No último dia 9 de abril, a Blizzard lançou o alfa técnico do jogo Diablo 2: Resurrected aberto para a comunidade – os membros selecionados – testar e mandar os seus feedbacks e as indicações de possíveis bugs.

O título chega como uma versão remasterizada do game original – Diablo 2 – para trazer melhorias gráficas ao sucesso do passado. O TudoCelular recebeu acesso antecipado a ele e conta o que você pode esperar da obra.

Ainda não é possível ter uma visão geral tão ampla do jogo, devido ao período de testes. O alfa técnico entrega apenas três classes e dois atos. Os personagens disponíveis são Bárbaro, Amazona e Feiticeira. O conteúdo foi perdido ao final do teste, no entanto, não houve restrições de nível.

Um dos pontos importantes é que não foi possível observar nenhuma falha que comprometesse a experiência. A tela de abertura apresentou alguns travamentos, assim como sempre que acessava algum ambiente diferente nos primeiros segundos. Mas pode ser uma questão mais do hardware da máquina utilizada para o teste do que o próprio game.

O principal destaque de Diablo 2: Resurrected é a sua mudança visual, para se adaptar aos gráficos mais recentes. O jogo original foi lançado em 2000, então é possível esperar melhorias significativas para este remaster.

Agora, há iluminação dinâmica – alternância conforme o mapa de partes mais iluminadas e outras escuras –, poças brilhantes e modelos 3D reformulados, além da definição mais suave das oito direções para os sprites.

Você consegue perceber essas melhorias principalmente em partes onde há fogo. As chamas mais pálidas deram lugar a um brilho mais quente. O Santuário agora está menos sombrio, enquanto outros ambientes parecem um pouco mais realistas se comparar com o título original.

O que ainda não foi adaptado é a sombra do personagem. Desta maneira, você pode chegar perto do fogo que não terá a projeção alterada. Já os monstros ficaram mais assustadores, mas ainda assim estão todos com traços de animações.

Apesar de ter melhorias gráficas, o objetivo do game continua o mesmo: matar demônios e concluir missões. Alguns deixam cair armas, vestimentas ou consumíveis quando morrem. Você tem um inventário no qual deve administrar para conseguir todos os equipamentos e os itens que deseja sem precisar largá-los por falta de espaço.

Outro destaque é a possibilidade de subir de nível, conforme derrota os inimigos. A cada um que você “upa”, receberá pontos de atributos e habilidades, para você montar a sua build e decidir quais serão as características principais e as habilidades disponíveis do seu personagem.

As classes definirão o estilo e um caminho para você seguir – se vai ter ataque físico, mágico, de perto ou a longa distância –, mas é por meio dos pontos de atributos e nas skills que você definirá algumas especialidades do seu combatente.

Na parte inferior, fica a bateria de atalhos de comandos, nas quais você poderá ativar um golpe ou ingerir uma poção de vida por uma tecla. Mais especificamente sobre o mouse, é possível atribuir uma ação ao botão esquerdo e uma ao direito.

Diablo 2: Resurrected é uma forma de o entusiasta da franquia matar a saudade do clássico da franquia sem precisar encarar gráficos do passado. Os do presente permitem que você tenha a mesma experiência divertida que já conhece do jogo original, mas com uma qualidade que te permita jogar sem faixas pretas nas laterais ou uma imagem esticada.

A jogabilidade foi mantida na íntegra para o Resurrected, o que é um ponto positivo, a mecânica da franquia inspirou vários outros games e é tida como um sucesso no mercado gamer.

Vale ressaltar que este se trata apenas de um alfa técnico, sem estar com o jogo pronto e disponível aos usuários. Por isso, correções de bugs e outros aprimoramentos ao game poderão ser feitos até o lançamento final.

O jogo ainda não possui uma data definida de chegada, mas a previsão é que fique disponível até o final deste ano de 2021. Esta será uma opção agradável aos fãs da franquia e também a quem deseja conhecê-la a partir de agora.

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