temos uma Mão de obra qualificada mas extremamente sindicalizado: Embora o Brasil tenha trabalhadores qualificados, os custos trabalhistas (encargos sociais) são altos, e a produtividade é inferior à de países como a Índia ou China. A Apple produz no Brasil apenas para evitar tarifas de importação, não para exportar.
    Temos uma falta de escala: Diferentemente da Índia, que exporta 98% de seus iPhones para os EUA, a produção brasileira é voltada quase exclusivamente ao mercado interno, limitando economias de escala.

    Por isso que o protecionismo brasileiro que tanto protege o mercado interno, mas não torna o país um hub global de manufatura. A Apple, por exemplo, mantém produção limitada no Brasil (ex.: AirPods em Manaus), mas não exporta devido ao Custo Brasil. A Índia, com seu programa "Make in India", superou o Brasil como destino de investimentos, exportando iPhones no valor de R$ 1,5 trilhão em 2024/25. O Brasil, por sua vez, exporta apenas produtos de baixo valor agregado, como commodities, enquanto a indústria de tecnologia permanece estagnada.

    Podemos culpar os nossos governantes por essa politica de protecionismo? Sim!

    O Brasil mantém uma das economias mais fechadas do mundo, com tarifas de importação médias de 13% e participação no comércio global de apenas 1,2% (2024). O governo resiste a acordos comerciais amplos (ex.: Mercosul-UE avança lentamente) por pressão de setores protegidos, como a indústria.
    Diferentemente da Índia, que abriu seu mercado e atraiu empresas como a Apple com incentivos do "Make in India", o Brasil prioriza proteção interna, limitando sua integração em cadeias globais de suprimento.

    O governo brasileiro é o principal responsável pelo protecionismo, pois define políticas comerciais, tarifas e incentivos, além de falhar em reduzir o Custo Brasil (tributação, infraestrutura, burocracia). No entanto, setores privados, interesses corporativos e uma cultura protecionista também contribuem para a manutenção desse modelo. Diferentemente do protecionismo de Trump, que é mais agressivo e global, o Brasil adota uma abordagem defensiva, que protege a indústria local, mas limita a competitividade, como visto na produção restrita de produtos Apple no país. Para mudar, o governo precisaria priorizar reformas estruturais e abertura comercial, seguindo exemplos como o da Índia. Algo que não vai acontecer tão cedo assim.
    Onde que a energia brasileira é ineficiente? Líder absoluto em energia renovável comparado aos outros grandes países. Aqui no Nordeste a produção de energia eólica e solar a todo vapor e sempre com novos parques, sem falar que sempre temos as termelétricas de reserva.

  4. #34
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    Interessante.... Vai ser um texto longo, mas prazeroso de ler. Obviamente sem ofender politicamente!

    Vem comigo, que irei detalhar o artigo acima em relação ao "PROTECIONISMO", irei explicar:

    Essa tensão revela um conflito entre políticas protecionistas e a lógica globalizada das cadeias de suprimento. Trump insiste que a Apple deveria priorizar os EUA, mas a empresa, guiada por competitividade e lucratividade, mantém seus planos de expansão na Índia, conforme confirmado por executivos da companhia em conversas com o governo indiano. A pressão de Trump pode gerar retórica política, mas sua eficácia é limitada, já que a Apple não demonstrou intenção de alterar significativamente seus planos globais. Além disso, Trump mencionou uma suposta oferta da Índia de eliminar tarifas sobre produtos americanos, o que, se verdadeiro, poderia facilitar exportações dos EUA, mas não resolve o problema estrutural de custos de produção.

    Nos EUA, o principal obstáculo é o custo elevado da mão de obra e a ausência de uma cadeia de suprimentos tão integrada quanto a da Ásia. Por exemplo, o custo de montar um iPhone nos EUA seria significativamente maior devido a salários mais altos (um trabalhador americano ganha cerca de 10 vezes mais que um indiano) e à necessidade de reconstruir ecossistemas industriais. A Índia, por outro lado, oferece custos trabalhistas baixos (cerca de US$ 2/hora) e incentivos fiscais, o que a torna mais atraente que os EUA para a Apple.

    Por exemplo no Brasil enfrenta barreiras estruturais que limitam a eficácia de seu protecionismo:
    Temos a Burocracia e tributação: A complexidade tributária (ICMS, PIS/COFINS, etc.) e a alta carga fiscal (cerca de 33% do PIB) encarecem a produção. Por exemplo, fabricar um iPhone no Brasil pode custar até 40% mais do que na Índia devido a impostos e logística.
    Temos uma Infraestrutura deficiente: Portos, estradas e energia elétrica pouco eficientes elevam custos logísticos. Enquanto a Índia investiu em hubs de manufatura, o Brasil sofre com gargalos que desencorajam investimentos em larga escala.
    Temos uma Mão de obra qualificada mas extremamente sindicalizado: Embora o Brasil tenha trabalhadores qualificados, os custos trabalhistas (encargos sociais) são altos, e a produtividade é inferior à de países como a Índia ou China. A Apple produz no Brasil apenas para evitar tarifas de importação, não para exportar.
    Temos uma falta de escala: Diferentemente da Índia, que exporta 98% de seus iPhones para os EUA, a produção brasileira é voltada quase exclusivamente ao mercado interno, limitando economias de escala.

    Por isso que o protecionismo brasileiro que tanto protege o mercado interno, mas não torna o país um hub global de manufatura. A Apple, por exemplo, mantém produção limitada no Brasil (ex.: AirPods em Manaus), mas não exporta devido ao Custo Brasil. A Índia, com seu programa "Make in India", superou o Brasil como destino de investimentos, exportando iPhones no valor de R$ 1,5 trilhão em 2024/25. O Brasil, por sua vez, exporta apenas produtos de baixo valor agregado, como commodities, enquanto a indústria de tecnologia permanece estagnada.

