Economia e mercado 19 Out
Apesar de China e Estados Unidos estarem perto de um acordo comercial, o fundador da Huawei acredita que o governo Trump não baixará a guarda. Em uma entrevista recente, Ren Zhengfei disse que não espera que a chinesa seja retirada da temida "lista negra" do comércio dos EUA.
Acho que os EUA não removerão a Huawei da lista de entidades em breve. No entanto, estamos otimistas e abertos a qualquer tipo de discussão.
Para o executivo, o embargo comercial dos EUA deve permanecer por muito mais tempo. Por isso, o melhor para a empresa é agir para conseguir se tornar independente de qualquer tecnologia do país. No entanto, isso não inclui o Android.
O Harmony OS não tem nenhum problema de capacidade, mas definitivamente não substituirá o Android. Por isso, nós [Huawei] vamos continuar apoiando o desenvolvimento do Android.
Por isso, rumores indicam que a empresa estuda lançar o P40 com opção dual boot entre Android e Harmony OS. Ren Zhengfei também comentou que, apesar dos EUA ainda manter a empresa na lista negra, o impacto dessa ação está diminuindo.
Em meados de junho, a previsão era de uma perda de receitas na casa dos US$ 20 a US$ 30 bilhões. Agora, esse número foi reduzido para apenas US$ 10 bilhões. Além disso, esse embargo comercial também não impediu o crescimento de 26% da chinesa no mercado de smartphones, chegando ao embarque de 185 milhões de unidades.
Em outra frente, algumas empresas dos EUA ensaiam o retorno para a mesa de negociações. Isso porque o embargo comercial é prejudicial para os dois lados, uma vez que, ao mesmo tempo em que prejudica a Huawei, a ação afeta negativamente as receitas de fornecedoras estadunidenses.
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