Feiras e eventos 07 Jun
Nesta quarta-feira (14), o Google divulgou a sua nova pesquisa Challenger, para mostrar o posicionamento de pais e educadores a respeito da aplicação da tecnologia nas salas de aula do Brasil.
O levantamento foi revelado durante o Inovar para Brasil, evento destinado aos principais líderes na área da educação, com o objetivo de compartilharem experiências. O TudoCelular esteve presente e teve acesso aos dados mostrados no estudo.
“A pesquisa tem como objetivo compreender melhor as visões atuais de pais e educadores no que se refere à tecnologia nas escolas, dissipando o mito de que há uma relutância por parte deles em adotá-la na sala de aula.”
Daniel Cleffi
Líder do Google for Education para América Latina
O interesse pelo tema surgiu com base no insight de que pais e professores têm resistência à adoção de recursos tecnológicos no ambiente escolar brasileiro – e os resultados mostram o contrário.
Com foco no engajamento dos alunos, eficiência e uso do tempo, habilidades do futuro e equidade e acesso à educação de qualidade, a pesquisa revelou que 95% dos professores acreditam que trazer a tecnologia para a sala de aula prepara os estudantes para o futuro. O mesmo número concorda que o recurso tecnológico pode tornar o aprendizado mais atraente.
As ferramentas mais modernas também são vistas como forma de utilizar um período menor para o aprendizado, segundo os professores. 60% afirmaram não ter tempo suficiente para fazer tudo o que é necessário, enquanto 90% creem que a tecnologia pode ajudá-los a economizar tempo.
Já em relação aos pais, 91% consideram que os recursos tecnológicos tornam o aprendizado mais envolvente e 74% concordam que eles ajudam os alunos a aprenderem em seu próprio ritmo. Apesar de 88% entendem que essas ferramentas auxiliam na hora da retenção de informações na sala de aula, apenas 47% acham que elas são utilizadas atualmente da melhor forma para beneficiar a aprendizagem dos estudantes.
A pesquisa Challenger foi realizada por Google e o instituto YouGov, por meio de formulário online. Ao todo, foram 300 educadores – 72% de escolas públicas, 27% de privadas e 1% provenientes de ONGs ou Fundações – e 500 pais de alunos respondentes – 56% de instituições públicas, 41% das particulares e 3% de ONGs ou Fundações.
Ainda sobre os pais, 87% dos entrevistados possuem crianças entre 6 e 15 anos, enquanto 13% têm filhos ou filhas de 16 até 18 anos.
Entre os objetivos da gigante de buscas com o levantamento, está o uso das informações para reforçar o valor do Google for Education. O projeto consiste em fornecer um ecossistema tecnológico – composto por programas, aplicativos e dispositivos – para a utilização em salas de aula, além de promover transformação cultural com a capacitação professores, coordenadores e gestores.
A empresa tem feito parcerias com estados e municípios, além de escolas privadas, para levar Chromebooks e apps do G Suite, com armazenamento em nuvem ilimitado, destinados aos alunos. As ferramentas de software são gratuitas para estudantes dentro do Google for Education e como requisito às instituições de ensino está a conectividade à internet no local.
Para completar, dentro do Google Classroom, os professores podem aplicar e corrigir provas, gerir turmas, saber média de acertos em cada questão e ainda controlar o que é possível ou não acessar nos Chromebooks – este último por meio de um gerente de tecnologia.
Você acredita que a implantação de tecnologia nas salas de aula poderia aumentar o aprendizado dos estudantes? Participe conosco!
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