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Apple batalha com Samsung e LG pelo microLED; conheça mais sobre a tecnologia

21 de março de 2018 22

A Apple já registrou mais de 30 patentes para o microLED na Coreia do Sul, terra natal da LG e Samsung.

A tecnologia ganhou destaque nos últimos meses, graças a rumores de que a Apple teria construído uma fábrica na Califórnia, responsável pela fabricação de painéis próprios, que seriam utilizados nos modelos vindouros dos iDevices e Macs.

De acordo com o chefe do Korean Intellectual Property Office, Kim Jong-chan, a gigante de Cupertino teria registrado tais patentes ao saber que suas concorrentes sul-coreanas estavam considerando adotar a tecnologia em sua linha de dispositivos.

A Samsung, inclusive, até já exibiu um protótipo de TV com microLED, mencionando que ele também poderia ser utilizado em tamanhos menores (smartphones, tablets e laptops). Mas afinal de contas, qual a diferença do microLED para as tecnologias utilizadas na atualidade?


Grande parte dos dispositivos atuais confiam-se em telas com a tecnologia LCD (comumente descritas como LED).

Elas trazem painéis repletos de diodos capazes de emitir uma luz de fundo, que é filtrada por camadas – incluindo polarizadores, cristal líquido, filtros de cores e mais – tudo em prol de formar as imagens que vemos em nossos dispositivos.

Ao contrário do LCD, o OLED (organic light-emitting diode) não precisa dessa luz de fundo, pois traz um filme de composto orgânico que emite luz mediante à presença de uma corrente elétrica.

No OLED cada um dos pixels traz iluminação individual, possibilitando um maior contraste; além disso, quando exibindo preto, eles não precisam acender, o que colabora para um menor consumo de bateria – motivo esse que tem atraído cada vez mais fabricantes para esse tipo de tecnologia.

E o microLED?

O microLED funciona de forma similar ao OLED, não necessitando de uma luz de fundo. Ele confia-se em pequenos LEDs compostos por 3 sub-pixels, capazes de emitir sua própria iluminação.

Em outras palavras, ele pode trazer a mesma qualidade de cor do OLED, mas com alguns benefícios a mais. Por não utilizar materiais orgânicos, sua vida útil é bem maior do que a do OLED (que tende a perder a luminosidade com o tempo).

Além disso, esse tipo de painel não é suscetível a burn-in, e pode entregar luminosidade até 30 vezes maior do que temos nas telas dos tops de linha da atualidade.

Porque ainda usamos OLED?

As empresas ainda não pularam de cabeça na tecnologia microLED por um simples motivo: o altíssimo custo. Apesar do painel não ser tão novo quanto parece (já possui mais de 4 anos), ele ainda apresenta um grande desafio em seu processo de produção e fabricação.

Os displays microLED precisam ser montados de forma minuciosa, um sub-pixel por vez; a título de comparação, enquanto uma tela 1080p "convencional" traz cerca de 2.1 milhões de pixels, a microLED equivalente possui três vezes mais do que isso – 6,3 milhões.

A título de informação, em 2014 a Apple comprou a LuxVue, fabricante de displays microLED, e só agora, é que a gigante de Cupertino começou a considerar implementá-los em seus produtos – algo que sequer pode ocorrer esse ano ou no próximo.

Outro motivo pelo qual a Apple despertou tanto interesse pelo microLED tem a ver com suas principais concorrentes: a Samsung e LG. Atualmente, as sul-coreanas são responsáveis por fornecer os painéis LCD e OLED para diversos dispositivos da maçã, incluindo iPhones e Macs.

Investindo em sua própria linha de produção de telas, a empresa de Tim Cook ficaria menos dependente de suas rivais, reduzindo os preços pagos pelo serviço, bem como aumentando sua margem de lucros.

Levando em consideração o altíssimo valor da fabricação dos painéis microLED, possivelmente a maçã deverá estrear a tecnologia no Apple Watch, por causa do tamanho reduzido das telas e menor demanda.

Com o tempo (especialistas estimam um período de 4 a 5 anos), quando tiver habilidade para aumentar a produção em massa e os preços do microLED estiverem menores, eventualmente a tecnologia deverá expandir-se para o resto dos produtos – com sorte, sem impactar tanto no preço final.


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