Economia e mercado 27 Jul
A Positivo tem se mantido presente durante o ano de 2018 no noticiário nacional graças a suas movimentações para trazer novos produtos para o Brasil, como o Quantum You2 e Positivo P70 apresentados na Eletrolar, a parceria com o Google para trazer o Android Go para o país e até com a Huawei, passando a ser sua representante no país.
No entanto, nem tudo são flores na caminhada da paranaense, especializada na fabricação de computadores e celulares. Isso porque ontem, foi divulgado o resultado do segundo trimestre do ano, onde foi apurado um prejuízo líquido de R$ 11,6 milhões, um quadro completamente oposto ao mesmo período do ano passado, que foi encerrado com lucro de R$ 3.3 milhões.
Entre os problemas para que o resultado não fosse o desejado está o aumento de custos de produção (que subiu 19,7%) e o aumento do dólar (que só nos dois primeiros trimestres deste ano acumulou uma alta de 18%).
O resultado só não foi pior para a marca porque no trimestre a empresa teve um aumento de 11,4% na receita, batendo o valor de R$ 485,1 milhões. Também foi positivo a diminuição do valor apurado para o endividamento da empresa, que passou de R$ 239mi para R$ 140mi.
Atualmente, a principal força da empresa está na venda de PCs e notebooks. Nesses ramos, a marca aferiu aumento na quantidade de unidades vendidas se comparado com o segundo trimestre de 2017. Vale lembrar que a Positivo também é responsável pela Vaio em território nacional.
Já no mercado de celulares, onde a Positivo tem investido com certa frequência, o resultado teve seu ônus e bônus. Enquanto na área de smartphones, que conta com as marcas Quantum e Positivo, encolheram 18,3% ao ano; a área de feature phones aumentou 35%.
Outro ponto que não surpreende foi a forte queda de 60% em tablets, registrando um total de 1,7 mil unidades vendidas.
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