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Smartphone em alta: americanos atrasam parcela do carro para pagar iPhone

24 de maio de 2018 25

O smartphone já é tão parte de nosso cotidiano que falar sobre o mundo pré-iPhone já soa como uma pessoa de idade avançada lembrando com nostalgia seus tempos de criança. De acordo com analistas do App Annie, até 2022, a base de smartphones ativos no planeta vai ultrapassar os 6 bilhões de unidades, quase um por pessoa.

Nos Estados Unidos, muitos já estão priorizando o smartphone ao carro. De acordo com uma reportagem da Bloomberg, muitos cidadãos americanos estão deixando de pagar a parcela de seus carros para ficar em dia com a conta do celular - o que, em alguns casos, inclui a parcela do aparelho.

A publicação lembra que o smartphone, hoje, é essencial não apenas para se manter em contato com família e amigos, mas também é utilizado para controle financeiro, procurar parceiros e até assistir televisão e ouvir música. Assim, o carro passa a ter menor importância, e há pessoas atrasando a parcela do veículo "e priorizando o pagamento do último iPhone".

Citando o CEO de uma companhia chamada PeerIQ, a reportagem diz o seguinte:

"A prioridade em pagar o telefone celular está acima do que a de empréstimos pessoas e automotivos e similar ou ligeiramente mais baixa que a da hipoteca", disse em entrevista o CEO da PeerIQ, Ram Ahluwalia. "Agora com Lyft e Uber, você tem acesso a transporte pelo celular. O carro não é mais um ativo central. A mudança tecnológica está mudando o comportamento do consumidor".


A ideia de as pessoas não tratarem mais o carro como algo central mas ainda encararem o problema de manter um parcelamento veicular é bastante estranha. Mas é fato que o carro torna-se menos importante, e o smartphone ser prioridade sobre esse tipo de empréstimo faz todo sentido. Afinal, quem tem um smartphone pode se locomover por apps de carona. Ou vai de transporte público.

Talvez a reportagem da Bloomberg e o CEO não tenham compreendido muito bem a transformação na sociedade americana. Ryan Felton, do site Jalopnik, tem uma teoria que parece mais certeira:

Acho que o ponto é válido, mas não porque o carro "não é mais" um ativo central. Milhões de pessoas precisam se locomover para o trabalho e tarefas todos os dias. Em vez de enxergar um sinal de valores recordes para valores de empréstimos e inadimplência maior que 90 dias, a Bloomberg prefere ver como um sinal de oportunidade para investidores considerarem comprar títulos de seguros para contas telefônicas.

Ou seja, não é só que pagar o telefone seja considerado mais importante ou essencial. Há um problema grave na questão toda, que é o aumento do endividamento entre os cidadãos americanos.


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