Curiosidade 05 Jan
Um estudo publicado pelo Global Games Market Report 2017 concluiu que o Brasil anda melhorando no ranking quanto a jogos eletrônicos. Em 2017, ele ocupou o 13º lugar no ranking que mais geraram receitas. No mundo todo foram US$ 108,9 bilhões em receita, e desses, US$ 1,3 bilhão vem de nós, brasileiros. Entre games que andam se destacando, temos o Prison Island, que é baseado na época da Ditadura e que ganhou seu primeiro trailer em setembro de 2017, e também o 99 vidas que foi anunciado para o Nintendo Switch.
Com isso, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos fez uma parceria com a Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Games, a Abragames, e ambas farão o Brazilian Game Developers, com o objetivo da indústria continuar crescendo e se destacar cada vez mais no cenário internacional.
Segundo a gestora de projetos da Apex Brasil, o ano de 2017 foi especialmente importante para os games brasileiros, especialmente pela significativa quantidade de games sendo lançados em editais que forneceram ao todo R$ 20 milhões para incentivar a criação de games.
O primeiro edital da Ancine totalizou R$ 10 milhões e apoiou 25 jogos em três categorias diferentes. Com o outro edital que está rodando [da Finep], no mesmo valor, vêm aí mais 25 jogos. O dinheiro da Ancine entrou para o desenvolvimento dos jogos, e o da Finep para fortalecer as empresas.
Por mais que a maioria dos jogos sejam os indies, estes andam crescendo no mundo inteiro e o Brasil está indo junto. Gomes dá como exemplo games clássicos bem conhecidos do público como o Horizon Chase e também o Ballistic Overkill.
Mariana Gomes também cita os games educacionais, como o Enem Game, desenvolvido pela empresa capixaba Mito Games. Ele basicamente é um game de perguntas e respostas no melhor estilo "Show do Milhão" em que os jogadores são recompensados ao acertar perguntas. O sócio-fundador da Mito Games, Marcelo Herzog, inicialmente quis que o game atingisse apenas o mercado nacional, mas já há um interesse de investidores de outros países.
“Demorou a dar rentabilidade. Começou com uma versão gratuita, que a gente monetizava através de publicidade. Então a gente desenvolveu a versão premium, que hoje a gente vende para as escolas. Todos os alunos do ensino médio têm a versão premium e a escola tem um painel administrativo de onde consegue extrair dados sobre o desempenho no jogo
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