    Podemos culpar os nossos governantes por essa politica de protecionismo? Sim!

    O Brasil mantém uma das economias mais fechadas do mundo, com tarifas de importação médias de 13% e participação no comércio global de apenas 1,2% (2024). O governo resiste a acordos comerciais amplos (ex.: Mercosul-UE avança lentamente) por pressão de setores protegidos, como a indústria.
    Diferentemente da Índia, que abriu seu mercado e atraiu empresas como a Apple com incentivos do "Make in India", o Brasil prioriza proteção interna, limitando sua integração em cadeias globais de suprimento.

    O governo brasileiro é o principal responsável pelo protecionismo, pois define políticas comerciais, tarifas e incentivos, além de falhar em reduzir o Custo Brasil (tributação, infraestrutura, burocracia). No entanto, setores privados, interesses corporativos e uma cultura protecionista também contribuem para a manutenção desse modelo. Diferentemente do protecionismo de Trump, que é mais agressivo e global, o Brasil adota uma abordagem defensiva, que protege a indústria local, mas limita a competitividade, como visto na produção restrita de produtos Apple no país. Para mudar, o governo precisaria priorizar reformas estruturais e abertura comercial, seguindo exemplos como o da Índia. Algo que não vai acontecer tão cedo assim.
    uma boa análise. Sobre o Brasil, quando menciona "governo" na verdade se refere a todos os governos das últimas décadas, independente de partido. Por isso nos atrasamos tecnologicamente e produtivamente enquato a China se preparou para ser o que é hoje. A Índia aproveita o exemplo chinês e está nesse caminho, pois ambos países têm mão de obra barata e disposta a se especializar em produção. O Brasil se perde em políticas que punem a produção e a população dos EUA não quer voltar a trabalhar am chão de fábrica.

  5. #35
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    E para finalizar, defender a indústria nacional com protecionismo nunca deu e nunca vai dar certo.
    O Brasil é a prova viva disso!
    Nunca decolou economicamente exatamente por culpa do excesso de protecionismo
    já começou mal na época da reserva de mercado nos anos 80... tentou proteger a indústria nacional de eletrônicos e computadores, mas na verdade só protegeu a produção de produtos ruins e atraso tecnológico. E tem sido assim desde então.

  6. #36
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    Onde que a energia brasileira é ineficiente? Líder absoluto em energia renovável comparado aos outros grandes países. Aqui no Nordeste a produção de energia eólica e solar a todo vapor e sempre com novos parques, sem falar que sempre temos as termelétricas de reserva.
    Permita explicar, escrevi generalizando a matiz energética brasileira:
    Porém, caso isolado, tratando de Energia Renováveis, de fato, é uma das mais renováveis do mundo, com cerca de 85% da energia elétrica proveniente de fontes renováveis (hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa) em 2023, contra uma média global de 28%.

    Repito: O Brasil é, de fato, líder em energia renovável entre grandes economias, com 49,1% da matriz energética e 85% da matriz elétrica provenientes de fontes renováveis em 2023. Isso é impulsionado pelas hidrelétricas (52,39%), eólicas (15,83%), biomassa (8,41%) e solares (7,2%). A média global é muito inferior, com apenas 28% da eletricidade vindo de fontes renováveis.


    Embora a matriz elétrica brasileira seja uma das mais renováveis e ambientalmente amigáveis do mundo, ela enfrenta ineficiências operacionais, econômicas e logísticas. A intermitência das fontes eólica e solar, a dependência de termelétricas poluentes em momentos críticos, o desperdício de energia por falta de infraestrutura de transmissão e armazenamento, e os altos custos de implantação são desafios reais. Por outro lado, o Brasil aproveita bem seu potencial renovável, especialmente no Nordeste, e mantém uma matriz elétrica muito mais limpa que a média global, com crescimento contínuo de fontes eólica e solar.

    No entanto, afirmar que a produção de energia elétrica no Brasil é ineficiente não é totalmente infundado. Vamos explorar os pontos de ineficiência e os argumentos que sustentam a visão de eficiência, assim respondendo à sua crítica?

    Apesar do crescimento expressivo da energia eólica (15,83% da matriz elétrica) e solar (7,2% em 2023), essas fontes são intermitentes, pois dependem de condições climáticas (vento e sol). Isso exige fontes complementares, como termelétricas, que são mais caras e poluentes. Por exemplo, em momentos de pico de consumo, como à noite, quando a geração solar cai, o Brasil recorre a termelétricas a gás natural, carvão ou óleo diesel, aumentando custos e emissões.
    Porém destaco que as fontes intermitentes não conseguem suprir picos de demanda sem fontes perenes, como termelétricas, o que evidencia a dependência de um "backup" menos eficiente.
    Digamos que as nossas usinas hidrelétricas representam cerca de 52,39% da matriz elétrica brasileira, mas sua geração depende de chuvas. Em períodos de seca, como em 2021, a redução dos reservatórios força o acionamento de termelétricas, que são mais poluentes e caras, elevando o custo da energia para o consumidor.
    É por isso que o Brasil enfrenta excesso de geração renovável em certos períodos, especialmente durante o dia, devido à expansão de usinas eólicas e solares. No entanto, a infraestrutura de transmissão e armazenamento é insuficiente para integrar essa energia ao sistema. Como resultado, há "vertimento", ou seja, desperdício de energia eólica, solar e até hídrica, quando usinas são desligadas ou operam abaixo da capacidade.
    Há várias postagens no X mencionam que, no Nordeste, a eficiência das fontes renováveis levou à interrupção da captação para evitar prejuízos às distribuidoras, o que aumenta custos para os consumidores. A ausência de sistemas de armazenamento em larga escala, como baterias de íon-lítio, limita a capacidade de aproveitar a energia gerada por fontes intermitentes. Isso reduz a eficiência do sistema, pois a energia excedente não é armazenada para uso em momentos de maior demanda.
    As termelétricas, usadas como reserva, têm custos operacionais altos e emitem mais gases de efeito estufa. Em 2023, combustíveis fósseis (gás natural, petróleo e carvão) representavam cerca de 15% da matriz elétrica, com impacto significativo no custo e na pegada ambiental. Vou citar um exemplo, caso do uso de carvão, embora pequeno (1,9%), é particularmente poluente e persiste em estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

