Economia e mercado 28 Jan
Diversas consultorias analisam o mercado de smartphones trazendo o resultado de vendas, com diversos recortes. Depois da Strategy Analytics, da Counterpoint Research e da International Data Corporation divulgarem seus resultados, foi a vez da Kantar Worldpanel mostrar seu relatório dos últimos três meses de 2018.
A consultoria, que se descreve como "especialista global em comportamento de compradores", mostra insights interessantes sobre o mercado de smartphones em regiões como Europa Ocidental, a área urbana da China e os EUA.
E o relatório traz boas notícias para a Huawei. Nem mesmo as suspeitas de espionagem, a prisão da filha do fundador e o banimento em diversos países conteve as vendas da empresa. A Huawei prosperou no Velho Continente, com resultados excelentes, e o mesmo vale para a Xiaomi. As duas empresas mantiveram números sólidos fora do mercado chinês, com alto desempenho em países como Espanha, Itália e França. A Xiaomi foi a quarta mais vendida no mercado europeu.
A Samsung contribuiu para um número alto: o Android foi responsável por por mais de 75% das vendas de smartphones no quarto trimestre de 2018 nos cinco maiores mercados europeus, deixando uma fatia cada vez menor do bolo para iOS.
Isso não quer dizer que o período tenha sido ruim para a Apple. Sua participação de mercado teve ligeiro aumento nos EUA, onde o iPhone XS Max, o iPhone XR e o iPhone X foram os dispositivos mais populares nas prateleiras norte-americanas, de acordo com a pesquisa da Kantar.
A informação contradiz as conclusões da pesquisa CIRP, divulgada na semana passada, que coloca o flagship colorido da Apple em primeiro lugar entre os dispositivos iOS no trimestre. De qualquer forma, a Apple teve um sólido período de três meses nos Estados Unidos, embora o Android ainda fosse a plataforma de software mais proeminente do país.
Apesar da guerra comercial entre EUA e China, o iPhone XS Max teve um bom desempenho no país asiáticos, ficando em quarto lugar no ranking de vendas, que é liderado pelo Honor 8X. Contudo, a presença no mercado chinês ainda é o grande desafio da Apple.
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