Tech 27 Set
Buscando recuperação após forte queda nas vendas de displays LCD, a Samsung Display Co. (filial da gigante coreana responsável por produzir painéis LCD e OLED) estaria pronta para investir 13 trilhões de won – cerca de 45 bilhões de reais – para converter suas linhas de produção de LCD em QD OLED. Esse seria o maior investimento único já visto no mercado de displays domésticos.
Segundo informações relatadas pelo site internacional Business Korea, o anúncio do investimento seria feito no próximo mês durante a Samsung Display Complex, marcada para acontecer na cidade de Tangjeong, Coreia do Sul. O evento deve reunir autoridades do governo central sul-coreano, assim como entidades locais.
O novo investimento deve focar, principalmente, em modificar as linhas de produção localizadas na cidade da província de Chungcheong-do de LCD para dot-OLED. Isso, pois com o excesso de oferta causado por fabricantes chinesas, o preço de comercialização de displays LCD despencou, e com a forte concorrência das empresas do país de bandeira vermelha, a Samsung acabou perdendo a sua liderança nesse tipo de produção.
Com isso, a sul-coreana estaria interessada em voltar ao topo da cadeia do ramo, mas investindo na produção em massa de tecnologia de última geração, incluindo o QD OLED. Com isso, os números de produção dos painéis LCD de oitava geração da companhia cairiam de 360.000 unidades para apenas 160.000, sendo a única linha restante – caso o investimento seja confirmado – localizada em Suzhou, na China.
Caso o investimento seja real, saindo do campo dos rumores, a expectativa é que a conversão dure cerca de 3 anos, com planos de produção em massa do novo tipo de painel marcados para 2022. Em comunicado oficial, a Samsung Display afirmou: “Temos estudado continuamente uma mudança para o QD OLED. Mas nenhum plano de investimento foi confirmado ainda”.
Com isso, só nos resta esperar. De qualquer forma, a expectativa é que os televisores da marca com a nova tecnologia comecem a inundar o mercado já a partir do próximo ano, com o barateamento da produção, seguindo a análise de mercado do ano passado feita pela Display Supply Chain (DSCC).
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