    Por favor, preste atenção, A ineficiências como o desperdício de energia, a dependência de termelétricas caras e poluentes, e a falta de infraestrutura de transmissão e armazenamento justificam questionamentos sobre a eficiência do sistema. A matriz elétrica brasileira é avançada, mas há espaço para melhorias significativas, especialmente em planejamento e integração de fontes intermitentes.

    Sugestões para Melhorar a Eficiência Energética Brasileira:
    Investir em Armazenamento: Bancos de baterias e sistemas de armazenamento podem reduzir a dependência de termelétricas e o desperdício de energia renovável.
    Expandir a Rede de Transmissão: Melhorar a infraestrutura para escoar energia do Nordeste ao Sudeste, onde a demanda é maior, reduziria perdas.
    Diversificar Fontes: Incentivar fontes como hidrogênio verde e eólica offshore pode complementar a matriz.
    Reduzir Burocracia: Simplificar licenciamento e incentivar a produção local de equipamentos renováveis diminuiria custos.
    Revisar Subsídios: Ajustar subsídios para evitar excesso de geração sem demanda correspondente.

    Caso não acredite em mim:

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/03/04/oferta-de-energia-cresce-mais-que-consumo-e-brasil-joga-fora-excesso-entenda.ghtml

    https://energiaeambiente.org.br/e-possivel-integrar-a-crescente-energia-renovavel-a-atual-matriz-eletrica-brasileira-mostra-estudo-do-iema-20240815


  7. #37
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    já começou mal na época da reserva de mercado nos anos 80... tentou proteger a indústria nacional de eletrônicos e computadores, mas na verdade só protegeu a produção de produtos ruins e atraso tecnológico. E tem sido assim desde então.
    É só ver o caso dos carros da Gurgel...

    Na realidade, até faria uma editorial aqui no Tudo Celular sobre esse assunto.

    Não é polêmico, mas colocaria em xeque a credibilidade das fabricantes como Ford, Chevolet, VW e Fiat junto com o Governo Federal em função da Petrobrás.
    Last edited by ShrekRussiaBR; 05-16-2025 at 12:29 PM.

  8. #38
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    uma boa análise. Sobre o Brasil, quando menciona "governo" na verdade se refere a todos os governos das últimas décadas, independente de partido. Por isso nos atrasamos tecnologicamente e produtivamente enquato a China se preparou para ser o que é hoje. A Índia aproveita o exemplo chinês e está nesse caminho, pois ambos países têm mão de obra barata e disposta a se especializar em produção. O Brasil se perde em políticas que punem a produção e a população dos EUA não quer voltar a trabalhar am chão de fábrica.
    Sim, por isso que escrevi sem ofender a nenhum posicionamento político.

  9. #39
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    Permita explicar, escrevi generalizando a matiz energética brasileira:
    Porém, caso isolado, tratando de Energia Renováveis, de fato, é uma das mais renováveis do mundo, com cerca de 85% da energia elétrica proveniente de fontes renováveis (hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa) em 2023, contra uma média global de 28%.

    Repito: O Brasil é, de fato, líder em energia renovável entre grandes economias, com 49,1% da matriz energética e 85% da matriz elétrica provenientes de fontes renováveis em 2023. Isso é impulsionado pelas hidrelétricas (52,39%), eólicas (15,83%), biomassa (8,41%) e solares (7,2%). A média global é muito inferior, com apenas 28% da eletricidade vindo de fontes renováveis.


    Embora a matriz elétrica brasileira seja uma das mais renováveis e ambientalmente amigáveis do mundo, ela enfrenta ineficiências operacionais, econômicas e logísticas. A intermitência das fontes eólica e solar, a dependência de termelétricas poluentes em momentos críticos, o desperdício de energia por falta de infraestrutura de transmissão e armazenamento, e os altos custos de implantação são desafios reais. Por outro lado, o Brasil aproveita bem seu potencial renovável, especialmente no Nordeste, e mantém uma matriz elétrica muito mais limpa que a média global, com crescimento contínuo de fontes eólica e solar.

    No entanto, afirmar que a produção de energia elétrica no Brasil é ineficiente não é totalmente infundado. Vamos explorar os pontos de ineficiência e os argumentos que sustentam a visão de eficiência, assim respondendo à sua crítica?

