Economia e mercado 13 Set
Nos últimos meses o Bitcoin tem crescido assustadoramente, chegando a bater até mais do que R$15000 mas as notícias mais recentes não animam investidores.
Após o banimento dos ICOs (oferta inicial de novas moedas) na China no início de setembro, vimos uma queda de 20% do valor da Bitcoin, agora o cenário ficou ainda pior.
A partir do dia 30/09 a firma BTCChina (serviço de mineração de Bitcoins) fechará suas portas em território chinês, decisão tomada após os anúncios de proibição publicados pelo governo chines no começo do mês de setembro.
No entando, por ter sede em Hong Kong (fora da China), os serviços de mineração continuarão funcionando, mas de antemão, a BTCC já não aceita mais novos registros.
A China, como maior país do mundo, responde pelo maior volume de transações usando a criptomoeda; naturalmente, a proibição do uso destas implicou em uma queda absurda no valor do Bitcoin e seus derivados.
Estamos falando de um país que em termos de utilização das moedas virtuais responde por mais de 45% das movimentações globais, e a BTCChina é apenas uma das inúmeras empresas que lidam com criptomoedas a fechar as portas na China.
Agora, Bitcoin que já valeu mais de US$5000 encontra-se valendo US$3470 ( ~R$10888) – uma abrupta queda de 30% em pouco mais de duas semanas e 9% nas últimas 24 horas; outras criptomoedas como o Ethereum, Bitcoin Cash, Ripple e Litecoin chegaram a ter quedas que variam de 9,44 até 19,16%.
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