A Positivo Tecnologia levará a escolas ribeirinhas e rurais, além de presídios do Amazonas, uma solução educacional, integrada por hardware e software, que permitirá que estudantes e detentos do estado aprendam Língua Portuguesa e Matemática em ambientes com pouco ou nenhum acesso à Internet. Recentemente, a empresa assinou termo de parceria com Israel para colaboração em projetos de tecnologia educacional.

Para isso, a empresa assinou um termo de colaboração técnica com a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (SEDUC) e Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O contrato foi firmado na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), em solenidade que contou com o governador Wilson Miranda Lima.

Desenvolver uma plataforma adaptativa offline, integrada por conteúdos multimídia - vídeos, videoaulas, atividades interativas, jogos e textos - será a primeira etapa do projeto. Além disso, a empresa também irá mapear e selecionar as instituições que serão contempladas com a solução. A previsão é de que essas estejam funcionando no início do próximo ano letivo, em 2020.

A Positivo arca com os custos de desenvolvimento das soluções educacionais e o suporte pedagógico. As autarquias amazonenses indicarão as instituições que receberão a solução, além de acompanhar todas as etapas e avaliar os resultados do projeto.

Ainda sobre avaliação, os impactos da utilização da tecnologia educacional na aprendizagem será acompanhado e aferido durante todo o projeto. A ideia é de que a ação impacte o suficiente para elevar a nota do Amazonas no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), assim como os resultados obtidos por meio do Sistema de Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas (SADEAM).

De acordo com o Censo Escolar/INEP 2018, apenas 48% das escolas do Amazonas têm banda larga, não necessariamente para uso dos alunos. No caso das escolas ribeirinhas, as atividades estão inseridas no planejamento pedagógico já existente, com os conteúdos da plataforma relacionados ao currículo do Ensino Fundamental. Já para o sistema carcerário, a solução deve ajudar detentos a recuperar conteúdos fundamentais para a formação cidadã que os auxilie na reinserção social.