Economia e mercado 10 Dez
Em junho a Huawei declarou que voltaria ao Brasil, via parceria com a Positivo. A empresa brasileira de tecnologia estava ansiosa pela colaboração, já que fechou o segundo trimestre do ano no prejuízo e no terceiro teve lucro ínfimo. Mas o acordo parece ter sido encerrado antes mesmo de sua realização, pelo menos segundo informações do jornal Valor Econômico.
O "mercado paralelo" vende alguns aparelhos da Huawei desde agosto, quando a Positivo ainda não havia dado nenhum passo em conjunto com a gigante chinesa. A gigante chinesa estaria, então, procurando uma "empresa especializada na fabricação por encomenda", como a Foxconn, que tem uma sede e uma fábrica no estado de São Paulo.
O plano era que a Positivo se responsabilizasse pela importação, distribuição e produção dos aparelhos da Huawei em solo brasileiro, com o primeiro modelo a fazer parte do esquema sendo o P20 Pro.
Esperava-se que, com a parceria, a Huawei conquistasse 1% da quota de mercado brasileiro em seu primeiro ano de vendas, isso com uma empresa brasileira a colaborar e a fama global que a chinesa conquistou.
Agora, no entanto, não se sabe se haverá mudança nos planos de quais aparelhos virão em qual ordem ou qual seria a meta da Huawei, já que é sempre difícil conseguir espaço num mercado novo, ainda mais um dominado pela Motorola, LG e, principalmente, Samsung.
Ainda não se sabe o que pode ter ocasionado a suposta quebra no acordo. Possivelmente a viabilidade dos preços ou o atraso do começo das operações da parceria entre as duas empresas. A brasileiro não comentou o caso com o Valor Econômico e a Huawei, por sua vez, disse que não havia novidades a serem compartilhadas.
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