Lançamentos 25 Set
Na última semana, a CD Projekt RED lançou uma nova expansão para o jogo Cyberpunk 2077. Chamada de Phantom Liberty, ela promete trazer uma série de novidades ao game de RPG da desenvolvedora.
Será que a experiência cumpre e entrega ao jogador algo melhor em relação ao título original? O TudoCelular testou a expansão e conta os principais destaques para você.
Se a história original mostrava conflitos políticos relacionados à luta de classes, em meio a um mundo completamente distópico, Cyberpunk 2077: Phantom Liberty busca trazer um novo contexto à história.
Nesta expansão, a trama ganha contornos de aventura e espionagem. Para isso, foi introduzida uma nova área, que recebeu o nome de “Dog Town”. Neste ambiente – muito menor que “Night City” como um todo –, o personagem principal, V, deverá resgatar figuras notórias e enfrentar inimigos – ou fugir deles, quando for necessário.
Um dos destaques desta campanha está na mudança de Inteligência Artificial. O protagonista deixa de ter Jonny Silverhand – interpretado por Keanu Reeves – na função e passa a contar com Songbird.
Outra estreia aqui consiste no personagem Solomon Reed – vivido pelo ator Idris Elba. Ele se torna um mentor para V e dá dicas de sobrevivência durante as missões em “Dog Town”.
O jogador pode escolher entre duas alternativas para acessar a expansão. Uma delas consiste em iniciar uma aventura normal e, depois de uma boa parte da história, entrar na área que começam os acontecimentos da expansão.
A outra se trata de já começar a partir da nova história, com a trama mais avançada. Por se tratar de um ponto além do início, esta modalidade faz o personagem começar com um nível mais elevado e já com alguns armamentos disponíveis.
Apesar de Phantom Liberty contar com um mapa mais restrito e objetivos distintos em relação ao título original, a jogabilidade se mantém a mesma aqui. Isso significa que a mecânica de RPG em primeira pessoa não foi alterada, bem como os controles básicos.
O sistema Relic segue presente aqui, porém agora há uma nova árvore de talentos. O protagonista também passa a contar com novas habilidades para momentos de batalha ou de Hack ao longo do progresso.
O nível máximo passou de 50 para 60, o que permite explorar ainda mais as possibilidades que o jogo entrega. Vale reforçar que o jogador já começa um pouco mais avançado e com algumas habilidades desbloqueadas, para simular que houve uma campanha em andamento até chegar no ponto de início da história da expansão.
Phantom Liberty também contém mais de 100 itens inéditos, com direito a novas armas que se adaptam à vestimenta e lançadores de mísseis para carros, por exemplo.
É importante destacar que a expansão chegou logo após o lançamento da Atualização 2.0 para Cyberpunk 2077. O update trouxe melhorias gráficas que priorizam a mais recente geração de consoles e corrige falhas conhecidas anteriormente.
Sentimos que isso fez bem à chegada de Phantom Liberty. O DLC não apresentou bugs na nossa experiência e mostrou ter gráficos bonitos, bem adaptados e estáveis ao longo da campanha.
A trilha sonora também teve seus incrementos. A desenvolvedora inseriu novas opções de estação de rádio e encaixou bem as alterações de vozes, conforme a necessidade – como um tom mais robótico à Songbird.
Vale destacar que a expansão chega com dublagem em português, assim como o restante do jogo. Esse é um ponto que sempre ressaltamos ser importante, pois cria uma identificação maior a um público local mais amplo.
Cyberpunk 2077: Phantom Liberty chega como uma “correção histórica” para o game da CD Projekt RED. Ela insere no jogo um novo contexto, mas sem perder a sua essência na jogabilidade, o que torna o game mais próximo das expectativas elevadas de antes do seu lançamento.
O novo mapa é pequeno em relação ao amplo mundo aberto de “Night City”, porém não deixa de ter os elementos devidos para uma série de missões e interações. Já os personagens novos foram bem inseridos e desenvolvidos neste DLC.
Os gráficos não apresentaram problemas e tiveram uma boa exibição. A disponibilidade da Atualização 2.0 antes do lançamento da expansão possibilitou que não houvesse qualquer bug nesta nova fase do jogo.
Uma pena que Phantom Liberty será a única expansão de Cyberpunk 2077. A chegada dela mostrou que fará bem ao jogo ter novidades que tragam mais opções de campanhas ao jogador.
Vale a pena?
A expansão está disponível em todas as plataformas nas quais o jogo original foi lançado, por preços a partir de R$ 99. Entendemos o DLC como uma ótima opção para melhorar a experiência com o título, porém o cenário ideal seria de maneira gratuita.
De toda a forma, Cyberpunk 2077: Phantom Liberty é capaz de agradar a quem está iniciando agora a aventura no jogo, assim como quem já zerou a campanha original e deseja iniciar uma nova diretamente na expansão.
E aí, quais foram as suas impressões sobre a nova expansão de Cyberpunk 2077? Diga para a gente!
*Agradecemos à CD Projekt RED por ceder uma cópia da expansão ao TudoCelular para esta análise!
Comentários