Apple 19 Out
Dias depois de perder uma de suas batalhas judiciais contra a Qualcomm e de ser declarada culpada em um caso de infração de patentes, a Apple vai mais uma vez aos tribunais norteamericanos.
Quem processa a Apple desta vez é a Maxell, fabricante de eletrônicos e de outras soluções de armazenamento. A empresa acusa a maçã de violar dez patentes de sua propriedade e, como ressarcimento, pede pagamento não definidos de danos e liminares preventivas e permanentes que impeçam a companhia fundada por Steve Jobs de utilizar as soluções.
As patentes envolvem design de câmera, transferência de arquivos sem fio, controle de energia e desbloqueio de um dispositivo com outro. Outras três envolvem tecnologia relacionadas a navegação, presentes no Buscar Meus amigos e nos Mapas da Apple. Algumas dessas patentes que a Maxell acusa a Apple de violar foram herdadas da Hitachi, icônica empresa de eletrônicos absorvida pela Maxell.
Vale destacar que, diferente de outras patent trolls - a Apple já processou uma delas - que têm por hábito entrar na Justiça contra gigantes de tecnologia, como a Samsung, para ganhar dinheiro, a Maxell é uma empresa grande e consolidada. A Apple já se viu às voltas com diversas acusações anteriores, já pagou multas milionárias e terá trabalho se não quiser entrar com acordo.
Na carta de acusação, a Maxell cita uma série de produtos e serviços da Apple que são frutos de patentes violadas. Entre eles, iPads, iPhones, Macs, iCloud, FaceTime e iTunes.
De acordo com a reclamante, que entrou com o processo, a Apple sabe das patentes desde junho de 2013 e os advogados de Cupertino se reuniram com a equipe da empresa para discutir possíveis colaborações, o que nunca aconteceu.
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