Economia e mercado 31 Out
Considerado o maior lançamento da história da franquia pela Microsoft, o jogo Call of Duty: Black Ops 6 ficou disponível no final de outubro como mais uma sequência da série de sucesso de tiro em primeira pessoa.
Será que este novo game da Activision é capaz de empolgar o jogador? O que ele traz de destaques? O TudoCelular testou nos últimos dias e conta em detalhes a você nesta análise completa.
Em Black Ops 6, você pode encontrar três modos de jogo. Um deles consiste na “Campanha”. Esta opção é a que segue a história principal deste título, a qual foi muito bem elaborada.
A trama se passa no ano de 1991 e é situada na primeira Guerra do Golfo. Você precisará viver um soldado na luta contra uma organização criada por ex-militares americanos e nomeada “The Pantheon”.
Ela começa com um interrogatório posterior para iniciar os acontecimentos como relatos de memória. No geral, a campanha dura menos de 10 horas, o que me pareceu um tempo satisfatório. Alguns podem estranhar os saltos de acontecimentos durante o progresso, mas achei aceitável para dar um bom dinamismo na campanha.
O começo consiste na parte mais frenética e prende mais o jogador, enquanto as missões posteriores trazem um lado estratégico maior, nem sempre com grandes ações. Mesmo assim, o saldo é positivo.
Além da “Campanha”, você terá o modo “Zumbis”, na qual terá de encarar rodadas de aparições de zumbis, para tentar matá-los com uma pistola simples ou os próprios punhos e sobreviver o máximo possível.
Aqui há dois mapas – Liberty Falls e Terminus – com diferentes elementos para escapar dos zumbis e derrotá-los. O primeiro com um ambiente muito vertical, com edifícios e tirolesas; e o segundo mais misterioso e que demanda uma atenção maior para encontrar as surpresas do cenário.
Por último, está o “Multiplayer”. Este modo traz a experiência mais tradicional da franquia Call of Duty, ao colocar jogadores online em duas equipes, a fim de se confrontarem nos mapas disponíveis. O sistema de ranqueamento funciona bem, enquanto há uma variedade boa de mapas.
Apesar disso, podemos considerar aqui um ponto negativo em relação aos cenários do game. Alguns mapas não contribuem para uma boa experiência, principalmente por esconderijos em excesso, o que tira um pouco da ação do jogo, especialmente em ambientes como o Red Card, que se passa em um estádio, e favorece os “campers”.
Um dos principais destaques para esta geração se trata do omni movement. Esse sistema novo faz o jogador conseguir correr e saltar para qualquer direção. Para ajudar na imaginação, é como dar tiros enquanto “mergulha” para o lado, como podemos ver em muitos filmes de ação.
Isso, na prática, permite uma fluidez maior nos movimentos. Não digo somente em relação à parte gráfica, algo que vamos ressaltar logo mais, mas sim na naturalidade. Gera um ganho de agilidade em uma ação que não é simplesmente mecânica.
A questão é: faz diferença na jogatina? Não é algo a se explorar com frequência nas partidas, mas pode servir em momentos nos quais você precisará se deslocar rapidamente de uma área aberta até uma parte escondida, enquanto dispara contra inimigos.
No geral, os pontos positivos sempre observados na franquia também estão presentes aqui. Temos uma alta precisão nos controles e variedade nas armas e nos itens, com possibilidade de trocar conforme você encontrar ou dropar ao longo da partida ou da campanha.
A campanha dosa bem a mecânica de ação com furtividade em muitos momentos, o que exige em muitos momentos usar a estratégia para saber o momento de passar despercebido no mapa, ou na hora que precisa sair atirando com tudo.
Apenas entendemos que esta “furtividade” poderia estar menos presente no multiplayer, como já mencionamos mais acima, algo que tem muito mais relação com as montagens dos mapas em si do que com a jogabilidade.
A parte gráfica foi melhorada conforme todos os pontos que já foram falados ao longo do review. O sistema omni movement deixa os movimentos dos personagens mais suaves e naturais, uma inclusão agradável para uma série que preza pelo realismo e pela imersão.
Os cenários também estão muito bem detalhados, com Ray Tracing e outros elementos gráficos que permitem uma ambientação conforme a luminosidade e as sombras. Tanto ambientes fechados quanto abertos foram caracterizados beirando a perfeição.
Não notamos qualquer falha visual no game, então a experiência não deverá ser afetada por bugs em geral.
O único ponto que destacamos aqui é o tamanho grande de instalação. Você precisará de quase 100 GB de espaço no seu armazenamento para poder fazer o download do jogo e de suas instalações adicionais.
A trilha sonora não compromete, mas também não chega a ser um destaque em si. Os efeitos estão bem encaixados e os sons de fundo não chegam a se sobrepor aos passos e aos tiros, para não atrapalhar a experiência.
Além disso, a desenvolvedora inseriu dublagem em português das cutscenes e dos diálogos durante a campanha. Isso complementa a localização completa no idioma brasileiro e possibilita uma identificação maior com o público local.
O novo jogo da Activision é uma boa adição à franquia de sucesso. Ele traz o que a série Black Ops tem de melhor, como o multiplayer preciso e uma campanha sólida, com boas inclusões para esta geração.
Black Ops 6 aprimora o modo “Zumbis” e o deixa mais divertido, insere uma história que consideramos na medida para a “Campanha” e fornece comandos precisos e um bom sistema de ranqueamento no “Multiplayer”.
O sistema de movimentos deixa tanto a jogabilidade mais suave como ajuda na parte gráfica, ainda que sirva mais para situações pontuais na partida do que algo a ser usado sempre. Itens que são essenciais para garantir horas de jogatina sem qualquer cansaço.
Como pontos negativos, apenas ressaltamos os espaços de alguns mapas que favorecem os campers e tiram a emoção da partida, além do tamanho excessivo dos arquivos do jogo – o que demanda muitas vezes também a instalação de atualizações até você começar a aproveitar o game.
Call of Duty: Black Ops 6 está disponível para as plataformas PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC. Ele também integra o catálogo do serviço Game Pass, para Xbox, PC e nuvem. Recomendamos principalmente aos assinantes da plataforma da Microsoft, que não precisarão desembolsar os R$ 339 de preço sugerido para curtir o título.
Qual é a sua avaliação sobre o novo game da franquia Call of Duty? Comente conosco!
*Agradecemos a Theogames – assessoria da Activision – por ceder uma cópia do jogo ao TudoCelular para esta análise!
História bem elaborada e com tenho total de campanha na medida.
Novo sistema de movimentos acertado e comandos precisos, porém com pontos que favorecem campers no multiplayer.
Gráficos quase impecáveis, sem erros perceptíveis e com elementos bem destacados nos mapas e nos personagens.
Trilha não compromete nem chega a ser um grande destaque, mas traz dublagem em PT-BR
Game bem construído para permitir jogatina por muitas horas.
Saldo muito positivo para um jogo que pode ser considerado um dos melhores da franquia até agora.
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