Economia e mercado 12 Jun
Para o vice-presidente de parcerias e receita da Ubisoft, Chris Early, o modelo de negócio da Steam, umda das mais populares lojas de jogos eletrônicos do mundo, é "fora de realidade" e "não reflete onde o mundo de hoje está em termos de distribuição de jogos". A fala do executivo foi destacada em uma entrevista ao The New York Times.
Segundo Early, "é fora da realidade, o atual modelo de negócios que eles tem", e que as taxas altas de revenda por título seria o motivo de outras publishers como a própria Ubisoft e Epic Games apresentarem suas próprias lojas para evitar o alto custo de 30% na revenda dos jogos cobrados pela Steam.
Durante anos a Ubisoft tem publicado grandes títulos como Assassin's Creed e Splinter Cell na Steam, mas a empresa decidiu deixar de lado a disponibilidade imediata dos seus principais jogos porque a loja não tem planos para modificar ou rever o seu modelo de taxas de revenda. É por isso que The Division 2 encontra-se fora da Steam e pode ser adquirida em outras lojas como a Epic Games Store e Ubisoft Store.
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Como dito, a previsão é que mais outras empresas e publishers deixem de investir na Steam conforme as lojas concorrentes cresçam em número de usuários cada vez mais, e essa concorrência é muito bem vinda para um mundo onde a Steam era única referência.
Além disso, jogos liberados pela Epic costumam oferecer preços competitivos e janelas de lançamentos exclusivas para seus usuários. Dois principais exemplos são os grandes e aguardados títulos como Borderlands 3 só chegarão à Steam depois de seis meses do seu lançamento, e isso pode forçar a loja a repensar seu criticado modelo de vendas. Já Metro: Exodus, que estava disponível em pré-venda na plataforma, não será mais liberado para a Steam.
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