Economia e mercado 15 Jul
O Telegram tem sua criptomoeda pronta para ser oficialmente lançada. O Gram terá suas primeiras quantidades de dinheiro liberadas até 31 de outubro. Mas não é apenas por eficiência dos criadores da plataforma, mas também por pressão dos investidores.
Se não cumprir o prazo de liberar sua criptomoeda, o Telegram será obrigado a desembolsar cerca de US$ 1,7 bilhão arrecadado para criar sua moeda virtual. Analistas ouvidos pelo The New York Times, contudo, são céticos em relação à capacidade de concluir o produto em conformidade com a lei dentro do prazo estipulado.
A criptomoeda teve financiamento feito em duas rodadas no início do ano passado, com a participação de nomes importantes do Vale do Silício, que totalizou 175 investidores. A Oferta Inicial de Moedas (ICO, na sigla em inglês), de US$ 1,7 bilhão, teria sido a maior registrada até o momento.
A moeda é baseada na tecnologia própria TON (Telegram Open Network). A expectativa é que o Telegram integre uma carteira digital para a Gram em seus clientes oficiais de mensagens, com número estimado entre 200 e 300 milhões de usuários.
Compra e venda no ambiente do Telegram terá a moeda própria como base mas, até o momento, há poucos detalhes disponíveis sobre o funcionamento da Gram.
O Facebook, proprietário do WhatsApp, confirmou em junho o lançamento de sua criptomoeda, a Libra. Especulada há bastante tempo, deve chegar aos usuários em 2020 e terá como diferencial a indexação em moedas já existentes, como Dólar, Iene e Euro, com a possibilidade de ser utilizada em apps como Messenger, WhatsApp e um independente, democratizando o uso da moeda. Ela será liberada somente quando obtiver as aprovações dos EUA.
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