    Apesar do crescimento expressivo da energia eólica (15,83% da matriz elétrica) e solar (7,2% em 2023), essas fontes são intermitentes, pois dependem de condições climáticas (vento e sol). Isso exige fontes complementares, como termelétricas, que são mais caras e poluentes. Por exemplo, em momentos de pico de consumo, como à noite, quando a geração solar cai, o Brasil recorre a termelétricas a gás natural, carvão ou óleo diesel, aumentando custos e emissões.
    Porém destaco que as fontes intermitentes não conseguem suprir picos de demanda sem fontes perenes, como termelétricas, o que evidencia a dependência de um "backup" menos eficiente.
    Digamos que as nossas usinas hidrelétricas representam cerca de 52,39% da matriz elétrica brasileira, mas sua geração depende de chuvas. Em períodos de seca, como em 2021, a redução dos reservatórios força o acionamento de termelétricas, que são mais poluentes e caras, elevando o custo da energia para o consumidor.
    É por isso que o Brasil enfrenta excesso de geração renovável em certos períodos, especialmente durante o dia, devido à expansão de usinas eólicas e solares. No entanto, a infraestrutura de transmissão e armazenamento é insuficiente para integrar essa energia ao sistema. Como resultado, há "vertimento", ou seja, desperdício de energia eólica, solar e até hídrica, quando usinas são desligadas ou operam abaixo da capacidade.
    Há várias postagens no X mencionam que, no Nordeste, a eficiência das fontes renováveis levou à interrupção da captação para evitar prejuízos às distribuidoras, o que aumenta custos para os consumidores. A ausência de sistemas de armazenamento em larga escala, como baterias de íon-lítio, limita a capacidade de aproveitar a energia gerada por fontes intermitentes. Isso reduz a eficiência do sistema, pois a energia excedente não é armazenada para uso em momentos de maior demanda.
    As termelétricas, usadas como reserva, têm custos operacionais altos e emitem mais gases de efeito estufa. Em 2023, combustíveis fósseis (gás natural, petróleo e carvão) representavam cerca de 15% da matriz elétrica, com impacto significativo no custo e na pegada ambiental. Vou citar um exemplo, caso do uso de carvão, embora pequeno (1,9%), é particularmente poluente e persiste em estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

    Por favor, preste atenção, A ineficiências como o desperdício de energia, a dependência de termelétricas caras e poluentes, e a falta de infraestrutura de transmissão e armazenamento justificam questionamentos sobre a eficiência do sistema. A matriz elétrica brasileira é avançada, mas há espaço para melhorias significativas, especialmente em planejamento e integração de fontes intermitentes.

    Sugestões para Melhorar a Eficiência Energética Brasileira:
    Investir em Armazenamento: Bancos de baterias e sistemas de armazenamento podem reduzir a dependência de termelétricas e o desperdício de energia renovável.
    Expandir a Rede de Transmissão: Melhorar a infraestrutura para escoar energia do Nordeste ao Sudeste, onde a demanda é maior, reduziria perdas.
    Diversificar Fontes: Incentivar fontes como hidrogênio verde e eólica offshore pode complementar a matriz.
    Reduzir Burocracia: Simplificar licenciamento e incentivar a produção local de equipamentos renováveis diminuiria custos.
    Revisar Subsídios: Ajustar subsídios para evitar excesso de geração sem demanda correspondente.

    Caso não acredite em mim:

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/03/04/oferta-de-energia-cresce-mais-que-consumo-e-brasil-joga-fora-excesso-entenda.ghtml

    https://energiaeambiente.org.br/e-possivel-integrar-a-crescente-energia-renovavel-a-atual-matriz-eletrica-brasileira-mostra-estudo-do-iema-20240815
    Mano, meus parabéns, isso sim é argumento, a gente vive numa realidade em que a base de argumentação é sempre política, ou você está de um lado ou do outro, ou seja, as pessoas sempre se argumentam com o que te convêm, e esquece que a ideia de se comunicar é transmitir conhecimento, entender e aprender

  10. #40
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    uma boa análise. Sobre o Brasil, quando menciona "governo" na verdade se refere a todos os governos das últimas décadas, independente de partido. Por isso nos atrasamos tecnologicamente e produtivamente enquato a China se preparou para ser o que é hoje. A Índia aproveita o exemplo chinês e está nesse caminho, pois ambos países têm mão de obra barata e disposta a se especializar em produção. O Brasil se perde em políticas que punem a produção e a população dos EUA não quer voltar a trabalhar am chão de fábrica.
    Boa colocação, independente de ser esquerda ou direita, durante décadas, temos esse problema no qual não quer ser resolvido (isso falando dos nossos representantes em geral), por isso que é totalmente diferente da China e da Índia, onde lá, é pouco imposto e muita produção, no qual também não deixa de ser exagero pro lado de lá, é claro que as empresas vão procurar o melhor local, não dá pra julgar eles.A solução é o equilíbrio, não pode ter tanto protecionismo, mas também não pode faltar muito, mas até buscar esse equilíbrio, é difícil, por isso devemos sair desses 2 extremos. No fundo, tudo que é extremo mesmo em nossas vidas não é uma coisa boa.

  11. #41
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    Permita explicar, escrevi generalizando a matiz energética brasileira:
    Porém, caso isolado, tratando de Energia Renováveis, de fato, é uma das mais renováveis do mundo, com cerca de 85% da energia elétrica proveniente de fontes renováveis (hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa) em 2023, contra uma média global de 28%.

    Repito: O Brasil é, de fato, líder em energia renovável entre grandes economias, com 49,1% da matriz energética e 85% da matriz elétrica provenientes de fontes renováveis em 2023. Isso é impulsionado pelas hidrelétricas (52,39%), eólicas (15,83%), biomassa (8,41%) e solares (7,2%). A média global é muito inferior, com apenas 28% da eletricidade vindo de fontes renováveis.


