Segurança 20 Nov
Todo mundo que possui um iPhone, iPad ou iPod Touch só tem um lugar para baixar seus apps e jogos: a App Store.
Por causa disso, em sua terra natal, nos EUA, a gigante de Cupertino está sendo processada por alguns usuários, sob alegação de monopólio sobre os preços.
Alguns clientes acreditam que a maçã pode estar se aproveitando de seu único canal de acesso a apps e cobrando mais do que o deveria (diga-se de passagem, há pouco os preços foram aumentados aqui no Brasil), vendo que até o momento, não existe competitividade na plataforma para esse segmento.
Com preços iniciando em US$0,99, por cada aplicativo vendido a Apple abocanha uma comissão de 30% – apesar desse parecer ser um valor baixo, só em 2017, mais de US$11 bilhões entraram para os cofres da empresa de Tim Cook através da App Store.
Desenvolvedores de software acreditam que o fato de apps só poderem ser baixados de um local configura um monopólio ilegal, dando margem para que a Apple cobre o que deseja pelos apps.
Em sua defesa, a firma justifica que apenas utiliza a App Store como um canal para vendas de apps, mas a pergunta que não quer calar é: no caso de cobranças abusivas, quem escolhe o preço do app, a Apple ou o desenvolvedor?
De acordo com David Frederick, o advogado representando o grupo:
A Apple intencionalmente fecha o sistema para impedir a competição. Isso permite que a App Store possa cobrar preços mais altos do que, por exemplo, se houvesse um mercado competitivo.
Uma coisa é certa, se em junho (data em que sai a sentença) a Apple for condenada a pagar os danos, é possível que em um futuro não muito distante a App Store ganhe concorrentes na plataforma.
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