Lançamentos 23 Out
Lançado no final de outubro deste ano, o jogo Sonic Superstars chega para retornar a franquia ao estilo de jogo clássico, porém com adaptações ao visual e aos recursos disponíveis nas plataformas de última geração.
Será que foi uma boa essa volta a uma mecânica do passado na franquia? O que este game da SEGA entrega de destaque? O TudoCelular testou o título e mostra os detalhes a você nesta análise completa.
A história do jogo é simples e fácil de se compreender. O Dr. Robotnik contratou Fang e sua assistente Trip, para que elas capturassem animais presnetes nas Ilhas Northstar, com o objetivo de criar um exército.
Em meio a esse contexto, os protagonistas deverão passar pelas fases e enfrentar chefes, até que cheguem no grande vilão para derrotá-lo. A equipe de personagens jogáveis é composta por Sonic, Tails, Knuckles e Amy.
Ao todo, existem três modos de jogo aqui. O Modo História segue o enredo já explicado, porém sem diálogos. A trama é compreendida ao longo das 12 zonas, divididas em atos de até três partes.
Já no Modo Batalha, um multiplayer permite que oito jogadores disputem entre si em etapas que podem ser batalhas entre si, corrida, captura de estrelas ou sobrevivência. Por fim, há o Contra o Tempo, que consiste em ser rápido para bater recordes de tempo na conclusão das fases.
O game ainda conta com localização completa em português, com seus menus e legendas. Em outras palavras, a desenvolvedora não decepcionou na hora de manter a identificação com o grande público brasileiro.
É importante destacar que a jogabilidade de Sonic Superstars remete ao clássico do Mega Drive, mas traz algumas novidades que aprimoram a experiência, apesar de elas estarem mais limitadas, para não perder a essência de despertar a nostalgia.
Entre as inclusões, estão uma verticalidade um pouco maior dos cenários, enquanto há novos obstáculos e caminhos para chegar ao final de cada fase. Há também as interações já conhecidas, como as famosas molas.
Uma novidade está na adição de dois tipos de fases especiais distintos. Um deles consiste em entrar em grandes anéis ocultos em cada ato, focado em coletar uma das sete Esmeraldas do Caos – que entregam uma habilidade especial aos personagens. A outra dá para entrar em um labirinto giratório por meio de checkpoints.
Também há um modo cooperativo na história, para jogar com até quatro pessoas no mesmo campo de visão, em uma experiência um tanto caótica. Para curtir com amigos, a melhor opção está nas batalhas online.
Enquanto as fases comuns, você tem o mesmo princípio clássico de correr até chegar ao final, os chefes seguem uma mecânica distinta. Você não terá um caminho de derrota-los com maior facilidade. Eles apenas podem ser golpeados após uma ação, o que impede o jogador de disferir mais de um golpe efetivo no inimigo.
Cada personagem possui características e habilidades distintas. Sonic é o mais equilibrado do quarteto e conta com seu famoso impulso. Já Knuckles tem a capacidade de planar e subir paredes. Tails é capaz de voar com o auxílio do seu rabo. Por fim, Amy dá pulos duplos e consegue utilizar o seu martelo.
Vale destacar ainda que não há uma limitação de vidas para aproveitar as fases com Sonic e seus amigos. Você terá uma quantidade ilimitada de chances para concluir aquele estágio.
A desenvolvedora dispensou o característico pixel art da franquia e aplicou um visual 2.5D mais chamativo e vistoso. Fica nítido como o trabalho nos gráficos se preocupou em tornar a aparência muito bonita, sem perder um estilo similar aos 16-bits.
As cores estão bem vivas, enquanto as animações foram bem trabalhadas para cada personagem. Contudo, vale destacar que as referências dos cenários foram colocadas em segundo plano, visto que agora o fundo da tela tem efeito de desfoque.
A trilha sonora não chega a empolgar. A Arzest preferiu deixar as músicas nas mãos de vários compositores, o que trouxe uma variedade grande de estilos, sem que você gerasse uma identificação delas com o game.
Ao menos, os efeitos estão bem colocados. Não sentimos qualquer falha ou atraso, mesmo quando o personagem está em alta velocidade.
No geral, vimos que Sonic Superstars tende a dar um toque da experiência clássica para os entusiastas das antigas, enquanto traz novidades que visam atrair um novo público para ter contato com a franquia.
A história é bastante simples e sem diálogos, para deixar um foco maior na exploração e conclusão das fases. Já a jogabilidade mistura o que conhecemos desde o Mega Drive com algumas mudanças. As habilidades especiais estão coerentes com cada personagem, assim como a maior verticalidade dos cenários permite incluir mais elementos.
Os gráficos poderiam ser mais pensados no fã de Sonic, assim como a trilha sonora no geral. No entanto, não pecam na qualidade visual, com cores bastante chamativas, e sonora, pelos efeitos bem encaixados.
Entendemos este game como uma boa opção para divertir um público bastante amplo e que também poderá contar com modos multiplayer para aproveitar com amigos, seja a nível local ou online.
História simples e sem grande desenvolvimento ao longo das fases. Ao menos, os modos de jogo agradam e há localização em PT-BR.
Jogabilidade é o ponto forte, ao unir uma mecânica nostálgica com boas adições.
Visual bonito e original, que soube substituir o pixel art sem perder a essência. Porém, os cenários não têm mais tantas referência.
Trilha sonora deixa a desejar com músicas que não geram identidade com o game.
A franquia em si e a jogabilidade contribuem para uma boa imersão neste jogo.
Apesar das ressalvas, saldo é positivo e pode agradar tanto entusiastas de Sonic quanto um novo público.
Sonic Superstar está disponível para as plataformas PlayStation 5, Xbox Series X|S, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.
Você curtiu o novo game da franquia Sonic? O que mais chamou a sua atenção nele? Comente conosco!
*Agradecemos a Theogames – assessoria da SEGA – por ceder uma cópia do jogo para esta análise!
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