Sabemos que o mercado de smartphones está em declínio, e em um dos principais mercados globais, a China, nem mesmo gigantes da indústria como, por exemplo, a Apple e Samsung, conseguem ultrapassar a popularidade das marcas locais.

De acordo com números recentes divulgados pela Canalys, na terra da Xiaomi, Vivo, Huawei e muitas outras, no terceiro trimestre de 2018 mais de 100 mil aparelhos foram vendidos – dos quais a Apple contabilizou míseros 9% e a Samsung apenas 1% (informações divulgadas pela Counterpoint Research).

Com esses números, a gigante sul-coreana viu-se obrigada a fechar uma das duas fábricas que possui na China, no caso, a que estava localizada em Tianjin – a décima primeira cidade mais populosa do mundo.

Com mais de 2600 empregados (alguns dos quais serão transferidos para a outra fábrica) a Sammy terá que compensá-los pela demissão repentina, afinal de contas, a estrutura deve ser desligada dentro de algumas semanas.

A fábrica em questão era usada para produzir cerca de 36 milhões de smartphones por ano – a outra, localizada em Huizhou, fica responsável por 72 milhões de unidades.

Antes de chegarmos a decisões precipitadas, isso não necessariamente significa que a Samsung vai perder o trono no mercado global de dispositivos móveis – se bem que isso pode já está acontecendo.

Mas o cenário deve piorar caso a marca continue perdendo mercado para concorrentes chinesas como, por exemplo, a Huawei, Xiaomi e várias outras, que cada vez mais oferecem modelos com melhor custo-benefício.

Apesar dos esforços da Samsung para manter a fábrica em funcionamento, a marca teve que tomar a difícil decisão de fechá-la. No entanto, em várias outras partes do mundo onde a mão de obra é barata como, por exemplo, no Vietnã e Índia, ela continua em operação.

De acordo com a mídia sul-coreana revelou a Samsung se negou a comentar sobre o caso.