Google 19 Out
O Google lançou oficialmente a nova geração de seus celulares nesta terça-feira (19) após múltiplos vazamentos. O Pixel 6 e Pixel 6 Pro tiveram suas especificações finalmente confirmadas em evento oficial e, conforme a big tech divulga, este é o maior salto tecnológico já representado por um smartphone da família Pixel.
O maior destaque desses aparelhos é o Google Tensor, o primeiro chipset personalizado dedicado ao público consumidor da empresa, ostentando uma arquitetura de núcleos distinta que promete trazer excelente desempenho e alta eficiência de energia. Além disso, os modelos sairão da caixa executando o Android 12.
O Google Pixel 6 sucederá ao Pixel 5 com avanços expressivos em termos de tela, hardware, bateria e funções exclusivas da plataforma. O Pixel 6 Pro, por sua vez, é um sucessor indireto do Pixel 5a, versão lançada recentemente com poucas melhorias.
O TudoCelular elaborou um comparativo que detalha todas as mudanças da nova geração contra os modelos antecessores. Confira abaixo!
O Google Pixel 6 mantém a tela OLED com taxa de atualização de 90 Hz do Pixel 5. A Gorilla Glass Victus é uma tecnologia de última geração que garante proteger o display dos novos celulares com maior confiabilidade em relação ao vidro Gorilla Glass 6 dos antecessores.
O novo top de linha traz as características mais avançadas que uma tela pode oferecer no mercado atual. Com um grande display LTPO AMOLED de 6,71 polegadas e taxa de atualização de 120 Hz, o Google Pixel 6 Pro dispensa comparações com o tímido painel OLED de 6,34 polegadas com taxa de atualização de 60 Hz do Pixel 5a.
Distinto e com maior variedade de cores, o design da nova geração traz mais elementos premium que o Google Pixel 5. O conjunto de câmeras abrigados em um módulo retangular que atravessa o dispositivo e divide a traseira em duas metades é uma característica inédita. O leitor de digitais desapareceu no ambiente externo e passou a ser oculto sob o display.
Os novos modelos seguem certificados com IP68, atestando sua resistência à água e poeira. O corpo de vidro, substituindo a traseira em alumínio do Google Pixel 5, tenta camuflar o peso aumentado para até 210 gramas no Google Pixel 6 Pro.
O Google Tensor é uma plataforma única de design complexo. A CPU é composta por dois núcleos ARM Cortex-X1 — frequentemente tratados como “Super Core” ou “super núcleo”, devido ao seu alto desempenho — operando a até 3,0 GHz; dois núcleos ARM Cortex-A76; e quatro núcleos Cortex-A55. A GPU é a ARM Mali-G78.
O poderoso chipset também integra unidades de processamento neural (TPU) para administrar tarefas do sistema com inteligência artificial, além do chip Titan M2, dedicado à segurança baseada em hardware.
Com tais especificações, é dispensável comparar esse sistema ao Qualcomm Snapdragon 765G do Google Pixel 5 e 5a. O processador intermediário possui núcleos personalizados Kryo 475 Prime que operam a até 2,4 GHz. Todos os modelos contam com a conectividade 5G.
O Google Pixel 6 continua oferecendo a configuração de memória com 8 GB de RAM, mas seu armazenamento máximo foi expandido para 256 GB. O Pixel 6 Pro vai além e utiliza 12 GB de RAM — o dobro do Pixel 5a — e até 512 GB de armazenamento.
A bateria da nova geração dos celulares também é um fator vantajoso ao aumentar sua capacidade para 4.614 mAh no Pixel 6 e respeitáveis 5.000 mAh no Pixel 6 Pro. Os celulares contam com carregamento rápido de 30 watts, mas o acessório não será incluso na caixa.
Os celulares da família Pixel costumam oferecer bom desempenho fotográfico em todas as suas versões, e a nova geração aproveita a expertise de vários anos para prometer a melhor qualidade em fotos e vídeos já observada em um modelo da linha.
As câmeras principais do Pixel 6 e Pixel 6 Pro são baseadas no sensor Samsung GN1 de 50 MP que capta até 150% mais luz em comparação ao Pixel 5. Com isso, imagens capturas em ambientes pouco iluminados apresentarão nível elevado de detalhes. Ainda, há uma câmera grande-angular com sensor de 12 MP e campo de visão de 114º.
O Google Pixel 6 Pro estreia uma câmera teleobjetiva que permite zoom óptico de até 4x com sensor Sony IMX586 de 48 MP, chegando ao zoom total de 20x com o modo Super Res Zoom. Recursos como a estabilização óptica, foco automático por detecção de fases e gravações de vídeo em até 4K a 60 FPS foram mantidos.
As câmeras frontais de todos os modelos são abrigadas em um orifício — na geração anterior, era localizado no canto superior esquerdo da tela; na nova geração, o furo está no centro superior. A maior resolução pertence ao Google Pixel 6 Pro, com 12 MP, mas sua abertura de lente não é tão vantajosa quanto os sensores de 8 MP dos antecessores com f/2.2.
Cabe destacar que o chipset Tensor desempenha um papel fundamental no pós-processamento de imagens capturadas pelos sensores do Pixel 6 e Pixel 6 Pro. Ferramentas baseadas em inteligência artificial prometem trazer mais definição e recursos que aprimoram a experiência de uso dessas lentes.
O Google Pixel deixou de ser um celular avançado com hardware intermediário para assumir formas totalmente comparáveis a rivais como o iPhone 13 Pro, comercializado com preços a partir de US$ 1.099 (~R$ 6.149); e o Galaxy S21 Ultra, por US$ 1.199 (~R$ 6.708).
O preço de lançamento sugerido para o modelo high-end, o Google Pixel 6 Pro, é de US$ 899 (~R$ 5.030), expressivamente inferior aos rivais da Apple e Samsung. Sua versão mais acessível, o Google Pixel 6, será vendida por US$ 599 (~R$ 3.350), o mesmo valor de lançamento de um intermediário premium, como o Galaxy A71.
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