    Embora a matriz elétrica brasileira seja uma das mais renováveis e ambientalmente amigáveis do mundo, ela enfrenta ineficiências operacionais, econômicas e logísticas. A intermitência das fontes eólica e solar, a dependência de termelétricas poluentes em momentos críticos, o desperdício de energia por falta de infraestrutura de transmissão e armazenamento, e os altos custos de implantação são desafios reais. Por outro lado, o Brasil aproveita bem seu potencial renovável, especialmente no Nordeste, e mantém uma matriz elétrica muito mais limpa que a média global, com crescimento contínuo de fontes eólica e solar.

    No entanto, afirmar que a produção de energia elétrica no Brasil é ineficiente não é totalmente infundado. Vamos explorar os pontos de ineficiência e os argumentos que sustentam a visão de eficiência, assim respondendo à sua crítica?

    Apesar do crescimento expressivo da energia eólica (15,83% da matriz elétrica) e solar (7,2% em 2023), essas fontes são intermitentes, pois dependem de condições climáticas (vento e sol). Isso exige fontes complementares, como termelétricas, que são mais caras e poluentes. Por exemplo, em momentos de pico de consumo, como à noite, quando a geração solar cai, o Brasil recorre a termelétricas a gás natural, carvão ou óleo diesel, aumentando custos e emissões.
    Porém destaco que as fontes intermitentes não conseguem suprir picos de demanda sem fontes perenes, como termelétricas, o que evidencia a dependência de um "backup" menos eficiente.
    Digamos que as nossas usinas hidrelétricas representam cerca de 52,39% da matriz elétrica brasileira, mas sua geração depende de chuvas. Em períodos de seca, como em 2021, a redução dos reservatórios força o acionamento de termelétricas, que são mais poluentes e caras, elevando o custo da energia para o consumidor.
    É por isso que o Brasil enfrenta excesso de geração renovável em certos períodos, especialmente durante o dia, devido à expansão de usinas eólicas e solares. No entanto, a infraestrutura de transmissão e armazenamento é insuficiente para integrar essa energia ao sistema. Como resultado, há "vertimento", ou seja, desperdício de energia eólica, solar e até hídrica, quando usinas são desligadas ou operam abaixo da capacidade.
    Há várias postagens no X mencionam que, no Nordeste, a eficiência das fontes renováveis levou à interrupção da captação para evitar prejuízos às distribuidoras, o que aumenta custos para os consumidores. A ausência de sistemas de armazenamento em larga escala, como baterias de íon-lítio, limita a capacidade de aproveitar a energia gerada por fontes intermitentes. Isso reduz a eficiência do sistema, pois a energia excedente não é armazenada para uso em momentos de maior demanda.
    As termelétricas, usadas como reserva, têm custos operacionais altos e emitem mais gases de efeito estufa. Em 2023, combustíveis fósseis (gás natural, petróleo e carvão) representavam cerca de 15% da matriz elétrica, com impacto significativo no custo e na pegada ambiental. Vou citar um exemplo, caso do uso de carvão, embora pequeno (1,9%), é particularmente poluente e persiste em estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

    Por favor, preste atenção, A ineficiências como o desperdício de energia, a dependência de termelétricas caras e poluentes, e a falta de infraestrutura de transmissão e armazenamento justificam questionamentos sobre a eficiência do sistema. A matriz elétrica brasileira é avançada, mas há espaço para melhorias significativas, especialmente em planejamento e integração de fontes intermitentes.

    Sugestões para Melhorar a Eficiência Energética Brasileira:
    Investir em Armazenamento: Bancos de baterias e sistemas de armazenamento podem reduzir a dependência de termelétricas e o desperdício de energia renovável.
    Expandir a Rede de Transmissão: Melhorar a infraestrutura para escoar energia do Nordeste ao Sudeste, onde a demanda é maior, reduziria perdas.
    Diversificar Fontes: Incentivar fontes como hidrogênio verde e eólica offshore pode complementar a matriz.
    Reduzir Burocracia: Simplificar licenciamento e incentivar a produção local de equipamentos renováveis diminuiria custos.
    Revisar Subsídios: Ajustar subsídios para evitar excesso de geração sem demanda correspondente.

    Caso não acredite em mim:

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/03/04/oferta-de-energia-cresce-mais-que-consumo-e-brasil-joga-fora-excesso-entenda.ghtml

    https://energiaeambiente.org.br/e-possivel-integrar-a-crescente-energia-renovavel-a-atual-matriz-eletrica-brasileira-mostra-estudo-do-iema-20240815
    excelente, estava com saudade de debate tranquilo e calmo dessa forma.

  12. #42
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    Adorei, tem que impedir mesmo americano de querer pagar pal pra paises xings e etc.

  13. #43
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    Desinteressante....

    Mas vamos lá:

    Sobre a Popularidade: Verdade. Realmente nesse mandato do Trump tem a menor aprovação em 100 dias (39-45%) desde pelo menos Eisenhower, confirmada por CNN, ABC, Pew e outros canais de pesquisa Norte Americana.

    Decisões absurdas: No quesito das ações como tarifas, demissões federais e ordens executivas são vistas como extremas por muitos (51-64% desaprovam), mas sua base (86% dos republicanos) as apoia como cumprimento de promessas.

