Curiosidade 06 Mai
Depois da invenção da Uber com seus carros particulares, diversas outras start-ups foram atrás para entrar nesse mercado.
Posteriormente começamos a ver soluções ainda mais alternativas, com o empréstimo de bicicletas pela Tembici e Itaú. Até um modelo dockless - podendo deixá-la em qualquer ponto da cidade - chegamos a ver pela Yellow. Mas uma outra novidade vem agitando a capital de Sâo Paulo.
Isso porque por lá três start-ups estão testando um novo modelo de mobilidade urbana, com patinetes elétricos. Ride, Scoo e a própria Yellow estão, aos poucos, vendo a viabilidade do novo serviço no Brasil através de programas pilotos na terra da bolacha.
A Yellow, por exemplo, está com um grupo de testadores, que são funcionários de um prédio empresarial na Avenida Paulista. Já a Ride e a Scoo estão liberando seus serviços para qualquer usuário, mas também têm seus veículos concentrados na mesma região da cidade.
A principal questão que as empresas querem ver respondida nesse primeiro momento é a viabilidade do modelo de negócios dockless, ou seja, com os usuários contando com a praticidade de deixarem os patinetes em qualquer lugar, como hoje ocorre com as bicicletas de uma delas.
O pé atrás com esse modelo pode se originar no recente episódio do lançamento do primeiro serviço do gênero no começo de agosto. Até agora, diversas unidades foram vandalizadas e tiveram peças furtadas. Porém, segundo a Yellow, o número de bicicletas inutilizadas está abaixo do esperado.
Outro desafio do modelo dockless para patinetes elétricos é referente à recarga das baterias.
Esse certamente é um passo mais burocrático que simplesmente emprestar bicicletas, e irá requerer uma boa capacidade administrativa das companhias para não mancharem suas imagens com usuários que queiram usá-las, mas não que não conseguirem encontrar uma unidade recarregada.
Nos próximos meses mais novidades deverão ser dadas nesse sentido. Aliás, a Uber está de olho aberto para esse movimento de mobilidade urbana inteligente, e por isso recentemente adquiriu um pequeno negócio do mesmo ramo.
E você, o que acha dessas alternativas? Acredita que essas empresas conseguirão se sustentar com o modelo dockless e que os episódios de vandalismo serão reduzidos? Conte para a gente nos comentários!
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