30 Setembro 2019
O mercado de criptomoedas 'viralizou' e ganhou valor depressa indo dos trinta centavos de dólar em 2011, até aproximadamente os U$20 mil dólares na virada do ano de 2017 para 2018, e o mercado inteiro alcançou a marca de U$819 bilhões em janeiro desse ano. Desde então, porém, as criptomoedas estiveram em queda, com todas juntas totalizando a marca dos U$139,7 bilhões, uma perda de 83% do seu valor. A Bitcoin, principal representante do mercado caiu em 75% desde o seu pico, custa, em novembro, U$4270.
A McDonald's, segunda maior cadeia de restaurante fast-food do mundo e a maior de hambúrguer, agora está mais valorizada que o mercado inteiro, embora não por uma margem muito relevante. A rede internacional tem o valor de mercado de U$140 bilhões.
Com 700 mil sites sendo afetados por um golpe, pode-se supor que a demonstração de insegurança incentivou os valores a continuar em queda, que já estava em queda após o pico.
Apesar dessa comparação ter tom humorístico, ela serve para evidenciar a discrepância entre a utilidade tangível e a viralização. As criptomoedas ficaram nos holofotes após o seu uso crescente e o valor sendo acumulado nos últimos anos, mas mesmo após um enorme investimento feito por empresas e indivíduos, o mercado se viu sem saber o que fazer. Com os bitcoins e similares sendo majoritariamente comprados para serem revendidos, mas sem finalidade real.