    A especulação com a Kamala seria pior: Especulativo. Não há dados concretos sobre Harris como presidente. Comparado a Biden, ela poderia ter mais apoio inicial, mas enfrentaria desafios similares ao Trump. Ou seja, nada mudaria até agora!
    tenho o mesmo pensamento, não dá pra saber o que o candidato perdedor iria fazer, a não ser que ele mesmo declare, o caso de Kamala não dá pra saber porque ela não teve tempo durante a candidatura e nem pós, por esse motivo, é mera especulação, bem colocado. Alias, eu não sou a favor de Biden e sou claramente da direita, não extrema direita, mas precisamos ser sensatos, porque nem tudo é preto e branco, tem coisas que apoio sim que o governo Lula fez (apesar de ser raríssimo) e outros não (a grande e imensa maioria), bem como existe também que não concordo e concordo no Governo Bolsonaro e Temer, precisamos não ser alienados e ter pensamentos próprios de apoiar certas coisas e não apoiar outras coisas independente de ser esquerda ou direta e respeitar opinião de outros. Claro que existe certo ou errado, mas não apontar a arma querendo massacrar a pessoa.

  14. #44
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    Parabéns Trump, está correto em valorizar a produção nacional, enquanto isso a esquerdalhada fica babando ovo para a China, isso é patético

  15. #45
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    Quote Originally Posted by superhero View Post
    Adorei, tem que impedir mesmo americano de querer pagar pal pra paises xings e etc.
    Caraca, o vácuo entre as orelhas kkkkkkkkkkkk

  16. #46
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    Trump nao sabe nem quando ta com fome. Daqui uma semana arrega.

  17. #47
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    Quote Originally Posted by luiz_donizeti View Post
    Caraca, o vácuo entre as orelhas kkkkkkkkkkkk
    é impressionante também ver como são poucos os cidadãos americanos que entendem o que significam as tarifas. Do jeito que o Trump fala, eles acreditam que são os outros países que pagarão, quando na verdade é o contrário, ou seja, tudo importado ficará mais caro para o comprador americano. Eu dei risada vendo reportagens nos EUA onde os economistas tentavam explicar isso para o povo e parecia que nem os repórteres conseguiam captar a mensagem.

  18. #48
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    Quote Originally Posted by pedrobrowl View Post
    Parabéns Trump, está correto em valorizar a produção nacional, enquanto isso a esquerdalhada fica babando ovo para a China, isso é patético
    o mundo já não é mais o mesmo dos anos 40-60 quando o americano médio trabalhava em chão de fábrica, morava em cidade vizinha ao trabalho. O americano não quer e não está preparado para voltar a ser massa de mão de obra, isso já é a cultura deles. Trump quer algo inatingível, a curto e médio prazo, e mesmo que consiga isso, o custo será maior do que importar.

  19. #49
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    Quote Originally Posted by ShrekRussiaBR View Post
    Interessante.... Vai ser um texto longo, mas prazeroso de ler. Obviamente sem ofender politicamente!

    Vem comigo, que irei detalhar o artigo acima em relação ao "PROTECIONISMO", irei explicar:

    Essa tensão revela um conflito entre políticas protecionistas e a lógica globalizada das cadeias de suprimento. Trump insiste que a Apple deveria priorizar os EUA, mas a empresa, guiada por competitividade e lucratividade, mantém seus planos de expansão na Índia, conforme confirmado por executivos da companhia em conversas com o governo indiano. A pressão de Trump pode gerar retórica política, mas sua eficácia é limitada, já que a Apple não demonstrou intenção de alterar significativamente seus planos globais. Além disso, Trump mencionou uma suposta oferta da Índia de eliminar tarifas sobre produtos americanos, o que, se verdadeiro, poderia facilitar exportações dos EUA, mas não resolve o problema estrutural de custos de produção.

    Nos EUA, o principal obstáculo é o custo elevado da mão de obra e a ausência de uma cadeia de suprimentos tão integrada quanto a da Ásia. Por exemplo, o custo de montar um iPhone nos EUA seria significativamente maior devido a salários mais altos (um trabalhador americano ganha cerca de 10 vezes mais que um indiano) e à necessidade de reconstruir ecossistemas industriais. A Índia, por outro lado, oferece custos trabalhistas baixos (cerca de US$ 2/hora) e incentivos fiscais, o que a torna mais atraente que os EUA para a Apple.

    Por exemplo no Brasil enfrenta barreiras estruturais que limitam a eficácia de seu protecionismo:
    Temos a Burocracia e tributação: A complexidade tributária (ICMS, PIS/COFINS, etc.) e a alta carga fiscal (cerca de 33% do PIB) encarecem a produção. Por exemplo, fabricar um iPhone no Brasil pode custar até 40% mais do que na Índia devido a impostos e logística.
    Temos uma Infraestrutura deficiente: Portos, estradas e energia elétrica pouco eficientes elevam custos logísticos. Enquanto a Índia investiu em hubs de manufatura, o Brasil sofre com gargalos que desencorajam investimentos em larga escala.
    Temos uma Mão de obra qualificada mas extremamente sindicalizado: Embora o Brasil tenha trabalhadores qualificados, os custos trabalhistas (encargos sociais) são altos, e a produtividade é inferior à de países como a Índia ou China. A Apple produz no Brasil apenas para evitar tarifas de importação, não para exportar.
    Temos uma falta de escala: Diferentemente da Índia, que exporta 98% de seus iPhones para os EUA, a produção brasileira é voltada quase exclusivamente ao mercado interno, limitando economias de escala.

    Por isso que o protecionismo brasileiro que tanto protege o mercado interno, mas não torna o país um hub global de manufatura. A Apple, por exemplo, mantém produção limitada no Brasil (ex.: AirPods em Manaus), mas não exporta devido ao Custo Brasil. A Índia, com seu programa "Make in India", superou o Brasil como destino de investimentos, exportando iPhones no valor de R$ 1,5 trilhão em 2024/25. O Brasil, por sua vez, exporta apenas produtos de baixo valor agregado, como commodities, enquanto a indústria de tecnologia permanece estagnada.

    Podemos culpar os nossos governantes por essa politica de protecionismo? Sim!

