09 Janeiro 2019
Nós anos recentes a Huawei teve um crescimento fenomenal, se estabilizando como a segunda maior quota de mercado, atrás apenas da Samsung. Isso, porém, não impediu que sua empresa tivesse repercussão negativa, com a filha do fundador e ex-diretora financeira sendo presa no Canadá. Nem mesmo o sucesso da família do P20 foi capaz de salvar o ano, mas talvez um centro de pesquisa secreto da gigante chinesa seja capaz disso.
"Casa Branca" é, ironicamente, o nome do laboratório em Shenzhen, na China. O nome é uma alusão direta aos Estados Unidos, provavelmente a principal pedra no caminho da Huawei. Lá, diversos engenheiros trabalham nos instrumentos que são o futuro da indústria, de acordo com a empresa: Inteligência Artificial, Computação em Nuvem, e em novas séries de chips para reduzir a dependência do mercado estadunidense.
Até o governo conterrânea também está pressionando a Huawei, mas para achar e criar novas soluções. Dentro do laboratório há um quarto separado só para os possíveis usos de suas tecnologias futuras e atuais.
A gigante chinesa já vende componentes para serviços de Nuvem e IoT (internet das coisas), gerando uma receita de cerca de U$ 10 bilhões no ano de 2018. A empresa espera que esse valor torne-se ainda maior nos anos consecutivos.
Apesar de diversas empresas confiarem e realizarem parcerias com a Huawei, como no caso dos contratos de 5G, mais e mais governos levantam suas sobrancelhas para a segurança. A empresa precisa descobrir um jeito de limpar sua imagem, se não quiser arriscar perder clientela.
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