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Virou lei! Nova Iorque considera ilegal venda de curtidas e seguidores em redes sociais

10 de fevereiro de 2019 4

"Eu quero ter um milhão de amigos, e bem mais forte poder cantar". Os versos escritos em 1974 por Roberto Carlos na música 'Eu Quero Apenas' são bem reais nos dias de hoje, graças às redes sociais. Porém, o engajamento fácil nas plataformas gerou polêmica.

Isso porque a Procuradoria Geral de Nova Iorque, Letitia James, anunciou na última semana um acordo com a Devumi, empresa que se viu embaraçada após o jornal New York Times divulgar as vendas de milhões de likes, retweets e seguidores falsos nas redes sociais.

Presentes em redes como Twitter, YouTube, LinkedIn, SoundCloud e Pinterest, os bots ficaram sem controle. De acordo com o gabinete da Procuradoria, contas falsas roubaram fotos de pessoas reais nas mídias sociais. A Devumi vendeu engajamento para celebridades, músicos e atletas, dando mais relevância para posts e opiniões de influenciadores.

É a primeira vez que uma agência de segurança pública dos EUA afirma que a venda de engajamento e roubo de identidades nas redes sociais é ilegal. A empresa não comentou as acusações.


Um porta-voz do Twitter disse que as táticas utilizadas pela Devumi são ilegais e violam as políticas da plataforma e considerou-as inaceitáveis. O tweet foi publicado quando a reportagem revelou o esquema da companhia.

A existência de contas falsas não são apenas um problema da lei, mas também um desafio para as principais redes sociais, como Facebook e Instagram. Em conferência realizada pela rede de Mark Zuckerberg, o Facebook divulgou que contas falsas podem representar 5% de sua base de usuários ativos, ou seja, 116 milhões de contas. E elas podem espalhar fake news e caos público.

O Messenger e o Facebook já anunciaram ações para limitar a atuação de contas falsas. O mensageiro nativo da rede social testou recurso que sinaliza mensagens enviadas por fakes, e a rede já excluiu mais de 500 milhões de contas no ano passado.

O falso engajamento também é utilizado para inflacionar a influência online dos clientes da Devumi, conforme mostrou a investigação de Letitia. Alguns clientes acreditavam estar pagando por seguidores reais, já que a empresa vendeu cerca de 250 mil engajamentos entre 2015 e 2017. Os lucros no período foram de US$ 15 milhões.

Um pacote de 500.000 seguidores no Twitter custava US$ 3.997 (R$ 14.570, em conversão direta). Likes e retweets eram vendidos em pacotes de até US$ 228 por ano. A empresa encerrou as operações em setembro de 2018. Com o acordo, a Devumi não pode mais repetir a prática, além de ter qeu pagar US$ 50.000 a Nova York pelos custos e taxas envolvidos na investigação da Procuradoria Geral.


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