Segurança 18 Mai
A essa altura do campeonato é quase impossível que exista algum brasileiro que não esteja sentindo reflexos da greve dos caminhoneiros que chega ao seu quinto dia nessa sexta-feira (25).
Os Correios já anunciaram que entregas sofrerão atrasos, e as prateleiras dos supermercados começam a ficar vazias.
Até o MC Donalds está começando a ficar sem pão, mostrando que aos poucos o caos está se instalando.
Mas, uma coisa é certa: milhões ainda precisam se locomover para trabalhar. E com a falta de diesel no transporte público, é razoável imaginar que essas pessoas estão apelando mais do que nunca para carros particulares. Mas como será que Uber, Cabify, 99 e outras estão lidando com a demanda, principalmente quando seus motoristas também depende e muito do combustível que está faltando?
Aparentemente, nenhuma das companhias está passando por sufoco. Um levantamento realizado pelo Mobile Time trouxe o posicionamento de delas, e a 99Taxis, por exemplo, segue com as atividades normais, sem detectar nenhuma alteração para menos ou para mais no número de corridas solicitadas na plataforma.
Já a Cabify precisou alterar a tarifa mínima em determinadas cidades para chegar a um novo cálculo que não prejudicasse os parceiros do seu aplicativo. Vale observar, não estamos falando da tarifa dinâmica, que anda sendo mais observada na plataforma, mas sim o custo mínimo de qualquer corrida solicitada.
A Uber segue o discurso da normalidade, mas claro, dada a demanda por transporte particular nesse momento, tarifas dinâmicas poderão ser observadas com mais frequência.
Boas opções para quem quer economizar o próprio combustível e optar por um carro particular é apostar em serviços onde preços cobrados são fixos e calculados pelo trajeto total. A 99 oferece essa opção através da modalidade táxi do seu app, e no Rio de Janeiro há opção pelo Taxi.Rio.
Para quem precisa se deslocar para outro município ou estado, uma alternativa pode ser a Bla Bla Car: até o momento a plataforma não identificou alterações no uso por conta da paralisação dos caminhoneiros.
Segundo Ricardo Leite, gerente da marca no país, as consequências para a companhia tendem a ser positivas, já que caso a greve se prolongue, mais pessoas acabarão optando por viagens compartilhadas, o que amortece o custo total do combustível, e aumenta o uso do aplicativo, que é referência nesse modelo.
Sim, os caminhoneiros também tem apps para chamarem de seus, e aqui sim a situação não anda nada fácil.
Cargo X, TruckPad e Pra Caminhão são três companhias cujos negócios apostam em uma espécie de Uber para cargas, e com a classe paralisada, é de imaginar que os negócios estejam fracos.
A Cargo X, por exemplo, deixou de realizar 2 mil carregamentos desde segunda-feira (21).
Apesar das dificuldades, as três start-ups acreditam na legitimidade do movimento.
E você? Está acompanhando a greve dos caminhoneiros? Quais reflexos está sentindo onde mora? Compartilhe conosco via comentários!
Atualização em 28/05: retificação da informação sobre o aumento dos preço da Cabify, que ocorre na tarifa mínima e não no cálculo de quilômetro percorrido.
Uber
Desenvolvedor: Uber
Preço: grátis - oferece compras no app
Tamanho: Varia de acordo com dispositivo
99 - Motorista particular e táxi
Desenvolvedor: 99 Tecnologia LTDA.
Preço: grátis
Tamanho: Varia de acordo com a plataforma
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