Economia e mercado 20 Ago
A participação de mercado de smartphones da Samsung na China caiu abaixo de 1% nos últimos trimestres. A empresa está lutando com as marcas regionais que visam oferecer um grande custo-benefício, operando com margens bem baixas. Prometeu brigando no maior mercado de aparelhos do mundo, mas não conseguiu obter resultados efetivos até o momento.
Ainda assim, porém, ela tem se saído bem em outras áreas por lá, fazendo com que a China se tornasse o maior mercado da Samsung Electronics no primeiro semestre de 2018.
Dados vindos do Korea Herald mostram que das vendas de quase 74 bilhões de dólares (293.632 bilhões de reais) registrados pela Samsung Electronics, aproximadamente 32.7% da receita veio do mercado chinês, fazendo-o ocupar o primeiro lugar. A contribuição dos Estados Unidos para as vendas globais da marca foi de 26%, abaixo dos 31.8% registrados, por exemplo, no ano de 2016.
Os números por lá começaram a crescer em 2013, quando estava em 18.5%, indo para 20.6% em 2014 e para 28.3% em 2017. E essa melhora no desempenho da empresa se deve por conta do negócio no mercado de semicondutores. A demanda alta por chips de grandes nomes da tecnologia ajudou a sul-coreana a atrair o comércio para si. Além disso, as medidas protecionistas do EUA atrapalharam a marca por lá.
Atualmente, as maiores concorrências da Samsung são Apple, que hoje está no terceiro lugar no mercado de smartphones, e Huawei, que ocupa o segundo e planeja passar a própria sul-coreana até o final de 2019. Ainda assim, o fato de também serem clientes de algumas divisões da Samsung Electronics mostra a natureza complexa e altamente diversificada das operações de negócio e comércio da empresa.
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