Economia e mercado 07 Fev
Três funcionários dos Correios foram presos na cidade de Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR), suspeitos de desviar encomendas internacionais. A prisão aconteceu no Centro Internacional de Curitiba (Ceint) dos Correios, durante o expediente.
Sobre as autuações, dois eram funcionários efetivos da empresa e um deles era terceirizado. Os policiais responsáveis pelas prisões também cumpriram quatro mandados de busca e apreensão. A PF não descarta outras prisões com a continuidade da investigação.
Segundo a Polícia Federal, seis pessoas são investigadas pelo esquema. Essas outras três prisões chegaram a ser pedidas, mas não tiveram autorização por motivos não informados. Os suspeitos trabalhavam na triagem dos objetos internacionais, agindo, de acordo com a Polícia Federal, de forma dissimulada para romper as encomendas internacionais para roubar seus conteúdos.
Eles atuavam de forma constante e ficavam com os objetos, que variavam de cédulas de dinheiro a até mesmo drogas sintéticas que eram ilegalmente enviadas para o Brasil. Neste caso, o líder do grupo cheirava os envelopes para detectar a presença dos entorpecentes.
As penas podem ser duras, já que os presos podem r indiciados pelos crimes de associação criminosa e peculato, além de tráfico de drogas internacional, contrabando e outros crimes.
Os Correios anunciaram recentemente um serviço em parceria com a Visa para criar uma nova plataforma a fim de facilitar as importações: o Compra Fora. O serviço disponibiliza um endereço nos Estados Unidos a qualquer residente no Brasil para receber mercadorias compradas em lojas virtuais americanas, as quais não vendem ou não enviam ao país. A estatal prometeu agilidade no serviço e deseja armazém aduaneiro no futuro. O serviço ainda engatinha quando comparado a concorrentes.
Em nota enviada ao portal G1 Paraná, os Correios disseram que acionaram a Polícia Federal assim que detectaram a atividade suspeita dos empregados. No caso dos terceirizados, eles serão desligados. Já os efetivos da empresa serão "submetidos a processos administrativos disciplinares, que podem culminar em demissão".
Ressaltou ainda que "a conduta dos detidos não condiz com as normas da instituição e não reflete o comportamento do seu quadro de pessoal".
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