A IDC divulgou nesta quinta-feira (13) as suas previsões para a área de tecnologia na América Latina, para os próximos anos. No caso do Brasil, as expectativas são de crescimento em todas as inovações, com um gasto no segmento de aproximadamente US$ 53 bilhões – um aumento de 7,4% em relação a este ano.

A maior perspectiva de alta é no segmento das realidades aumentada (AR) e virtual (VR), com 45% de ascensão. De acordo com a empresa, a tendência é que a AR tenha uma ascensão maior que a VR, devido à implantação em soluções B2B (Business to Business), além dos tradicionais jogos. Confira os números:

O instituto também destacou o Brasil com grande perspectiva de crescimento em inteligência artificial (41%), Internet das Coisas (26%) e ferramentas em nuvem (24%). Nestes dois últimos itens, Chile, Colômbia e México também tendem a se destacar.

No mercado nacional, a IDC ainda destacou haver 62 mil startups registradas em 2018 no país e os avanços em segurança, tanto com o uso de blockchain para identificação de rosto durante viagens quanto na nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para a empresa, se há um ganho no Brasil, consequentemente isso se reflete na América Latina.

Sobre a chegada do 5G no território, a companhia declarou que a tecnologia não deverá ficar disponível nos países correspondentes ao bloco antes do período compreendido entre 2020 e 2021.

Na visão do instituto, ainda há espaço para o desenvolvimento do 4G na região até a data. Contudo, ressaltou que os equipamentos compatíveis com a rede de quinta geração já chegarão no próximo ano.

Uma das principais previsões da empresa aborda o desenvolvimento de aplicativos na região. Segundo a IDC, até 2020, 60% de todos os novos aplicativos na América Latina contarão com arquiteturas de microsserviços as quais melhoram a capacidade de projetar, depurar, atualizar e alavancar códigos de terceiros.

Além disso, é esperado que 25% de todos os aplicativos de produção serão nativos na nuvem. A organização entende que os apps fora do ambiente cloud serão incapazes de competir no mercado.

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