    O Brasil mantém uma das economias mais fechadas do mundo, com tarifas de importação médias de 13% e participação no comércio global de apenas 1,2% (2024). O governo resiste a acordos comerciais amplos (ex.: Mercosul-UE avança lentamente) por pressão de setores protegidos, como a indústria.
    Diferentemente da Índia, que abriu seu mercado e atraiu empresas como a Apple com incentivos do "Make in India", o Brasil prioriza proteção interna, limitando sua integração em cadeias globais de suprimento.

    O governo brasileiro é o principal responsável pelo protecionismo, pois define políticas comerciais, tarifas e incentivos, além de falhar em reduzir o Custo Brasil (tributação, infraestrutura, burocracia). No entanto, setores privados, interesses corporativos e uma cultura protecionista também contribuem para a manutenção desse modelo. Diferentemente do protecionismo de Trump, que é mais agressivo e global, o Brasil adota uma abordagem defensiva, que protege a indústria local, mas limita a competitividade, como visto na produção restrita de produtos Apple no país. Para mudar, o governo precisaria priorizar reformas estruturais e abertura comercial, seguindo exemplos como o da Índia. Algo que não vai acontecer tão cedo assim.
    Excelente análise!

  20. #50
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    Quote Originally Posted by usuarionormal View Post
    uma boa análise. Sobre o Brasil, quando menciona "governo" na verdade se refere a todos os governos das últimas décadas, independente de partido. Por isso nos atrasamos tecnologicamente e produtivamente enquato a China se preparou para ser o que é hoje. A Índia aproveita o exemplo chinês e está nesse caminho, pois ambos países têm mão de obra barata e disposta a se especializar em produção. O Brasil se perde em políticas que punem a produção e a população dos EUA não quer voltar a trabalhar am chão de fábrica.
    Exatamente isso. O povo só sabe falar de lula e bolsonaro mas esquece que essa política citada pelo Shrek já vem ocorrendo há anos.

  21. #51
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    Quote Originally Posted by luiz_donizeti View Post
    Mano, meus parabéns, isso sim é argumento, a gente vive numa realidade em que a base de argumentação é sempre política, ou você está de um lado ou do outro, ou seja, as pessoas sempre se argumentam com o que te convêm, e esquece que a ideia de se comunicar é transmitir conhecimento, entender e aprender
    Concordo com sua colocação. Discussão hoje no Brasil, seja pelo motivo que o seja, sempre leva pra esse lado de direita x esquerda.

  22. #52
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    Quote Originally Posted by bakasenome View Post
    Mais ou menos, os carros também não são produzidos inteiramente nos EUA, as fabricantes adotam muitas estratégias para a redução de custos. Como a divisão do processo de fabricacao, fazendo partes no Canadá e no México.
    Tantos as fábricas no México, Canadá e nos EUA, recebem muitas partes fabricadas em dezenas de países, com cada país sendo especialista em fabricar tal peça e com um custo bem mais baixo.
    Então, as taxas não ajudam em nada as empresas norte americanas

  23. #53
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    Quote Originally Posted by pedrobrowl View Post
    Parabéns Trump, está correto em valorizar a produção nacional, enquanto isso a esquerdalhada fica babando ovo para a China, isso é patético
    Vamos ver se essa aprovação se mantém quando iPhone aumentar(ainda mais) o preço por causa dessa taxa, pq garanto que eles vão preferir isso a fabricar nos EUA kkk.

  24. #54
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    Quote Originally Posted by pedrobrowl View Post
    Parabéns Trump, está correto em valorizar a produção nacional, enquanto isso a esquerdalhada fica babando ovo para a China, isso é patético
    Não sei pq alguém responde a fake, isso é um grande mistério.

  25. #55
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    Quote Originally Posted by superhero View Post
    Adorei, tem que impedir mesmo americano de querer pagar pal pra paises xings e etc.
    Não sei pq alguém responde a fake, isso é um grande mistério.

  26. #56
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    Trump ta dando orgulho para o taxxad assim, esse sim é um bom aluno.

  27. #57
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    Quote Originally Posted by ShrekRussiaBR View Post
    Desculpe em refutar o seu comentário....

    Embora as tarifas e o protecionismo de Trump gerem riscos, como aumento de preços, os dados atuais sugerem que os EUA estão longe de um "estrago" irreparável. Comparado ao Brasil, onde o protecionismo é menos dinâmico e mais voltado a elites (ex.: "auxílio-iPhone"), as políticas de Trump têm maior potencial de beneficiar a classe trabalhadora, o que contraria a visão pessimista do seu comentário.

    Embora as tarifas de Trump possam aumentar preços de bens importados, relatórios do Federal Reserve (Abril 2025) indicam que a inflação nos EUA está em 3,2% ao ano, dentro da meta de longo prazo. Medidas como aumento da produção de energia (Trump liberou mais licenças de perfuração) podem reduzir custos de combustíveis, aliviando pressões inflacionárias. É especulativo afirmar que "o pior está por vir" sem dados concretos definitivos.

    Até maio de 2025, as políticas de Trump no segundo mandato (iniciado em janeiro) estão em fase inicial, e é prematuro afirmar que causaram danos irreparáveis. Por exemplo, a imposição de tarifas sobre produtos chineses (até 145%) e a pressão por manufatura local, como no caso da Apple, visam fortalecer a economia doméstica e criar empregos. Embora essas medidas tenham gerado tensões, como com a Índia e a China, também atraíram investimentos, como os US$ 500 bilhões anunciados pela Apple em infraestrutura nos EUA.

