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  1. #1
    Membro Senior
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    Apr 2013
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    Starlink fecha acordo com MPF para bloquear uso de internet em garimpos ilegais

    A Starlink e o MPF fecharam um acordo para combater o garimpo ilegal em áreas da Amazônia Legal.

    Clique aqui para ler a notícia completa.


  2. #2
    Membro Senior ShrekRussiaBR's Avatar
    Membro desde
    Feb 2018
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    Capital da República de Curitiba
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    Interessante...

    Só que tem um porém....

    O acordo entre Starlink e MPF é um avanço na tentativa de mitigar o uso de tecnologia para fins criminosos na Amazônia, mas sua implementação enfrenta desafios técnicos, legais e logísticos. A iniciativa reflete a necessidade de equilibrar os benefícios da conectividade com a prevenção de seu uso indevido, exigindo não apenas cooperação da empresa, mas também fortalecimento das políticas públicas e da fiscalização ambiental. A efetividade do acordo dependerá de monitoramento contínuo e da capacidade de adaptação às estratégias dos garimpeiros, que historicamente se mostram resilientes e adaptáveis.

    Por isso que a fiscalização do uso da internet da Starlink em garimpos ilegais na Amazônia Legal enfrenta os seguintes problemas:

    Uso de "laranjas": Garimpeiros registram antenas Starlink em nome de terceiros, dificultando a identificação dos reais usuários. A exigência de mais dados cadastrais a partir de 2026 pode ser contornada se não houver validação rigorosa dessas informações.

    Escala e complexidade da Amazônia: A vasta extensão da Amazônia Legal e a dificuldade de acesso a áreas remotas complicam a fiscalização presencial e o monitoramento em tempo real do uso das antenas.

    Limitações legais: A Starlink argumenta que não pode policiar proativamente o uso de seus serviços sem ordem judicial, o que restringe ações preventivas. A ausência de regulamentações específicas no Brasil para serviços de internet via satélite cria lacunas na responsabilização.

    Coordenação entre órgãos: A implementação do acordo depende de colaboração eficiente entre Starlink, MPF, Polícia Federal e outros órgãos. Burocracia, falta de recursos e descoordenação podem comprometer a execução.

    Risco de impacto em comunidades legítimas: O bloqueio de serviços em áreas de garimpo pode afetar comunidades indígenas e ribeirinhas que usam a internet para fins legítimos, como saúde e educação, se não houver critérios precisos para diferenciar usos.

    Adaptação dos criminosos: Garimpeiros têm histórico de resiliência e adaptação a medidas de repressão, podendo encontrar novas formas de burlar o bloqueio ou acessar conectividade por outros meios.

    Esses desafios indicam que, embora o acordo seja um passo importante, a fiscalização enfrenta obstáculos técnicos, logísticos e legais que exigem soluções robustas e integradas para serem eficazes.


  3. #3
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    Aug 2014
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    Quote Originally Posted by ShrekRussiaBR View Post
    Interessante...

    Só que tem um porém....

    O acordo entre Starlink e MPF é um avanço na tentativa de mitigar o uso de tecnologia para fins criminosos na Amazônia, mas sua implementação enfrenta desafios técnicos, legais e logísticos. A iniciativa reflete a necessidade de equilibrar os benefícios da conectividade com a prevenção de seu uso indevido, exigindo não apenas cooperação da empresa, mas também fortalecimento das políticas públicas e da fiscalização ambiental. A efetividade do acordo dependerá de monitoramento contínuo e da capacidade de adaptação às estratégias dos garimpeiros, que historicamente se mostram resilientes e adaptáveis.

    Por isso que a fiscalização do uso da internet da Starlink em garimpos ilegais na Amazônia Legal enfrenta os seguintes problemas:

    Uso de "laranjas": Garimpeiros registram antenas Starlink em nome de terceiros, dificultando a identificação dos reais usuários. A exigência de mais dados cadastrais a partir de 2026 pode ser contornada se não houver validação rigorosa dessas informações.

    Escala e complexidade da Amazônia: A vasta extensão da Amazônia Legal e a dificuldade de acesso a áreas remotas complicam a fiscalização presencial e o monitoramento em tempo real do uso das antenas.

    Limitações legais: A Starlink argumenta que não pode policiar proativamente o uso de seus serviços sem ordem judicial, o que restringe ações preventivas. A ausência de regulamentações específicas no Brasil para serviços de internet via satélite cria lacunas na responsabilização.

    Coordenação entre órgãos: A implementação do acordo depende de colaboração eficiente entre Starlink, MPF, Polícia Federal e outros órgãos. Burocracia, falta de recursos e descoordenação podem comprometer a execução.

    Risco de impacto em comunidades legítimas: O bloqueio de serviços em áreas de garimpo pode afetar comunidades indígenas e ribeirinhas que usam a internet para fins legítimos, como saúde e educação, se não houver critérios precisos para diferenciar usos.

    Adaptação dos criminosos: Garimpeiros têm histórico de resiliência e adaptação a medidas de repressão, podendo encontrar novas formas de burlar o bloqueio ou acessar conectividade por outros meios.

    Esses desafios indicam que, embora o acordo seja um passo importante, a fiscalização enfrenta obstáculos técnicos, logísticos e legais que exigem soluções robustas e integradas para serem eficazes.
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  4. #4
    Membro Senior
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    Aug 2014
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    A coisa mais fácil de fraudar é o comprovante de residência kkkk