Apesar do tímido destaque na mídia, o Google Glass ainda é um projeto em andamento dentro da gigante de buscas, que inclusive já estaria em vias de iniciar a produção em massa da sua terceira geração.

O desenvolvimento do projeto teria sido concluído e a Pegatron aliada à Quantra Computer teria começado a implementar as linhas de produção para atender a demanda.

Prometendo ser tão leve quanto a armação de um óculos regular, a terceira geração do Glass deverá, porém, entregar um desempenho de bateria bem baixo: o foco não seria a autonomia, que antes podia alcançar um dia inteiro de uso. Agora é previsto que o equipamento dure, em média, 30 minutos ligado.

Imagina-se que haverá um corte drástico na capacidade da bateria, que na primeira geração chegou com 780mAh e na segunda aumentou para 820mAh. Em todo caso vale lembrar que o usuário doméstico não deverá colocar suas mãos no produto, assim como aconteceu com o dispositivo mais recente lançado.

Apesar de ter tido lançamento comercial no passado, o Google percebeu que o Glass ainda não era viável para ser comercializado como um smartphone. Por isso o reformulou para o nicho empresarial, com o Enterprise Edition. Muitos eram os que se frustravam com o gadget já que ele só tinha suporte a apps muito específicos voltados para a indústria, e por isso a decisão da gigante de buscas pareceu um caminho natural.

O Glass 3 deverá ver a luz do mercado no final de 2020, e chegará em um momento em que o desenvolvimento de aplicações de realidade mista e aumentada segue intenso, então deverá performar bem entre os parceiros da empresa com generosas encomendas.

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