    E há falta de dados sobre arrependimento generalizado: Não há evidências amplamente documentadas de que "boa parte" dos bilionários que apoiaram Trump (ex.: Elon Musk, Peter Thiel) se arrependeram. Pelo contrário, posts no X e relatórios da Bloomberg (maio 2025) indicam que muitos magnatas continuam a apoiar Trump devido a cortes de impostos corporativos e desregulamentação. Por exemplo, Musk, que investiu pesadamente na campanha de Trump, beneficia-se de políticas favoráveis à Tesla e à SpaceX, como incentivos para manufatura nos EUA.
    Não precisa se desculpar, tá tranquilo.
    Como eu citei no meu comentário anterior, os estragos que ele está fazendo e os que ele fará nos próximos anos poderão ser permanentes.
    O único estrago permanente que ele já causou foi a falta de confiança com os países parceiros como o Canadá, México e os europeus. Isso é algo real.
    Os governos europeus nunca mais vão confiar seu futuro e sua segurança aos EUA como fizeram nas últimas décadas, após a segunda guerra mundial.
    Trump, seguindo essa mesma maneira de agir e pensar nos próximos anos, suas decisões terão efeitos duradouros.
    Ele começou esse segundo mandado com a faca entre os dentes, com o desejo de fazer aquilo que ele não fez no primeiro mandato.
    Não há condições de criar a quantidade de empregos nos EUA como é feito na China ou na Índia, pois o custo disso seria insano! Os produtos ficariam extremamente mais caros, como o exemplo que vc citou, a Apple, em que para ela montar as fábricas necessárias para fabricar iPhones nos EUA, com o anúncio da Apple que vc citou dos 500 bilhões de dólares em investimentos. Para montar as fábricas, treinar toda a mão de obra e manter as fábricas durante anos, com custos extremamente mais altos do que na China, índia e Vietnã.
    Especialistas calculam que um iPhone produzido nos EUA pode vim a custar de duas a 3 vezes mais!
    Imagine um iPhone sendo vendido por uns 3 mil dólares, por exemplo? Imagine o custo para produzir nos EUA o iPad e os Mac, e os preços que eles terão para os consumidores norte americanos?
    Como a população vai se sentir em saber que os produtos da Apple, uma empresa nacional, são bem mais baratos no resto do mundo, inclusive no México e no Canadá?
    E olha que estamos falando da empresa mais valiosa do mundo.
    Agora pense nas micro e pequenas empresas, que fabricam na China ou na Índia, algumas milhares ou dezenas de milhares de produtos por ano, para vender online nos EUA, como já mostrou reportagens da CNN News, Times Brasil e BBC Brasil e etc. Eles produzem na China, por exemplo, por que em Shenzhen já tem tudo pronto, eles só enviam os projetos por email e os chineses fabricam e depois enviam para os EUA. Assim, mesmo fabricando em pequenas quantidades e com algumas dezenas de funcionários, tais empresas conseguem se manter competitivas.
    Fazer a mesma coisa nos EUA, para elas, seria terrível, talvez até fatal.
    A ideia de fortalecer a indústria nacional e gerar empregos é louvável, mas buscar atingir tais objetivos aumentando impostos, taxas de importação nas empresas e na população, nós sabemos por experiência própria que esse não é o caminho correto!
    Ao contrário do que vc disse, "a classe trabalhadora" será a que mais vai sofrer com tais políticas se permanecerem a longo prazo, pois é a classe mais sensíveis aos aumentos do custo de vida, da mesma forma que acontece aqui no Brasil.
    Para ter reais benefícios a longo prazo, seriam necessárias soluções para tornar as empresas locais mais competitivas no comércio mundial, como:

    1 Isenções fiscais, inclusive de importações de matéria prima e partes essenciais dos produtos das empresas locais;
    2 Automação quase que total das fábricas para cortar despesas com mão de obra e aumentar a produtividade;
    3 Acabar com a perseguição atual contra as universidades e as empresas, dando total liberdade para cada empresário cuidar de sua empresa da forma que achar melhor , independente de concordar ou não com as ideologias do governo atual, e o mesmo para as universidades, com o objetivo delas terem as melhores condições de atraírem as mentes mais brilhantes do mundo, que em alguns anos depois poderão estar trabalhando nas empresas locais, ou seja, a nova geração de mentes brilhantes.
    4 Fortes incentivos para a melhor qualificação profissional para a classe trabalhadora;
    5 Fortes incentivos ao empreendedorismo.

    Citei 5 pontos, mas sei que existem outras coisas importantes para o êxito nos objetivos dele.
    Ele está, em parte, seguindo a cartilha do protecionismo, e nós aqui conhecemos muito bem os resultados do excesso de protecionismo.
    E se ele seguir no caminho como está agora, não tem como alcançar os objetivos do governo dele.

  28. #58
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    Quote Originally Posted by Rodrigo_Nssilva View Post
    Não sei pq alguém responde a fake, isso é um grande mistério.
    Ninguém responde você seu favelado

  29. #59
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    Quote Originally Posted by Rodrigo_Nssilva View Post
    Não sei pq alguém responde a fake, isso é um grande mistério.
    não entendi, isso aqui é alguma rede de Fotos pra alguém ser fake? se tem alguém comentado aqui, é uma pessoa qualquer como qualquer outra dando sua opinião.

  30. #60
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    A hipocrisia de ser Mineiro e não gostar de queijo :p
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    Ao pessoal defendendo a produção nacional em outro país kkkk
    O engraçado é que ninguém tem coragem aqui no Brasil de consumir um celular da Positivo pra defender o comércio local.
    A realidade que todo mundo que pagar barato por um produto bom, mesmo que ele venha de outro país.