Segurança 12 Set
Apesar de eventuais problemas de privacidade, o TikTok é hoje uma das redes sociais mais populares do mundo. A plataforma, no entanto, tem enfrentado sérios problemas diante dos conflitos político-econômicos entre EUA e China, sendo hoje um dos principais afetados pela guerra comercial, sob ameaça de banimento do território norte-americano pelo presidente Donald Trump.
A rede social foi capaz de contornar a situação ao definir a Oracle como a nova administradora das operações no país. Isso, no entanto, não impediu que outras companhias se organizassem para criar suas próprias versões do TikTok, como o Facebook, que anunciou em agosto seu Instagram Reels, funcionando exatamente da mesma maneira que a plataforma chinesa.
O YouTube também não perdeu a oportunidade, anunciando hoje seu YouTube Shorts. A novidade, que também toma como base a rede social chinesa, chega após testes realizados em junho, sendo disponibilizado inicialmente apenas para usuários Android na Índia. De acordo com a companhia em seu blog oficial, o YouTube Shorts é "uma nova experiência de vídeos curtos dentro do YouTube para criadores e artistas que querem gravar vídeos curtos e cativantes".
O recurso permite gravações de até 15 segundos, que podem ser editadas com adição de clipes de música, além de múltiplos vídeos simultaneamente, com controles de velocidade, tempo e contagem para gravação automática. A navegação também se assemelha ao TikTok, com a solução do YouTube permitindo ir de um vídeo ao outro com o deslizar do dedo para cima.
O YouTube Shorts chega à Índia nos próximos dias, exclusivamente a celulares Android, mas a companhia já confirmou que uma versão para iOS e mais países estão nos planos da empresa.
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